dezembro 31, 2010

Retrospectiva 2010

Bom, vamos lá.
Porque foi um ano louco e muitas coisas aconteceram.

Estive em lugares que sempre quis conhecer mas não imaginava que poderia ser possível: Atlanta, Orlando, o castelo da Cinderela, Los Angeles, o Grand Canyon, San Diego, Las Vegas, Washington DC, Boston, Atlantic City, a casa de Margaret Mitchell... sobrevoei o Grand Canyon e posso dizer que é uma das visões mais lindas que já tive.

Tive mais horas de vôo do que em todos meus anos anteriores. Aliás, atravessei de norte a sul os Estados Unidos sozinha.

Fiz de New York o pátio de minha casa. Percorri, explorei, descobri... e continuo descobrindo, a cada vez que vou. Sempre há coisas novas para se ver. Foi Brooklyn Bridge umas três vezes, Metropolitan Museum e Natural History Museum duas vezes cada, Madame Tussaud, Estátua da Liberdade, Coney Island, Central Park inúúúmeras vezes, Quinta Avenida, Times Square, Píer 17, Rockefeller Center, nossa, tantos lugares... com certeza me fugiram alguns.

Vivi o ciclo das quatro estações, que é bonito demais. Passei calor, passei frio, fui quase sepultada em folhas de árvores que caem sem fim, mas adorei cada minuto.

Fiz amigos. Alguns. Eu diria, poucos, porém bons. Prefiro assim.

Fiz compras muito legais. Estando no país do consumo, é impossível não comparar os preços das coisas e a facilidade de compra.

Cresci, amadureci, em muitos aspectos. Tive conflitos internos e externos, como todo mundo, mas saí deles com mais força, graças a Deus.

Tive grandes provas da misericórdia Divina e hoje digo com a boca mais cheia do que ano passado: peça, confie, espere em Deus. Porque sim, sempre vem.

Depois de um grande susto, minha irmã com um pico de pressão medonho e um garotinho de 1 kilo e meio nascido às 33 semanas que provou ser um vencedor desde o primeiro momento de vida exterior, tive a satisfação de carregar meu pequeno sobrinho, já com 5 meses, trocar fraldinhas e vê-lo me encarar e sorrir. E ainda com cheirinho de neném! Ohnnn.

A delícia de rever todo mundo depois de mais de um ano, e principalmente minha irmã caçula, que quase nem reconheci de tão alta, linda e esperta que está. A webcam só dá uma vaga ideia de como as crianças crescem!

Aprendi a: andar na neve, comprar sutiã americano, manter uma conversa em inglês, administrar dinheiro, andar em aeroporto, rodoviária e metrô de NY (que é diferente e muito mais complicado e sujo do que qualquer outro metrô que eu tenha conhecido), passear sozinha, comprar pela internet, isolar uma casa do frio e do calor, escavar uma abóbora de Halloween, preparar uma ceia de Thanksgiving, pedir um Starbucks propriamente, estudar em inglês, pensar rápido, ligar aquecedor, viver sem televisão (essa foi boa, vai), alimentar, divertir e cuidar de um bebê, aceitar, emagrecer, dialogar.

Aperfeiçoei as artes de: cozinhar, organizar, fazer malas (muito útil), fingir que sei perfeitamente o que estou fazendo ou o que está acontecendo (hohoho), fotografar, rir de piadas sem graça, fazer mil coisas ao mesmo tempo, pintar e cortar meu próprio cabelo (a lôca) e algumas coisinhas mais que não me ocorrem agora.

Tive meu primeiro aniversário longe de casa e no verão, e não fiz lá muita questão de comemorar. Mais foi interessante por ser no verão.

Comprei meu primeiro computador. Logo um macbook branquinho lindão.

Vi esquilo, chipmunk, coelho, gambá preto e branco e fedido como o verdadeiro gambá deve ser, castor, raposa, e variedades de pássaros. Ah, no zoológico? Nããão! No jardim das casas. Caminhando por aí e convivendo com as pessoas.

Ah, e quantas coisas mais! Nem sei dizer.
Mas fica assim, a minha retrospectiva.

E que venha 2011!
Uhu!!!

dezembro 30, 2010

No Brasil

Tempo intenso, com aquela 'coisa' de querer fazer tudo ao mesmo tempo e agora, combinar tempo de tudo, de ver as pessoas, de passar o maior tempo possível com meus queridos e carregar irmãzinha e sobrinho no colo a maior quantidade de tempo possível.

E agora só tem mais o dia de Ano Velho, a festa de passagem do ano e um pouquititinho de ano novo.

Dia primeiro à tardezinha já estou embarcando de volta.

Peço desculpas às pessoas que disse que ia fazer um tempinho para encontrar e no fim não pude. Aqui do blog, Thaisinha, mil desculpas porque não deu desta vez. Prometo que quando voltar em novembro, definitivamente, vamos marcar alguma coisa.

Hoje já comecei a fazer minha mala, coisa que me dá a maior preguiça, mas tem que fazer. Agora assisto à retrospectiva da Globo e vejo todas as coisas que não vi durante o ano. Muitas delas, preferiria nem ter visto mesmo.

Aumentei 1,2 kg em 2 semanas. Coisa que demorei uns 2 meses para perder. Mas também, confesso que despiroquei aqui. Foi noite de Natal, pizzaria, jantares diversos, guloseimas mil. Huhauahuaha. No que eu botar o pé no avião, a mamata acabou e a dieta recomeçou. Definitivamente.

Ah e muito, mas muito irritada porque a maldita nossa de cada mês, aquela safada, veio antes do tempo ao invés de esperar até dia 3, como estava planejado.
E eu nem trouxe meu mooncup.
Ódio.
Mas enfim.
Nóis vive.

E é isso aí.

dezembro 22, 2010

Férias

Tô aqui.

Foi uma odisséia chegar aqui, com direito a 4 atendentes em pontos diferentes da minha "caminhada" dizendo que minha mala não podia ser carry-on. Mas consegui, e sem precisar pagar excesso.
Já digitei a estória toda no iPod, assim que tiver paciência passo para cá.

O visto: apesar da chatice da fila eterna e da chuvinha em SP (e o povo usando blusa de lã de gola alta e/ou casaco de lã em São Paulo porque estava "friozinho". Detalhe: 20 graus!) foi facinho. Perguntas simples, simpatia de atendente, tudo beleza. Até a taxa de reciprocidade que foi extinta, ou seja que economizei 40 doletinhas. Mais pasto pro meu burro. Agora é só esperar o passaporte com o novo visto chegar.

Já abracei muitas pessoas queridas, carreguei irmã e sobrinho no colo, troquei fralda, fui à praia, conheci a casa da minha irmã, andei de moto com meu irmão, ri horrores com minhas amigas. Demais!

Está sendo bem legal, mas estou já com saudades do meu cantinho sossegado em Larchmont. Hahahaha.
Estou aproveitando, adorando poder estar aqui, mas estou feliz de ter mais uma chance nos EUA. :D

Thaisinha: semana que vem você vai ter um tempinho? Podemos nos encontrar.

E é isso povo.
Inté.

dezembro 13, 2010

2 dias

É isso que falta para eu embarcar para minhas férias na minha própria cidade.
Hahaahahaha.

Daqui a 48 horas vou estar em Washington DC esperando meu aviãozinho pro Brasa, se Deus quiser e o vôo não atrasar! Vamos torcer por mim? Agradeço a todos. :)

E daqui a 4 dias vou estar em Floripa abraçando todo mundo.

Surreal.

Hoje fechei a segunda mala. Foi difícil. E depois abri de novo para que meu host pudesse arrumar o zíper que foi quebrado pelo pessoal sem vergonha da alfândega quando eu vim. E depois meu host me ajudou a fechar de novo, o que foi extremamente mais fácil do que fechar sozinha. Ah, e a mala deu uma rasgada. Está muito cheia!!!

Eu nem acredito o tanto de coisa que coube nas malas. Não mesmo. Compactação e otimização do espaço foi uma coisa. Aprendi com esse cara. Fera.

E hoje ganhei um cartão leeeeendo dos meus hosts. Dois, na verdade: um feito a mão, com fotos do bebê e até um "desenho" do próprio, e o outro é o cartão de natal que eles fizeram este ano (e que fui eu que tirei a foto). 
Adorei!

Eu também fiz um cartão para eles, mas avisei que só vão ver na terça depois que eu for, porque sou envergonhada. Hahhahaha. Comprei também uma latinha de biscoitos de natal para dar para eles. Vou deixar junto com o cartão, porque terça não vou vê-los antes de sair. 

Ah, e fui no "sumercado" comprar uns chocolatinhos (mais, Mariana?) para levar para casa. É que, na minha casa, chocolate nunca é demais. Tive carona na ida, mas voltei a pé. Debaixo de chuva. E cantando. Huhauahaua.

Ai, estou tão feliz, tão tão tão feliz! Indo passar o Natal com os meus queridos, no calorzinho, no meu povinho alegre, na praia... ahhh que delícia!

dezembro 06, 2010

Murphy, meu bem

Daí que no dia mais frio do inverno até agora, o aquecimento da casa resolve estragar e a temperatura lá fora está só um poquitinho mais frio do que aqui dentro.
Além do mais, sem água quente.
Porcariaaaaaa

E ainda por cima, vamos ter reforma durante a semana inteira. Mas é por uma boa causa, para reforçar o isolamento e passar menos frio.

O que não tem nada a ver com o aquecimento quebrado. É só coincidência que foram os dois na mesma semana.

Logo na semana anterior à minha viagem... é para eu REALMENTE desejar as férias, ne? Acredito que sim.

Eu aqui encolhida debaixo das cobertas e com os dedos semi congelados. Deteeeeesto ficar sem banho, mas de água fria não tomo nem pensar e de caneca também não porque o ambiente já está gelado.

Mas amanhã melhora. Acho.
Ahhh sexta feira chega logoooo!

Em tempo: tá 1 grau negativo lá fora, tá?

Quebra-nozes

Foi lindo.

Chorei.

Não foi lindo não, foi MARAVILHOSO, do jeito que tinha visto numa versão para TV há vários anos, porque é a mesma versão de Balanchine.

E os cenários são os mesmos desde 1964.
Os figurinos sofreram ainda menos alteração através dos tempos.
Balanchine é um mestre da coreaografia. Foi, quero dizer. Que descanse em paz. Mas a coreografia dele é tão linda, tão perfeita, tão simétrica.
Lindo demais!

E é um ballet em que participam crianças em todas as cenas, aliás, os personagens principais são crianças.
Tem que ver como elas são disciplinadinhas, concentradas no que fazem.
São da escola de ballet da Companhia.

E os efeitos, ah, que coisa linda! Os cenários, as mudanças de cena na frente dos nossos olhos, com a iluminação, os detalhes... tudo lindo, lindo demais!
Tirei até uma foto com um dos snowflakes, que estava na entrada posando para todos.
Pena que não pôde ser com a minha câmera, mas vai estar no site para eu ver (e comprar, lógico).

Ai ai... lindo demais!
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Update: Só 9 dias para meu embarque!

dezembro 04, 2010

11 dias

Desde que faltavam uns 84 dias acho, que a contagem regressiva começou. Foi quando confirmei que iria.
E agora só faltam onze!

Hoje foi muito bom porque era meu dia livre e não estressei com nada. Aliás, estava tudo um mar de rosas por aqui.
Não vi quase ninguém de manhã, só me arrumei e a Isis passou aqui para irmos para White Plains. A ideia era, enquanto ela ia na academia, eu ia no Walmart. Compras, lóóógico. Que seria de mim sem elas?
Ai ai... Walmart aqui é uma perdição! Porque é tudo tão barato... Ainda bem que não é sempre que passo por lá.
Consegui fazer as compras no tempo certinho da Isis voltar da academia para me pegar, com exceção das guloseimas, mas não vi que tinha outro andar embaixo, e que a comida estava lá. Só que daí perdi muuuuito tempo no caixa, as duas mulheres que estavam na minha frente demoraram, acharam algum problema, sei lá. E a atendente não colaborava nem um pouquinho... hehehe. Finalmente paguei, peguei o elevador (com o carrinho cheio) até o estacionamento. Nem sinal da Isis. Andei um pouquinho mas decidi voltar até o andar do Walmart e ver se conseguia sinal de internet para mandar uma mensagem pelo iPod, já que estou sem celular. Isso já é outra história. Enfim. E já que estava, comprar algo de comer no Dunkin que está estrategicamente posicionado na entrada do Walmart.
Eis que estava na fila do Dunkin, depois de ter constatado que não tinha internet mesmo, e a Isis aparece atrás de mim. Huahuahauahuaa.
Pior que ela estava me procurando pelos andares há mais de vinte minutos. :P

Daí depois de comer ela me fala de que as guloseimas estão no andar de baixo. Para que, ne? "Tive" que voltar lá! Hahaha mas fazer compras com a Isis foi muito mais divertido. Comprei mais uns horrores, de modo que tenho medo de ser barrada pela polícia federal não por trazer excesso de eletrônicos, mas por excesso de doces. Será que pode isso? Rsrsrsrs.

Aliás, não sei como é no Walmart de São Paulo, mas alguém aí já viu escada rolante de carrinhos de supermercado? É super legal. É assim: tem a escada rolante de pessoas e daí, do ladinho, uma rampa com porta eletrônica em que você coloca seu carrinho para subir (ou descer) enquanto você vai na escada "de gente". Então o carrinho vai nivelado e não cai nada.
Adoro!
Hahahahaha.

Daí que consegui travar a tal da máquina com o meu carrinho superlotado. Tá, nem tava superlotado, mas tinha as compras da manhã e as da tarde. Mas era tudo levinho.
Travou porque travou mesmo, mas daí veio o atendente e resolveu.

Aí depois vim para casa e assisti  Grey's Anatomy de ontem. Emocionante!

E recebi meus horários da semana, e percebi que minha última semana antes da viagem vai ser longa.
MUITO longa.

E já é Santo Sábado, então FELIZ SÁBADO a todos!!!

dezembro 03, 2010

Ai chateação

Juro que tem dias que não entendo as pessoas.

Ou eu que sou um ser tão inseguro que fico tentando adivinhar cada cara de cu descontentamento que as pessoas tem. E sofrendo e penando tentando saber se é por minha causa.

Mas também, linhas de raciocínio à parte, cada um pode ter a sua, mas tem umas coisas que não tem lógica nenhuma.
Ou melhor, a lógica é que aparentemente... ah, deixa pra lá, cansei do meu próprio papo.
Chega.

12 dias para embarcar. 14 dias pro meu visto e para desembarcar em Floripa. E muita água para correr debaixo da ponte até então.
(agora denunciei minhas raízes do arco-da-velha com essa).

novembro 30, 2010

Ai gente...

Que doce é o caminho das compras e que amargo o caminho de botar tudo na mala!

É tipo, tentar fazer caber cinco elefantes num fusca.

Hoje fiz uma mala. Enchi mesmo. Está super pesada, e depois que estava cheia me lembrei de algo que queria ter feito e não fiz: fazer uma lista de todas as coisas que estão indo na mala, assinadinha por mim. Pro caso de roubo ne? Porque já vi pessoa contar que quando pegou a mala no aeroporto tinha menos coisas do que quando embarcou. Triste.
Mas ah, sem chance de tirar tudo para fazer a lista. Vacilei, agora já era. Huahauha.
Tomara que não aconteça isso.
Alguém aí que tenha viajado dos Estados Unidos (obviamente com certa quantidade de muamba, porque ninguém que vem aos USA vai embora sem muamba - mesmo que seja só presentes pra galera) teve alguma experiência no estilo, que queira dividir para me apavorar mais tranquilizar um pouco?

Na outra mala vai ter que caber o resto, e mais minhas roupas para passar 15 dias no Brasa, e mais algumas roupas e sapatos que não usei aqui mas que quero conservar.
E mais umas coisas que faltam comprar e/ou chegar.
Hoje chegaram os perfumes!
Bom demais!

E vou ver se levo uma mochila no melhor estilo "sobrevivência". Só meu note e o essencial para passar a noite em SP e ir no consulado no dia seguinte.
Porque as duas malas, meu bem, vão ficar no aeroporto enquanto eu resolvo isso aí. Não há nem sombra de chance de eu ficar passeando por São Paulo, de ônibus, com duas malas gigantonas. Necas.
Aliás, espero que seja tudo mais ou menos perto no aeroporto: do desembarque pros lockers, dos lockers pro embarque depois. Porque não sei como vou me virar com a mala que fiz hoje, que os hosts me emprestaram e que é tipo sacola, para poder vir dobrada dentro da outra na volta. Mas ficou pesada demais... só arrastando!

Deus há de me dar forças. Ou um carregador. Hahahahaha.

E meu quarto está, obviamente, uma zona. De rebaixamento. Ou pior.

novembro 26, 2010

Thanksgiving

Foi muito bom passar, pela segunda vez, o Thanksgiving com a minha host family.
Desde ontem à noite, quando ajudei a cortar as verduras que eles cozinharam para levar na festança e conversei com eles sobre os mais diversos assuntos. Além de treinar o inglês, que já não treino muito durante o dia porque cuido de um bebê e estou ensinando a ele as primeiras palavrinhas em espanhol, é bom conversar e socializar um pouco com gente "de corpo presente", não só com o computador (apesar do muito bom que é falar com vocês, família. Beijo pra todos!)

Aí então hoje cediiinho fomos lá na festança. É muito engraçado como funciona essa festa, que me deu vontade de adotar quando voltar para o Brasil: as famílias se reúnem cedo, cada um leva alguma coisa (dos pratos tradicionais) e passam o dia na casa do anfitrião, que geralmente fica com a parte de assar o turkey (peru. Argh. Abafa). 
Em geral, fica todo mundo dentro de casa mesmo, vendo a parade da Macy's em NYC que é bem famosa, porque o Thanksgiving é na última quinta feira de novembro, e costuma ser bem frio já (aliás, nevou hoje por lá! Já já detalhes). Daí ninguém faz almoço, porque a refeição mesmo é o jantar, que costuma ser mais cedo do que o normal. Assim, pelas 3 ou 4 da tarde, mas tudo depende de cada família. Pode se estender por várias horas, hein? É uma refeição sem pressa e com bastantes tradições.

A mais importante dessas tradições é a de, já com todo mundo sentadinho e servido (mas antes de comer!), cada um por sua vez vai falando o motivo de estar agradecido. É bem significativo e muito bonito, agradecer pelas boas coisas que se tem ou que se conquistaram durante o ano. Não há quem não fique feliz.

A comilança é um caso à parte, e os pratos tem mais de 300 anos de história: raízes assadas (cenouras, beterrabas, nabos, cebolas, batata doce, e um outro que não conhecia no Brasil e que parece com um cenourão branco), molho de cranberries, purê de batata (o famoso mashed potatoes), mushrooms (cogumelos) recheados, e o famoso peru assado, que leva hooooras e hoooooras e hoooooras para ficar pronto, e que é servido com o recheio, mas separado (cozinha junto e depois tira para servir. Esquisito, ne?).
Como minha host e eu somos vegetarianas, tinha uma travessa enooorme de recheio vegetariano, que não tinha estado dentro do peru, especialmente para nós. E estava uma delícia!
Ou seja, tudo coisa simples, nada de gourmetismo, só tradição, singeleza. E quantidade! Huahauhaua. 

Aí depoooois que todo mundo comeu e se fartou (burp! hauhauaha) vem a parte da sobremesa. Mas isso, tipo, mais de 1 hora depois, pelo menos. Em geral, as sobremesas também são bem tradicionais, muitas com maçã em diferentes formas, torta, bolo, etc. Também não falta nunca a torta de abóbora (a de hoje estava uma delícia!), às vezes algo de chocolate... o toque "americano moderno" é o whipped cream, o chantilly de latinha (chuffffffffff!) que não falta nunca para acompanhar qualquer sobremesa. 

Deu fome? Huahauaha.

O detalhe do dia, e nem a própria family podia acreditar em seus olhos, foi a neve! Isso mesmo, nevar no Thanksgiving, que absurdo!!! Mas nevou. Minha host que viu, e em questão de segundos estávamos todos bobinhos na frente da janela vendo a primeira neve da temporada (a chuvinha gelada do outro dia nem valeu, né gente?). E depois ainda saímos para caminhar e conhecer uma parte da fazendinha, especialmente pro bebê experimentar a primeira neve, já que era muito pequeno da última vez que nevou, e ver as cabras, ovelhas e cavalos (e as galinhas! Passei longe.)
Pena que depois veio uma garoazinha persistente e derreteu tudo, mas chegou a ficar branco o chão.

E foi assim, muito bonito o meu dia de Ação de Graças.

novembro 22, 2010

Compras

Ai ai... eu não tenho jeito mesmo.
Daí que minha amiga no Brasil me encomendou uns perfumes, e eu, leiga total em matéria de perfumes que sou, lá fui pesquisar em sites e ver preços.
E decidi me empolgar e procurar um perfuminho para mim também.
Mas oh, o que fazer, se não conheço nada de perfumes? O jeito é ir na loja testar os cheirinhos até encontrar um que goste.

Então hoje fui no mall e passei um bom tempo nas duas lojas mais chiques e famosas de NY: Macy's e Saks Fifth Avenue.
(Só que eu fui em Stamford, ta? Huahauha).

Daí gostei de 8.
O-I-T-O perfumes.
Que depois viraram 6.
Que depois de chegar e pesquisar os preços no site que estavam mais baratos, decidi por um só. Por enquanto.

Vai ser o Burberry Brit Sheer.
Esse aqui ó:
Chiquetoso, cheiroso, delicado, floral e fresco. Como eu gosto.

novembro 14, 2010

Domingo

Estive em NY hoje.
Fui comprar a câmera de foto/vídeo que meu irmão queria.
Passeei por meia Manhattan porque no lugar que eu achava que tinha, não tinha, e então decidi ir na B&H que é, assim, o paraíso da fotografia.
Morri tres vezes!
Que lugar leeeeendo!
Já tinha ido lá uma vez, mas foi meio que na pressa. Hoje fui com mais calma, fui até o andar de fotografia mesmo (e de lá me mandaram descer para a área de vídeo). É muito organizado, muito eficiente e muito rápido.
E eles guardam o sábado, porque são judeus. A loja não funciona desde a sexta à tarde até domingo de manhã. Até o site sai do ar. Isso me parece muito legal. O judaísmo pode estar errado em muitos aspectos, mas, dentro do que eles acreditam, são muito fiéis.

Mas enfim, comprei a câmera do meu irmão e fui no Central Park testar a bichinha. Muuuuito legal!
Vejam aqui.

novembro 11, 2010

A paisagem

Tá fazendo uma friaca bonita já.
Esquentou ontem e hoje, mas segunda feira já tivemos uma chuvinha que, pelo suave que ia caindo, era mais neve do que chuva. Só que o ar não estava tão frio para neve, então antes de cair no chão já estava líquida.
Mas em outras cidades, mesmo bem pertinho daqui, chegou a deixar branquinhas algumas superfícies.

Aqui está assim:

Folhas aos milhões.

Mas isso me transtorna as ideias, porque não consigo sentir que o ano está acabando. A correria de fim de ano, tão clássica no Brasil e tudo mais, fica meio estranho. Para mim, está perto da época do meu aniversário (junho).
Loucura, né?

novembro 08, 2010

Dominguinho

Que bom que é uma sopinha quentinha numa noite fria!
Ainda mais quando fui eu que fiz, hohoho.

Hoje estive em NYC, para variar, só que desta vez fui às compras.
Estive primeiro numa feirinha que encontrei ao virar a esquina da Madison Avenue e a 42, logo que saí da estação. Adoro essas feirinhas! A diversidade cultural, as barraquinhas de comida mexicana, venezuelana, árabe, indiana, as de música que vão de salsa a reggae, os vendedores de artesanato em vidro, tricôs, pashminas, bijuterias, chapéus (são sempre os coreanos!), bolsas, vestidos, e os das famosas camisetas I LOVE NY. Estão todos, e mais alguns que me esqueço.
Ah, sim, também está a barracona dos vendedores de tapetes, que é uma delícia de se ver, todos os tapetes, muito finos por sinal, e a placa: enviamos para qualquer lugar DO MUNDO.
Isso é em Marrocos? Não, em New York.

Comprei algumas coisas, entre elas um chapéu Fedora que fazia tempo que queria, na verdade eu e a Maria procuramos em diversas feiras e lojas esse chapéu porque as duas queriamos comprar, mas nunca gostamos, e ela acabou indo embora sem achar o chapéu à la Justin Timberlake. Desta vez, provei, gostei e sem pensar muito já comprei mesmo. Era o que deveria ter feito muito antes.
Também comprei um cachecol pied-de-poule e luvas boas para o inverno.
Depois fui à parte mais bacana, as lojas que gosto por aqui... comprei algumas roupas e um estoque de creminhos da Victoria's Secret para levar para o Brasil.
E estive também no Bryant Park, onde já montaram o rink de patinação no gelo e as barraquinhas da feira de Natal. Quanto chega esta época, surgem feiras de Natal em tudo que é canto.

Mas como nem tudo são flores, o lado B do inverno é que a noite passada já mudamos o horário. Aqui o horário de verão não é exceção: é regra. Funciona durante a maior parte do ano, começa logo no início da primavera e vai até mais da metade do outono.
Mas como dizia, voltamos para o horário de inverno e agora temos três horas de diferença com o Brasil, e o sol se põe antes das cinco da tarde.
Pelo início de dezembro, vai ser por volta das quatro e meia, que é o mais cedo que chega.

Mas tudo bem, porque agora é só alegria mesmo: em menos de três semanas é o Thanksgiving, no dia seguinte o Black Friday (uhu! Compras!), na semana seguinte já é dezembro, Nutcracker, e na próxima já é minha viagem!
Nossa, tenho tantas coisas para resolver ainda! Esta semana tenho que organizar várias delas e deixar tudo pronto.

novembro 03, 2010

Presentinho de Natal adiantado

Baixei no iTunes THE NUTCRACKER, o disco todo. A música, quero dizer.
Tão delícia deixar baixando e ir dormir... não deve ter levado 15 minutos no iPod, mas é delicinha deixar baixando e dormir. O iPod faz o resto. Amo!

Escutei duas vezes hoje.

Ai ai... quando eu ver o pas-de-deux com certeza vou chorar que nem criança.
(Talvez em outros momentos também... na valsa das flores, ou nos flocos de neve, por exemplo. São meus momentos preferidos).

Estou super ansiosa para ver os cenários, os figurinos, e o ballet em si, claro!
É um sonho antigo, ver um ballet importante fazendo o Quebra-nozes.
Para ser perfeito mesmo, só falta que esteja nevando no dia. Aí sim não vai faltar nada.

Dia 5 de dezembro... The Nutcracker!!! Hohohoho

novembro 02, 2010

outubro 29, 2010

Cabelo

Voltei para o castanho, viram?
A foto ficou com muito contraste, mas dá para perceber.
E dei uma picotadinha. By myself.
Porque eu não posso ter uma tesoura a mão sem dar-lhe bom uso. Hohoho.
Mas enfim, foi bem pouquinho e a franja, que de qualquer maneira uso para o lado, mas estava muito inteirona.
E a tinta deixou um cheirinho gostoso.
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Hoje depois de fazer meu cabelo a Isis (uma das duas amigas que atualmente tenho nas redondezas) passou aqui e fomos na casa da Ariane (a outra amiga que tenho nas redondezas) almoçar.
Depois disso fomos na Party City, que é uma loja que eu não conhecia e que trabalha com... party, duh. Tudo, tudo, tudo para festas, e é claro que nesta época o ponto forte são as fantasias. Aliás, fomos porque a Ariane precisava de um tapa-olho de pirata e alguns outros acessórios. O povo estava enlouquecido! E gastam 60, 80, 100 dólares numa fantasia!
O que eu não faço com esse dinheiro!
(Compro algo bem melhor do que perucas e unhas postiças, com certeza).

Aí depois fui com a Isis no correio porque ela ia mandar um pacote para o Brasil, e depois ela me trouxe em casa e fiquei debaixo do edredom assistindo o episódio de Grey's Anatomy de ontem. Que aliás, foi tenso e triste. Mas gostei.

E agora já o dia acabou e chegou mais um sábado, que bom! Já fiz meu por-do-sol (que não sei se ainda usa hífens) e estou descansando um pouco.

Update: Decidi abrir o blog. Cansei de ser restrita. Huahuahauha

Desculpas e mais desculpas.

- Não fiz o final do pumpkin carving e agora a abóbora já está até criando vida própria lá fora.

- A viagem para Boston foi há quase duas semanas e eu parei no primeiro relato. Deviam ser três.

Não consigo me achegar aqui para contar coisas legais, estou preguiçosa de blog e de tudo mais.
Mas também, pô, vocês que são os leitores não me dão um retorno!
ESTOU ESCREVENDO PARA AS PAREDESSSS???
Está certo que eu sempre disse e continuo dizendo que escrevo para mim mesma, porque um dia quero lembrar de tudo que fui vivendo, mas ah, que nada, sem leitores não há a menor motivação. Se fosse para ser leitora de eu mesma, escreveria um diário. O que, aliás, faço também, mas isso não vem ao caso.

Então, se estiverem por aí, deixem um sinal de vida. E se não estiverem, não precisa deixar (rsrsrs).

Aparentemente, estou passando por um período de carência (mais um) e preciso de vocês dizendo que leem minhas babaquices e me fazendo acreditar que tenho fãs.

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Amanhã é meu dia livre. Não vai haver NY porque talvez vá para lá domingo e não dá, economicamente falando, para ficar indo mais de uma vez por semana. Agora é economia, que ainda estou longe da minha Canon.

Domingo é Halloween, e eleições no Brasil. Coincidência? Rsrsrs. Um é uma festa de bruxas mesmo, onde os personagens mais absurdos saem às ruas e aparecem na televisão com suas máscaras. O outro é só Halloween.
Mas enfim, brincadeiras aparte, espero que as pessoas que votam entendam DILMAvez que essa história de eleger só para que seja a primeira mulher presidente do Brasil não cola. Fiquei com nojo vendo a propaganda de hoje (sim, assisti as duas, apesar que a da Dilma não pude terminar. Me encheu a... paciência). Esse feminismo barato que vi, ugh, me acabou.
Ironicamente, a única vez em que não só não preciso, como também não posso votar, é a única em que gostaria muito de poder. Posso até não estar no país no momento, mas daqui a um ano estarei de volta e participando, ou sofrendo as consequências, de quem se eleger. Mas whatever. Como seja, meu recado a todos meus leitores fantasmas (sacaram? fantasmas... halloween... não? ahhhh vai, ri nem que seja um pouquinho!) é que votem com consciência.

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Acho (acho nada, tenho certeza, está tudo planejado) que amanhã vou pintar meu cabelinho de novo, nada de invencionice, comprei um tom castanho médio porque cansei do vermelho (oi? vermelho? vaga lembrança em que essa cor desbotada que meu cabelo tem se assemelhava a vermelho), e vou voltar a essa cor parecida com o original. Mas sem branquinhos, que também são originais mas completamente indesejáveis. Pelo mesmo motivo que é o assunto do primeiro parágrafo, não prometo fotos.

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Descobri a yoga. Ou será "o" yoga? Não sei. Enfim. Procurando por curiosidade algo que me ajudasse com a dor que tenho de vez em quando em um dos joelhos (velhice), encontrei no youtube uns vídeos muito legais de posturas que alinham joelhos, descansam coluna, combatem dor das costas (falou comigo mesma) e tudo mais. Comecei a praticar, aos pouquinhos, e estou gostando bastante. É relaxante, tem esse site aqui que tem vídeos para qualquer que seja o problema, ou mesmo se não há problema. Recomendo.

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Tem uma pilha de lençóis em cima da minha cama, porque hoje lavei minhas roupas de cama e estou com muita preguiça de por tudo no lugar. Já passa da meia noite e estou só olhando para aquilo tudo e tentando convencer lençóis, fronha e edredom a se alinharem por si só, num bibiti-bobiti-boo. Humpf.

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O outono, ah, o outono. Linda estação do ano em que todas as árvores daqui, que são enormes, altas, com muitos galhos e nenhuma meio mirradinha (até porque, não sobreviveria ao inverno), vão bronzeando suas folhas em lindos tons de laranja, vermelho, amarelo, e tudo junto. Não há duas árvores da mesma cor! E então, com a brisa, deixam cair montes e montes de folhas, que no chão vão ficando e formando tapetes de lindos matizes, de deixar qualquer tapete persa se roendo de inveja. Lindo, lindo demais! Adoro, hoje saí para dar umas voltas com o baby e tirar fotos. Muito bonito, as cores das folhas, junto com as abóboras que as pessoas põem nas portas, quantas cores lindas!

E aí vem o "exército" de mexicanos contratado para arrumar tudo, com suas máquinas sopradoras de folhas (ninguém mais usa ancinho nesse país? Eu hein! Que desperdício de energia!) e, fazendo aquele barulho dusinferno o dia inteiro, assim, parecendo aspiradores, só que sopram ao invés de aspirar, e juntam tudo em montes na beira das calçadas, que ficam à espera dos caminhões que levam tudo embora.

Fico com sanguenozóio desse povo com as máquinas de soprar folhas... ahh, o barulho o dia todo, no quintal do lado, depois no outro, depois no da frente, depois na rua... a única que merece meu respeito é a senhorinha da casa bem em frente, que tem mais de 60 anos e uma disposição de ferro, ela mesma varre seu jardim e deixa tudo impecável, e sem barulho nem gasto de energia, a não ser a dos músculos.

Bom, deixa eu parar por aqui, se é que minha legião de leitores (a quem quero enganar?) não cansou ainda. Vou ali fazer minha yoga para os joelhos e estender meus lençóis para poder cair na cama.
Muah!

outubro 24, 2010

Boston I

Estou devendo: final do Pumpkin Carving (que não foi tão novela nem tão dramático, mas vou completar nem que seja para que fique completo e vocês vejam como ficou), resumo de Boston, outono em NY.

Como não gosto de deixar assuntos vencerem, porque depois fico sem vontade de voltar para eles, vamos lá.

Boston.

Viagem de 3 dias, de sexta a domingo, sozinha, do jeito que mais gosto de andar, com meu ritmo e meus lugares para ver. Tive a sorte de ganhar 3 dias bons... bom, na verdade na sexta feira chuviscou um pouquinho e depois as nuvens ficaram carregadas o dia todo, o que deu um efeito bonito nas fotos. De noite, muita chuva, mas o dia seguinte foi ensolarado e bonito, apesar de um vento forte e frio. Esse dia andei com 4 camadas de roupa. No domingo, um pouco menos frio e o vento tinha parado, e o sol fez a alegria da casa.

Saldo de fotos: cruas, ou seja, todos os cliques que fiz, 716. Claro que desse número vão saindo tremidas, duplicadas, aquelas que a gente tira de si própria com o braço estendido e às vezes leva uns cinco cliques para ficar boa (ou até mais!), e as fotos de teste.

Dia 1:
Tinha agendado meu ônibus para 9 horas, o que é tarde em comparação ao que costumo fazer. "Tarde?" perguntou meu host. "É isso que você chama de tarde???" Mas, como era meu final de semana de descanso e não estava com vontade de acordar de madrugada, foi isso mesmo que fiz.
Cheguei na linda cidade de Boston à uma da tarde. O ônibus foi bastante vazio e não ia ninguém do meu lado, então fui bem confortável.
Meu plano era não ter um plano definido, para não ter de andar correndo para lá e para cá e simplesmente aproveitar. Mas, como guia, durante a semana descobri e baixei para meu iPod quatro audio tours muito legais. São deste site, e resultaram ser um achado. Recomendo a quem for viajar pelos Estados Unidos, já que tem de várias cidades. É tudo em inglês, mas não é difícil de seguir. Só as histórias às vezes podem resultar um pouco complicadas de ouvir, mas nada de mais. Vem o mapa para imprimir e ir seguindo as paradas que o tour vai explicando.
Então, cheguei na South Station e saí por aí para percorrer os arredores. Peguei uma rua, logo cheguei no centro da cidade, o Downtown, com calçadas de tijolo e vendedores ambulantes. Dei mais umas voltas, explorando essa parte do centro, e vi vários prédios históricos que estavam em um dos tours, mas não queria já começar com eles. Me dei conta de que é bastante fácil andar a pé, como já me tinham dito, tudo é perto, porém como o traçado das ruas é bem antigo, pode ser um pouco confuso.




Decidi andar até uma avenida grande e tirei um dos mapas da bolsa. Estava perto do Harbor, que era o lugar onde um dos tours começava, e decidi ir até lá.
Boston é uma cidade que mistura novo com antigo, prédios com 300 anos de história com os mais modernos edifícios espelhados, que dão um efeito bonito à cidade. A tradição é importante para eles, e guardam com zelo prédios, túmulos, livros, ruas, com o orgulho de dizer que a revolução da Independência começou ali.
O Harbor era um canal que subia do mar, com várias pontes para atravessar em veículo ou a pé. Graças ao tour, descobri um prédio à margem do canal, que tem um terraço-observatório no 14o andar. A única pessoa a andar por ali, subi e me deliciei com a vista, apesar das nuvens espessas.
O tour me levou ao outro lado do canal, através dessa ponte que aparece na foto. Percorri o antigo bairro industrial, com prédios do início do século XX que eram fábricas, e hoje alguns são residenciais, outros abandonados, outros escritórios, e outros galerias de arte.

Quando terminei o tour eram 5 horas, e decidi investigar como chegar no hostel, afinal, às 6 e poucos seria o pôr do sol, e eu queria já estar acomodada para esse horário.
Não foi difícil: o metrô em Boston é fácil de usar, limpo e confiável. O hostel, mesmo ficando na vizinha cidade de Everett, era área metropolitana de Boston (só atravessando o rio. OUTRO rio). Descendo na estação correspondente, peguei um ônibus que estava quase saindo e não tive que esperar nada. Em questão de cinco minutos estava no lugar certo.
Hostel bom, confortável, limpo e organizado, e com um staff educado. A hospedagem em Boston não é das mais baratas, mas em compensação, não houve surpresas. Comprei um jantar no Cosi da estação antes de ir para o hostel, jantei, tomei um bom banho e cama. Minhas companheiras de quarto são: duas alemãs bem alegres, duas outras que falam francês e que provavelmente seriam canadenses, e uma outra que entrou muda e saiu calada, ou seja que não pude nem saber de onde era. Mas conversei com as alemãs, que saíram a "curtir a noite" debaixo de chuva de canivete. Corajosas.

E continuo amanhã, apesar de que planejei escrever tudo hoje. Vocês já devem estar cansados e eu também. :D
Ah, a íntegra das fotos do primeiro e segundo dia está no meu facebook. Continuo devendo o terceiro dia por lá também, anyway.
Devo, não nego. Pago quando puder.

Em tempo: dois dias da minha carved pumpkin lá fora e os esquilos já se encarregaram de modificar o desenho original. Esses bichinhos são danados, mas espero que o fato de a abóbora já estar apodrecendo não os faça passar mal.

outubro 15, 2010

Tutorial prático: como fazer uma abóbora de Halloween (parte I)

Olá pessoal! Como agora sou uma pessoa experimentada no assunto (cof cof) ofereço a vocês, sem custo algum (cof cof cof cof cof) um super prático tutorial para quando você se sentir assim, numa necessidade de sair por aí fazendo enfeites de Halloween. Manual explicativo totalmente ilustrado.

Mãos à obra.

Comecemos com o material necessário:
Uma abóbora (dãããã)

Faca de ponta e outros instrumentos de tortura de uso bastante comum.

Uma pessoa insana.

Agora, mãos à massa.
(favor não notar o controle remoto da câmera na mão da pessoa insana. Mero detalhe).

Recorte a tampa do cérebro, digo, da abóbora, fazendo um círculo pequeno. Mais ou menos como o da foto.
Quanto menor o círculo, mais esteticamente bunitona vai ficar sua abóbora. Sabe como é, cicatrizes, enfim.

Descole a tampinha que você acabou de recortar. Isto pode requerer o auxílio de uma faca maior e que não se dobre fácil. Vá puxando devagar, mas com cuidado para não deformar a borda. Ambas bordas, a da tampinha e a da abóbora, são importantes e devem ser preservadas da melhor maneira possível.
* Esqueci de tirar uma foto aqui, mas aproveite a faca e raspe a nhaca, digo, os fiozinhos de polpa de abóbora que aparecem na foto e que saem junto com a tampinha, assim como eventuais sementes, que você pode guardar para torrar no forno depois e ficam uma delícia, se tiver a paciência suficiente para descascá-las.

Pensou que acabou por aqui? Acabou nada! Agora vamos ver quem tem muque.

Pegue o instrumento de tortura mais conhecido como colher (se você tem/teve um irmão adolescente, sabe a que me refiro com instrumento de tortura. Relacionar com: a capacidade absurda de transformar qualquer coisa em bateria).
Comece a raspar toda a parede e o assoalho (hein?) da abóbora, descolando os fiozinhos pegajosos e sementes.

Não adianta, por mais que tente, não conseguirá sair sem sujar as mãos. Até porque, retirar tudo de colherinha seria mais uma tortura.

Argh.

Depois de retiradas as sementes, continue raspando com a colher as paredes (essa é a parte que exige certo muque).
Vão saindo fiapinhos como lascas à medida que for raspando. Não é para esburacar a bichinha, tá? Raspe até que reste a parte já mais seca da parede.
Fico devendo também uma foto da abóbora por dentro já limpa. Na hora, não me liguei de tirar uma foto assim.

Agora tem que deixar sua linda abóbora, já sem cérebro (ewwww) secando um pouco. Continuamos depois com a segunda parte deste tutorial, e finalmente o carving, que, convenhamos, é a parte mais legal. Mas esta parte que expliquei hoje é importante também.

PS: Devem ter notado que aparecem outras duas abóboras nas fotos, já devidamente preparadas. Minha host que fez esses dias, e eu fiquei só olhando para saber fazer o meu. Ou acham que bagagem cultural assim se aprende por instinto? Na-na-ni-na-não!

PS2: Para quem está pensando: mas quanta comida desperdiçada! Aqui vai um atenuante: essas abóboras próprias para Halloween são de uma variedade apenas decorativa. Quase não tem polpa, as paredes são finas e bem insípidas. Ninguém as cozinha! Mas não nego que devam ter algum valor nutricional, e se ao invés de comercializá-las se fizesse uma doação gigantesca para algum lugar onde realmente faltasse alimento (coisa que não parece acontecer em nenhum lugar dos EUA), provavelmente seriam muito bemvindas. Mas enfim, você doaria seu pinheirinho de natal para dar sombra em algum lugar do deserto do Saara? Em teoria, ideias são ótimas.

:P

outubro 13, 2010

Estrada para que te quero

Tudo certo já.

Sexta feira, Boston!

(E eu sem sequer separar roupas para levar. Vai sobrar tudo para amanhã, como sempre).

E em dezembro, THE NUTCRACKER!
Outro grande sonho, o de assistir este lindo ballet que adoooro.
Prestes a se realizar!
Já comprei meu ticket. Lááá no último andar, que é o único que estou disposta a pagar (hey, eu disse que era um grande sonho mas não que pagaria uma fortuna por ele, né? Além do mais, já assisti a um outro ballet lá e é bom sim).

Hoje estou com uma terrível dor nas costas. Estava bem, mas fui montar um álbum de fotos, e bom, espalhei recortes, fotos, todo um quebra-cabeça em cima da minha cama (que é queen size, então imaginem o tamanho da superfície do estrago). Fiquei assim, um par de horas, nessa atividade. Até querer mudar de posição e sentir essa dor absurda.
Mas deu para guardar tudo e me deitar bonitinha descansando as costas. Já melhorou.
Preciso ficar esperta com isso.

Amanhã, longa jornada... 13 horas! Mas também, ganhei o fds todo livre. Estou trabalhando quatro dias por semana, qué que há!

outubro 10, 2010

Pumpkin

Fui com meus hosts hoje numa fazendinha ou coisa do gênero, que vendia abóboras, os famosos pumpkins. Sabe, o halloween é logo ali ne?
Era legal lá... tinha um mini lago cercado, na beira duas cabras e nadando uns gansos e patos. O bebê adorou, claro! Tinha galinhas também, que eu tratei de ignorar, mas depois na volta travei e não consegui passar do lado delas... tive que dar a volta no mini lago. Meus hosts riram, como todo mundo ri, de meus paniquetes. Mas fazer o quê, é mais forte que eu.

 Então depois do lago tinha um terrenão coberto de palha e com centenas de abóboras no chão, já prontinhas para levar. Brincamos e tiramos fotos, e depois escolhemos três pumpkins: duas para eles, uma para mim (escolhi uma pequena, já que vou ter de escavá-la. Rsrs).

Tinha também vários tipos de abobrinhas, abóboras menores (que aqui se chamam acorn squash e butternut squash, enfim, tudo é squash), tomates, pimentões... tinha bastante gente, já que é bem passeio de fim de semana mesmo.
Na frente do local tinha a loja, que vendia mais produtos caseiros, milhos secos para decoração e enfeites para outono e halloween. [Pausa: eu não comemoro halloween, porque é uma festa pagã e vai contra as coisas que acredito. Mas, como não se pode viver numa bolha, aproveito para brincar um pouco, mesmo que não curta ficar usando fantasia de monstrinho].
Na loja eles tinham a parte de padaria também, e entramos na fila para os muffins, que segundo minha host são excelentes. Mas depois de ver que a fila não andava, meu host entrou na fila normal para comprar alguns outros produtos caseiros e fomos embora.
Tinha duas abóboras imensas na porta, só para exhibição mesmo. Eram monstro de grandes! Olhem só:


E pronto, depois disso voltamos para casa.
Foi bem divertido, é uma tradição quase tão grande quanto o ritual de ir buscar a árvore de Natal, que aliás esta mesma fazenda também tem, no seu tempo certo.

Sábado

Hoje trabalhei de 19:30 a 21:30. Bom, na verdade acabou sendo até 22:10, mas não tem problema.
E fiz brigadeiro, coisa que fazia meses que não fazia.
Ficou legal, mas ah, não sei... não tem muita graça.

Fui na igreja, foi muito legal, tinha muitas visitas, isso é sempre bom porque somos pouquinhos lá normalmente. E depois do almoço teve comemoração dos aniversariantes do mês.
Bem gostoso.

Depois voltei e tirei uma soneca. Tão pesada, que acordei no susto, achando que estava dormindo desde de manhã. Que nada, foi 1 horinha só.

Amanhã vou em NY, sozinha. Provavelmente no Metropolitan, me perder entre os corredores cheios de arte de todas as épocas.
Adoro!
Sem pressa, sem preocupação. Só passeando.
Talvez vá no Central Park também, já que o museu é colado nele. Tudo depende do tempo.

Lá se vão 11 meses desde que cheguei aqui... tempo pra caramba.
Meu inglês não é uma maravilha, mas melhorou bastante. Também, não era um dos meus objetivos principais... o que melhorar, tá no lucro.

outubro 09, 2010

Quanto tempo!

É, tinha desanimado do blog... muito tempo por aí, pensando em coisas, estava desanimada de escrever. Estou pensando em abrir meu blog porque esta estória de ser fechado não está dando certo. Está precisando de uma repaginada também, quem sabe um dia desses. Enfim.

Novidades:
- Sobre a minha renovação, acho que já tinha contado. Vou ficar outro ano e quanto a isso está tudo tranquilo.

- Ida para o Brasil! Sim sim! Tudo pronto (ou quase), passagens marcadas, faltam só as do trecho São Paulo- Floripa, que devo marcar em breve, antes que os preços aumentem. Consulado marcado também, e quase todas as dúvidas sanadas, apesar dos perrengues com o STB que mudou e depois desmudou, e também com o atendimento do Consulado dos EUA no Brasil, que disponibiliza um e-mail para perguntas, mas que ao enviar a dúvida mandam ligar para lá. Hunf! Não é de graça, viu? Ficar ligando dos EUA para o Brasil como se fosse logo ali na esquina não dá! Mas enfim, melhor que fique tudo esclarecido do que chegar lá e enfrentar mais perrengues e disse-não-disse, certo? Quando chegar lá, quero passar o menor tempo possível em burocracias e o maior tempo com minha família e amigos, abraçando a princesa Fernanda e pegando o meu sobrinho Pedri lindão no colo. Ah, que delícia!
Então, decolo dia 14 de dezembro, chego no Brasil dia 15, dia 16 tenho consulado e provavelmente no mesmo dia de tarde já esteja rumo a Floripa City. Fico até dia 1 de janeiro. Quinze dias de bem-bom! Uhu!

- Viagens: Hoje pedi um final de semana, que vai ser o próximo, para ir conhecer Boston. Tempo bem certinho, já que, por ser uma cidade histórica, na minha cabeça deve ser linda de se visitar com as folhas caindo. DC na primavera, Boston no outono, que tal?
Então tá, amanhã à noite quem sabe já faço uma compra geral de passagens. Hahahaha que divertido!

- Minha querida e única verdadeira amiga por aqui, a Maria, voltou para casa. E já está feliz, cidade nova, casa nova, vida nova, e até emprego novo! Em menos de uma semana. Maria, contei pros meus hosts e eles ficaram admirados.
A parte ruim é ficar sem amigas. Tem as outras meninas, mas ah, não é a mesma coisa. As saídas delas não combinam com o que eu gosto (nem os horários que elas saem, rs) e, bom, no geral mesmo não combinamos. Mas estou muito bem, saio sozinha, visito exposições com calma e no meu ritmo, descubro lugares, volto no horário que fica bom para mim... é a lei das compensações. Só que não tem ninguém para tirar fotos para mim, e saio sempre no famoso "modo bração". Ou tenho 300 fotos de um lugar e me esqueço de aparecer numa foto sequer.

- Americano ama festa. E ama se preparar para a festa.
Halloween: a ocasião em que existem mais abóboras do que pessoas nos EUA.
Cada supermercado, vendinha ou loja tem abóboras. De monte! (claro, não é uma mercadoria muito discreta). Hoje estive no supermercado, e estavam 3 por 12 dólares. E olha que são "abobrões"! Estavam expostos no estacionamento.
Além, é claro, de fantasias, guloseimas, cestinhas personalizadas em formato de abóbora, pratinhos e copinhos para as festas, mais guloseimas, velas perfumadas com essências tipo "torta de abóbora e especiarias", e mais guloseimas (por todos os lados!), balões, cartões, decorações para o jardim, acessórios mil...
E não só de Halloween, também com o tema de outono, folhas secas, colheita (harvest), e thanksgiving (ação de graças). Aqui as pessoas gostam de decorar portas e jardins em todas as ocasiões (menos meus hosts que são bastante discretos e o bebê ainda não tomou gosto pela coisa). Claro, os gastos são enormes e depois vai tudo para o lixo... mas por outro lado movimenta a economia. :P Pensemos pelo lado bom.
E, assim que termina uma festa, ou melhor, antes mesmo que chegue o dia, já estão preparando tudo para a próxima... é Natal, Ano Novo, Valentine's, St Patrick, Verão, 4th of July, mais verão (para preencher né?), e volta para o fall/thanksgiving e Halloween... hahahaha.

Bom, já falei bastante por hoje. Uma matraca! Fotos, agora só no meu facebook... desisti de por fotos no orkut e o face tem mais popularidade... se fosse para ninguém ver, deixaria só no meu computador, certo? Hahaha. Quem quiser ver, me adicione: Mariana Spil só tem uma.

Beijos e prometo não sumir por tanto tempo!

agosto 19, 2010

É amanhã!

Garota eu vou pra Califórnia...
    Viver a vida sobre as oooondas...

Hahahahaha
De malas quase prontas (mentira, a roupa está separada mas a mala ainda vazia), contando as horas para minha fabulosa viagem pela terra dos sonhos de Hollywood. California here we go!
Eu e Maria vamos nessa aventura que já tinha antecipado, mas que só agora revelo. Vamos por Los Angeles, depois um dia em San Diego, depois excursão para Las Vegas e o Grand Canyon. E Los Angeles de novo para não perder o gostinho.

Ahhh estou tão emocionada!
Vai ser bom demais!!!

Volto em 9 dias, depois que cansar de descansar meus pezinhos no Oceano Pacífico!
Uhuuul!

agosto 03, 2010

Acabo de deixar o meu cartão não no vermelho, porque é azul, mas perto disso (mentira, estava tudo planejado). Mas vou passar tres dias incríveis em Atlantic City.

Porque eu trabalho para isso, e faço meus gostos. E porque cansei dessa vida de ficar em hostel a 30 km do lugar de interesse e ficar de ônibus/trem/bicicleta/charrete/balão/submarino de lá para cá. Desta vez vai ser em alto estilo!

Muah!

agosto 01, 2010

Pedrinho chegou!

E então, agora, à distância, I became an auntie.

Já sou titia!

Este é um dos momentos mais difíceis de se estar longe. Lá, todos comemorando, todos colaborando com o que der para fazer, euforia, abraços, fotos, amor, paz. Aqui, uma pessoa ansiosa por notícias e ligada no wi fi todo o tempo que dá, esperando uma foto nova ou poder falar com alguém que esteve lá mais recentemente. Na era da informação, da instantaneidade, ficar mais de um par de horas sem notícias vira um tormento.

Graças a Deus deu tudo certo, a Carolina e o Pedrinho estão bem e se fortalecendo. E a vontade de estar lá, pelo menos por uns dias? Muita!
Mas assim são as escolhas... a cada passo, uma nova decisão, e cada decisão, cada caminho escolhido, exclui todos as outras possibilidades. Nem sempre é fácil, mas é sempre necessário.

Houve um tempo em que não levei a sério a importância de se tomar as decisões, de se tomar uma atitude, de mudar ou permanecer, mas de maneira consciente pelo que se faz e se deixa de fazer. E esse tempo me fez mal, coisa que fui descobrir algum tempo depois. Mas... isso também é parte do aprendizado da vida. Hoje sou consciente de que minhas decisões, embora todas tomadas com os joelhos no chão, tem um propósito definido e uma consequência clara: excluem as outras possibilidades.
Por isso a necessidade de serem tomadas com os joelhos no chão. Orando.

Não me arrependo de estar aqui, e estou bem feliz. Actually, minha extensão é praticamente certa. Mas esses momentos importantes longe da família acabam entristecendo um pouco.

Para o Pedrinho, a Carolina e o Thiago, toda a felicidade do mundo. Ao meu mini-pedacinho-de-gente-sobrinho, minhas orações e um abracinho miudinho como ele, quando ele estiver pronto para recebê-lo. O abraço de verdade vai chegar quando eu voltar para o Brasil.

julho 25, 2010

Esperando meninas que vão passar para me pegar para ir no Six Flags.

Já vamos tarde. O ruim de depender da carona dos outros é isso. E eu sou uma pessoa chata quanto a isso. Chatíssima. Gosto de aproveitar cada minuto, desde que o parque abre até que fecha. Se aguentar isso tudo, né? Porque o calor hoje não vai ser besteira.

Mas ah, quer saber? Whatever.

O sol já vai alto às 8 da manhã.

Six Flags! Six Flags! Six Flags!

julho 21, 2010

Próximos dias

Este domingo (que é o aniversário de minha linda e redondinha irmã), vou com a Maria e outras meninas no Six Flags. Yeah!
Vou me acabar de subir nas montanhas russas. Sério.

Depois tem duas semanas, e umas mini-férias de 4 dias. Ainda não sei o que vou fazer, mas sei que não vou ficar aqui. Ai ai... planejar o meu dinheiro preciso!

E só dez dias depois... a segunda semana de férias! Uhuuu! Mas só revelo detalhes quando chegar mais perto e estiver tudo resolvido.

Ai, estou tão sem assunto para blog... ah sim! Há uns dois domingos fui com a Maria (só saio com ela também, hahahaha) em Sleepy Hollow, que para quem não se lembra é o lugar onde se passa a história da "Lenda do Cavaleiro sem cabeça". Aquele filme com o Johnny Depp. É uma cidadezinha pequena que nem visitamos direito, fomos direto para a igrejinha Dutch y o cemitério que fica ao redor dela e se estende para o lado. Gigante. Também, tem túmulos de 1600 e bolinha! Tem gente enterrada lá, que lutou na revolução da independência Americana! Muito legal.
De "sinistro", como dizem por aí, não tem nada... bom, pelo menos não num domingo de verão calcinante às três da tarde. Mas um cartaz convidava para o tour noturno, das 8 as 10 da noite. Interessante, mas não ficamos até tão tarde.

Que mais posso contar? Bom, andei algumas vezes em NY de novo, muito calor, no Central Park tem uma fonte para brincar que é muito legal, etc. No 4 de julho fomos (eu e quem? quem? A Maria, of course) no Brooklyn Bridge para "ver os fogos", mas aconteceu que foram do outro lado de Manhattan e não vimos nada.

E durante o verão tem concertos no Flint Park de Larchmont toda quinta feira. Às segundas também, no Memorial Park que fica bem mais perto da minha casa. Às vezes vou. É bem gostoso. Aqui as pessoas aproveitam muito cada dia de verão, porque depois vem o inverno e já viu. Se bem que as pessoas saem mesmo assim, mas não é a mesma coisa. E agora que o sol está aos pouquinhos começando a se recolher mais cedo (às 8:20), porque até uns dias atrás era dia claro até as 9.

Ah, e decidi mudar o visual e pintei meu cabelo de vermelho. E a Maria cortou. Ficou fofo, gostei muito. Me sinto tão leve, tão nova... adorei.

E é isso.
Vou dormir.
Tchau.

julho 01, 2010

Além de relapsa, doida.

Muito lindo o mês de junho, la la la, contei isso e aquilo mas me esqueci completamente de contar como passei meu aniversário! Hahaha.

Bom, mais ou menos assim: o primeiro presente chegou segunda feira dia 14, diretamente da Terra Brasilis... uma foto lindona que meu amadinhos tiraram (e numa jogada photoshópica incluiram o papai), junto com um desenho fofo da Fernanda. Ambos foram parar na parede ao lado da minha cama. Adoro!
Também no mesmo dia chegou um certificado chique de aprovação do meu curso de inglês, bonitão mesmo, dá até para emoldurar.

No dia do meu aniversário mesmo (que foi no dia 16, para os perdidos), trabalhei. Tipo, de 7 a 6, e de noite ainda fiquei com o monitor até umas 9 horas, já que não ia sair mesmo. :)
Pouco antes das 7, quando fui me apresentar para assumir minhas tarefas, eles (pais com filhinho no colo) desceram e cantaram parabéns para mim. Surpresa mesmo foi quando eles terminaram de cantar o baby começar a bater palmas! Totalmente fora do plano, foi tão lindinho!
Aí então como já disse, trabalhei o dia todo. De noite vieram as meninas fazer nosso famoso brownie com sorvete aqui em casa, já que era meu aniversário né? Vieram a Laiza, a Isis e a Dayanna, que me deu um par de chinelos de presente, e uma niqueleira também em formato de chinelo. Fofa ela.
Meus hosts também me deram um "presentinho"... 200 dólares! Eu sou a au pair mais sortuda que conheço.
Aí então, como meu host estava fora esse dia, eles programaram um jantar para a sexta feira. Tivemos comida indiana e depois me surpreenderam com... cupcakes! Soprei velinhas e tudo. Só o baby não participou, porque já dormia há tempos. Foi bem legal.
Aí no dia seguinte na igreja ganhei muuuuitos cumprimentos, é uma grande família também... E me deram 2 blusinhas da GAP bonitinhas.

E é isso!
Meu aniversário em terras americanas. No verão! Hahaha.

junho 29, 2010

Sou relapsa, relapsa eu sou.

Com esse trocadilho infame com o grito da 'Celeste', finalmente dou as caras.
Mas, para terem uma ideia, a relapsidão é geral: ainda não terminei de subir para o orkut/facebook/tudoissoaí as fotos da Disney, não tinha baixado as fotos do último mes desde que voltei da viagem, e estou devendo e-mails diversos. Por que? Porque sim, oras, porque ligo o notebook e sempre tem alguém de casa (ou a Maria) e desando a conversar. E quando vejo, 10, 11 da noite. Pronto!

Junho tem sido um mes muito agradável, já que o verão aqui da até vontade de sair, conhecer lugares, percorrer. E tem a Copa também, né?
Dia desses estive com a Maria (sempre ela) em Wall Street passeando e procurando o famoso touro de bronze de Wall Street (que na verdade se encontra na Av. Broadway, por isso demoramos para encontrar). Caminhamos bastante, fomos parar no píer 17, vimos o finalzinho do jogo do Brasil (aquele contra a Costa do Marfim). Na verdade, logo depois de termos chegado no aglomerado de gente e descoberto que era o jogo o que estavam assistindo, e bem antes de descobrirmos para que lado chutava cada um, veio o gol da Costa do Marfim. Eta pé frio!
Pior foi ver um monte de gente levantando e comemorando o gol. Com a tal da camisa laranja. Tudo isso de torcedores do simpático país africano logo aqui? Pois é.
Mas então, vimos o touro, depois um cemitério de mais de 200 anos e depois o Ground Zero (onde estavam as torres gêmeas) que era pertinho também. Foi divertido, apesar de que caminhamos demais, e num calor que deixa o do Brasil leve, muito leve.
Mas antes disso, dia 15, estive em NY vendo o primeiro jogo do Brasil na ESPN Zone, e depois, sozinha, subi o Rockefeller Center até o topo, o andar 69, conhecido como o "Top of the Rock". A vista é linda.
Que mais tenho feito? Ah sim.
Sexta feira passada surgiu a oportunidade de assitir a um seminário sobre Photoshop CS5 com o fotógrafo e gênio do Photoshop Scott Kelby. O homem fala rápido demais, entendi um pouco mais quando os outros especialistas falaram. Teve sorteio de brindes bem substanciosos, como licenças de photoshop e cartões de desconto da B&H, mas é claro que não ganhei nada.
Mas no fim comprei dois livros de fotografia do Kelby, que já andava "namorando" há algum tempo. Leitura ótima, estou devorando.
Sábado tivemos uma linda programação na igreja com o quarteto Cânticos Vocal, do Brasil. Eles vieram para a Conferência Geral da Igreja Adventista, que está acontecendo em Atlanta (onde estive há um mês). Eu já sabia, e no início a ideia era programar essa viagem para esta época, a fim de visitar a Conferência também. Mas, não pode ser.
Mas enfim, a programação na igreja foi ótima, o quarteto é fantástico (nada de trocadilho com o filme, rs), e tuvimos um pastor dando ótimas palestras.
Sábado também foi o aniversário do meu apestoso, pulguento, sarnento, Galgo! (é meu irmão tá? Isso tudo é carinho. Ele sabe que adoro ele). Mesmo na distância, um grande beijo para ele com quem divido fotografia, arte, programas de humor, palpites futebolísticos, pé quente no dia do aniversário, formiguice,  além de cor de olhos e de cabelo e personalidade esquisita. Hahahahaha.
E domingo foi um dia muito esperado, fui finalmente assistir ao Ballet de NYC!
Foi muito lindo, era o encerramento da temporada de primavera, mas além disso era a dança de despedida de uma bailarina famosa, a última a ser escolhida e treinada pelo Balanchine, e a última que ainda dançava também. Espetacular, principalmente a última peça, o quarto ato do Lago dos Cisnes. Que coreografia! Bailarinas suficientes para parecerem um bando de cisnes voando, completamente coordenadas, organizadas até o último milímetro, o desaparecimento do vilão de maneira que simplesmente ninguém viu, enfim, beleza, beleza e mais beleza!

E agora, a fazer planos. Planos, desafios, decisões e economia, muita economia. Aguardem o que vem pela frente!

junho 14, 2010

A viagem

Não, isto não se refere a novela espírita nem a nada do gênero. É simplesmente o relato da MAIS MARAVILHOSA FANTÁSTICA VIAGEM JAMAIS VISTA A ATLANTA E ORLANDO.

Tá, um pouco de exagero. Mas viram agora como o título ia ficar grande demais?

Hahaha

Durante a tal viagem, fui anotando dia a dia (ou melhor, mais de uma vez por dia) no iPod, tudo que ia acontecendo. Assim, os relatos são mais fieis do que o que contei depois. E têm a emoção do momento!
Então, em 18 e-mails, aqui está o relato da viagem.

29 de maio, 11:20 AM
Em La Guardia, já dentro do avião e esperando para voar. Paguei um micão comigo mesma: chamaram para embarcar os cadeirantes e as pessoas com crianças de colo, depois chamaram certas fileiras SOMENTE, lá do inicio. Acho que até a sétima. Mas falaram rápido e eu não entendi, então entrei na fila também e ia perguntar pra atendente porque não tinha escutado direito, mas ela simplesmente pegou meu ticket, passou no leitor e me devolveu, não checou nada e nem deu bola quando tentei falar. Embarquei achando que estava certíssima, mas quando cheguei no avião vi o erro. Comecei a andar e andar, era a única na fileira 19! Mas ta, ninguém disse nada.


29 de maio, 12:00 PM
Diz "free wifi" mas o iPod não pega. Será que vai ser que nem o ônibus dos chineses?
[Nota posterior: depois li direito e diz "wifi aboard", não "free wifi". Ou seja, é pago. Não preciso disso.]


29 de maio, 8: PM
Cheguei em Atlanta, meio atordoada com a magnitude do aeroporto. Depois de achar o trem e de várias ligações com a Renata, conseguimos nos encontrar, na estação pertinho do meu hostel. A Renata já tinha estado lá enquanto me esperava (o que foi looongo, coitada), então me guiou. Horário na porta: de 8 a 11:45 e de 17 a 23:45. Pasmem, fora desse horário, a recepção não funciona! Tem uma campainha e você espera alguém
abrir, mas se estiver fora do horário, só deixa a mala armazenada e faz check-in mais tarde. Sala aconchegante, casa antiga mas muito bem conservada. Gostei. Além do japinha que nos abriu a porta e que disse ser seu primeiro dia hospedado ali, não tinha ninguém. Depois apareceu outro rapaz q saía com uma raquete na mão, e que me indicou onde deixar a mala. Também era um hóspede. Tudo muito familiar.
Saímos para andar, a Re e eu. Fomos até o Coca Cola World, mas eu não tinha intenção de entrar. Tiramos umas fotos e fomos para o prédio da CNN, que ela conhecia só por fora. Lá dentro, uma praça de alimentação, um complexo de prédios e um percurso (pago) que não fizemos pelos estúdios. Por dentro do prédio mesmo, se chega num estádio, que deu para deduzir que fosse do time de basquete local, os Hawks.
Na frente do CNN está o parque comemorativo do Centenário das Olimpiadas, o ....
No meio tem uma fonte, que é no chão, ou seja, os jatos saem do chão. É em formato dos aros olímpicos e é aberto para a criançada (e os adultos) brincarem na água. Que delicia!
Em certos horários há um show de água dançantes, que paramos para ver. Muito bonito. Nesses momentos, policiais em bicicleta e em carrinho de golfe cuidam que as pessoas não se aproximem dos jatos.
Depois caminhamos mais um pouco, todos estes lugares são um ao lado do outro, muito perto. Daí a Renata foi pegar o trem dela e eu voltei para o parque e sentei na grama deliciosa, e daqui estou escrevendo este texto. São 8 horas da noite e continua sendo dia claro.



30 de maio, 1:58 AM
Bom, cheguei no hostel para fazer check in às 10 da noite. Morrendo de fome, ainda o check in foi interminável. Tem que pagar pela internet, mas é 5 dólares por todo o tempo que ficar. Como vou ficar 4 noites, vale a pena.
Me asignaram uma cama de baixo (aqui são numeradas) e me falaram que, caso prefira outra das que estão disponíveis, que avisasse na recepção. Tudo bem. Subi para o quarto e na minha suposta cama já tinham estendido lençóis e coberta. Desci novamente para avisar que minha cama já tinha outra dona, enfim, perrenguezinho básico. Meu inglês está sendo treinado à força.
Só depois disso tudo fui jantar o veggie burger com fritas que tinha comprado no caminho. Na descrição no menu do restaurante: 'não contem nada além de comida de coelho'. Achei simpático. Realmente estava bom, apesar de um pouco picante. Que novidade, né Maria?
E fiquei de bobeira no iPod, até que minha alma-gêmea no mundo au pair (a  Maria) apareceu. Quando decido ir tomar banho e dormir, lembro que não comprei cadeado para o locker. O papel diz para comprar na máquina que está na sala, mas parece que acabou. Vou até o balcão me informar, e me dizem que tenho que comprar na Walgreen 24 horas que tem ali a 2 quadras. Vou né? 1 hora da manhã.
E pronto, tomei meu banho sem toalha porque aqui não tem e esqueci de trazer. Lembrete: comprar uma toalha amanhã.
Boa noite!



30 de maio, 1:15 PM
Domingão, ta quente mas nublado, uma delicia para caminhar. Decido ir primeiro no World of Coca Cola, vou andando já que não é difícil de localizar. No caminho, paro para tirar umas fotos de uma casa antiga e um senhor começa a conversar comigo, contando a história e um pouco de arquitetura das casas antigas. Mais adiante, mais pessoas me cumprimentam, e depois vejo um rapaz que ajuda os turistas a se localizar, e, claro, depois espera uma gorjetinha. Mas as dicas foram úteis e o rapaz merece. As pessoas em Atlanta são simpáticas e acolhedoras com os turistas, e isso não acontece nos Estados mais do norte, que já conheço. Falo principalmente de pessoas negras, que muitas vezes atendem de muita má vontade, isso porque estão trabalhando, nem falar quando alguém pede uma informação. A 'hospitalidade sulista' existe mesmo.
O World of Coca Cola é legal, é incrível como eles mexem com as emoções das pessoas. Os marketeiros estão de parabéns mesmo. Uma pessoa fantasiada de urso polar posa para fotos o dia inteirinho, o urso é incrivelmente expressivo e realmente brinca com as pessoas, não só posa quietinho.
O 4-D theatre também é incrível, com vento, água, solavancos e até uma aguilhoada nas costas, ambientando-nos ainda mais.
Outra sala passa propagandas de Coca ao redor do mundo, é impossível não rir (ou chorar) ao se lembrar de algumas. Galgo, você iria gostar.
Depois, enormes dispensers com mais de 60 bebidas licenciadas pela Coca, para provar à vontade. Algumas boas, outras horrorosas. E finalmente, te dão uma garrafinha de presente e te encaminham para a enorme loja, de onde é impossível sair de mãos vazias.
E agora, do lado de fora da loja, digito e aproveito uns pingos de chuva de verão que acabou de começar. Mas dizem que passa logo. :)



30 de maio, 6:06 PM
De lá decidi que já estava meio tarde para ir no History Center, e preferi ir conhecer a casa de Margaret Mitchell (a autora de GWTW- que é a sigla em inglês de E O Vento Levou, ta?). Fui andando mesmo, que é a melhor maneira de conhecer.  Até porque, ficava a 2 ou 3 estações de metrô do lugar que estava. E porque, realmente, a chuva não foi mais que uns pingos desencontrados e parou.
Conhecer a casa foi fantástico! Pense numa pessoa que leu o livro 11 vezes... Fiz o tour, que começou logo depois que eu cheguei, pelo apartamento onde MM escreveu a obra, única da sua vida. Aprendi detalhes e curiosidades que não conhecia e até conjeturei (em inglês) sobre uma das possíveis inspirações. As outras pessoas que acompanhavam o tour (três coreanos já de idade e duas garotas americanas) riram quando o guia perguntou se alguém tinha lido o livro e eu disse: sim. Onze vezes.
Depois fiquei mais de uma hora vendo um documentário sobre o filme e tirando fotos de quadros, reproduções e outras curiosidades. Finalmente passei na lojinha e deixei uns 40 dólares lá, mas não me arrependo. Comprei coisinhas lindas.
E dai como estava perto do hostel, decidi voltar para largar as sacolas e tomar um pouco de ar. Já disse que o hostel é uma casa muito antiga? Os quartos tem uma varanda bem grande, onde vim sentar para escrever e pegar um ventinho. Chove agora, cheguei bem a tempo!
O clima aqui parece muito mais com o Brasil do que os Estados mais ao norte. Essas chuvas de verão, a vegetação, não sei. E a cidade também é mais Brasil, com ladeiras e subidas. New York é muito plano, sempre me chamou a atenção.
Bom, vou descansar mais um pouco e ver se a chuva para, assim posso sair de novo. Nem que seja à procura de um supermercado onde comprar algo para jantar, alguma fruta e uma toalha! Hahaha.



31 de maio, 01:53 AM
Já é alta madrugada e eu ainda não dormi. Mas estou pronta, é só fechar os olhos.
Acontece que aqui escurece tão tarde, às 9 horas ainda não está completamente escuro, então a noite avança muito mais depressa.
Bom, quando larguei o relato e mesmo sem ter parado completamente a chuva, troquei de roupa e saí. De tênis, caminhar era mais fácil. Minha intenção era pegar o metrô e descer três estações para o Sul até Five Points, que é o centro mesmo de Atlanta, onde se cruzam as linhas. Mais ou menos a praça da Sé.
Mas aí então quase chegando na estação para pegar o trem, avistei um japinha que está no mesmo hostel (que é o único de Atlanta, ta?) que vinha voltando com uma sacola de Target. Então perguntei como chegar, e ele indicou ir até Five Points,  trocar de trem para o leste e andar 3 estações. Ótimo! Imaginei que a cidade continuaria, feliz e contente, até lá. Mas quando desci na estação indicada, só via árvores, residências e uma imensa "garagem" de vagões de trem, com os trilhos passando por baixo da estação inclusive. Mas, alguns pedidos de informação e consegui chegar ao fim do mund... Digo, à Target. Tinha também banco, Barnes & Noble, etc, mas era como um centrinho separado da cidade.
Comprei uns alimentos para fazer uma refeição decente pelo menos, e uma toalha bem boa por $ 3,50. Empreendi, então, a viagem de retorno. Não é difícil, mas é fora de mão.
No que desci na North Avenue Station de novo, aproveitei para tirar umas fotos do Fox Theatre, que fica de caminho para o hostel. Que aliás, é super bem localizado. Não sei que evento estava acontecendo, talvez uma premiste de algum filme. Será que isso ainda existe? Bom, a questão é que estavam saindo umas pessoas (negros) muito bem vestidos, mulheres de vestido de cetim e sandálias altíssimas, homens de terno branco ou listrado em tons pastel. Gala mesmo! Muito interessante.
Mas enfim, cheguei no hostel, jantei minha salada pronta com macarroni & cheese e uns rapazes me convidaram para jogar 21 com eles. Curiosa que sou, aceitei. E agora sei jogar 21, apesar de não ser muito boa de estratégia.
E assim termina meu segundo dia de ferias.



31 de maio, 12:25 PM
O dia não amanheceu lá essas coisas. Acordei cedo, me arrumei e desci para o café. Chovia muito! Ainda tinha que telefonar para o escritório responsável pelo tour em Jonesboro porque não consegui achar como chegar até lá. A surpresa é que, apesar de terem tour hoje (que é o feriado de Memorial Day), não tem ninguém trabalhando no escritório. Contatei empresa de transporte, etc e tal, mas o ônibus para lá (Jonesboro é outra cidade, se bem que muito próxima de Atlanta) não opera hoje em virtude do feriado. Deixo, então, minha raiva se acalmar um pouco e ligo de novo para o escritório, para registrar reclamação na secretaria eletrônica. Bom, amanhã tento ver se é possível recuperar ou fazer o tour amanhã.
Decidi então visitar o Atlanta History Center, [Nota posterior: a chuva parou pouco depois de tomar café, enquanto ainda tentava resolver a estória dotour] um museu que conta a história de Atlanta sob vários aspectos. Trem, ônibus (mais um perrenguezinho quando cheguei na estação de trem e não tinha o número do ônibus que eu precisava. E não tinha ninguém para perguntar! Ainda bem que apareceu uma mulher mexicana simpática que ia pegar o mesmo ônibus e me indicou que o número tinha mudado. Só isso). Desci na rua indicada, andei mais umas 3 quadras e voilà! Um museu lindo no meio do mato. Depois dessa chuva então, parece muuuito com o Brasil.
E aqui estou, sentadinha no anfiteatro esperando começar a visita guiada por uma granja restaurada de 1850. Alguém duvida que está sendo ótimo?



31 de maio, 9:56 PM
O passeio pelo museu acabou mesmo sendo o único do dia. Mas também, o museu é muito grande! É um grande parque de 33 acres, com duas casas restauradas onde se fazem visitas guiadas: uma é uma granja de 1840 que foi transportada para lá mas que era localizada a 6 milhas de distancia e reconstruida. Os guias usam figurinos de acordo, os cômodos, móveis e objetos todos recriam a vida no século XIX. Além da casa principal, a cozinha com ervas penduradas secando e autentico cheiro de fumaça, os prédios para lavar roupa, fazer manteiga, trabalhar madeira, ferro, lugar para os animais (que não tinha), etc. Muito bem feitinho, pena que não podia tirar fotos do interior da casa. Mas tirei do resto.
A segunda casa, bem diferente por sinal, é uma mansão construída nos 1920, e que a sociedade histórica comprou junto com o terreno para fazer o museu ao redor. Uma casa bem linda, claro, com piso de mármore preto e branco, grandes salas de jantar e biblioteca, tudo feito por um casal abastado para ser um retiro pessoal. Meio faraônico, mas enfim bonito. O jardim é muito lindo, com fontes. Tudo num estilo clássico, simétrico. Também não se podia fotografar dentro do prédio.
Dei a volta no jardim todo, que é grande e no centro, entre os prédios, tem uma descida, um poço mesmo, gigantão, formando outro jardim. Duas casinhas de brincar: uma vitoriana, estava trancada. A outra era mais moderna e se podia entrar. Me senti a própria Alice, na casinha com teto baixo e poltronas pequeninas de vime.
Então voltei para o prédio do museu para percorre-lo com calma, já que quando cheguei estava quase na hora do tour da granja e fui direto pra lá.
O museu tem tudo que se relaciona com Atlanta. Uma exposição grande e emocionante sobre a Guerra Civil, bem detalhada e inclusive com peças originais: roupas, espadas, objetos com identificação, com histórias. Outra sobre folk art, não só arte manual mas também música, contação de estórias, até uma igrejinha com áudio de cânticos, etc. Bem interessante.
Depois uma exposição sobre a história do golf que passei meio por alto porque não gosto do esporte. Então uma exposição bem completa sobre os Jogos Olimpicos de 1996, que foram em Atlanta, e também uma história dos Jogos Olimpicos da era moderna. Novamente, muitas peças originais, que tornam a exposição ainda mais interessante, e também um 'laboratório dos jogos olímpicos', onde cada um pode testar seu desempenho em mountain bike, remo, salto em distância...
Finalmente uma seção com a história detalhada de Atlanta, desde os tempos dos cherokees até os dias de hoje, com a diferença que nesta os objetos se podiam tocar. Adornos, replicas de casas de diferentes épocas, carros... De tudo!
Quando terminei já eram mais de 5 horas e decidi dar uma passadinha na loja antes de que fechasse, às 5:30.
Saindo de lá, vi uma lanchonete que já tinha visto na ida. Era toda ambientada de anos 50, desde os jukeboxes até as taças de sorvete. Nem tentei resistir às opções do menu, e comprei uma porção mista de batatas fritas e arinhos de cebola. Delicious! Depois ainda pedi um super sundae, de filme! Sorvete de creme, calda quente de chocolate, chantilly e uma cerejinha em cima, tudo numa taça lindona.
Depois dessas aventuras todas, decidi dar meu dia por encerrado e peguei o ônibus e o trem de volta para o hostel. O bom daqui, é que ao pegar um trem e um ônibus a seguir (ou vice versa) só se paga uma passagem. A outra "integra".
Cheguei no hostel, tomei um banho e agora estou descansando na sala comum. Aos poucos, todo mundo vai chegando da rua.



01 de junho, 2:00 PM
Terça feira, acordo cedo para ver se consigo resolver a questão do tour de ontem. Está bem nublado, mas minha vasta experiência de 3 dias aqui me diz que a chuva, caso venha, acaba rapido.
Liguei para um e outro lugar, mas no fim o veredicto: eu perdi o tour, a responsabilidade é minha e não podem fazer nada. Ótimo. Beleza. Não estaria nada mal uma notinha no site, logo depois das explicações sobre como chegar DE CARRO, dizendo que NÃO HÁ transporte público até lá.
Mas então, decidi pegar o trem e ir até o King Memorial, um complexo construído em memória de Martin Luther King. É um bairro inteiro, contem desde a casa que ele nasceu (e uma rua inteira de casas preservadas), o túmulo, a flama eterna (qual é o nome em português mesmo?), a igreja onde ele começou as pregações, e vários centros de estudos e exposições.
Mas ante disso, fui conhecer o cemitério de Oakland, onde está o túmulo de Margaret Mitchell e de vários oficiais do exército Confederado, assim como de outras personalidades de Atlanta. Antes que alguém torça o nariz e diga "uii, sua macabra", explico que este cemitério é uma atracão turística, tem até centro de visitantes e vende de camisetas a livros de culinária sulista. Tem também um lugar onde uma placa indica: desde aqui o General Hood observou a batalha de Atlanta (durante a guerra civil).
Depois disso sim, vim para o bairro de M. L. King, e agora sentei para descansar porque meus pezinhos estão doendo.



01 de junho, 5:00 PM (horário aproximado).
Cansada, cansada, sento alguns minutos  para descansar, mas logo prossigo. Não quis fazer o tour dentro da casa de M. L. King, porque estou cansada de tours. Ficar um tempão de pé e escutando as explicações dos guias é útil, mas cansativo. Eu não tenho muita paciência para essas coisas não.
Em vez disso, passeei pela rua da casa e vi essa e outras casas que hoje são protegidas pela associação do museu, e que dão uma ideia de como era o bairro. Vi também a antiga estação dos bombeiros, que hoje é museu e lojinha de souvenirs (minha parte preferida). Comprei 3 livros do tipo "thrift book" (feitos de papel reciclado, em edições económicas). Um sobre relatos de ex-escravos, outro sobre uma mulher escrava que lutou pelos direitos das mulheres, e o outro sobre a declaração de Independencia Americana e outros documentos.
Depois peguei o trem de volta, mas desci em Five Points, para conhecer essa parte tão importante, o centro mesmo da cidade, onde as ferrovias se encontravam e a cidade surgiu. Hoje é parecido com o centro de qualquer outra cidade, com muitas lojas, pessoas, barulho, cheiros diversos, etc.
De lá vim andando até o CNN building, onde já estive com a Renata no sábado.
Uma conclusão que tirei nesses quatro dias de experiência: os cidadãos de Atlanta não são muito chegados em caminhada, principalmente distâncias mais longas: ao perguntar, em Five Points, como chegar aqui, duas mulheres me advertiram que era uma longa caminhada. Bom, em 15 minutos fiz a tal da longa caminhada. E tem mais: as estações de trem são bastante perto uma da outra. Por isso tudo tirei essa conclusão.
Nem imagino como esse pessoal se viraria em São Paulo.
Bom, mas a questão é que cheguei e pude sentar e saborear uma fatia de pizza, já que meu almoço hoje foi dois pacotinhos pequenos de salgadinho.
Acho que vou trocar meu tênis pelo chinelo que carrego na mochila e ir me refrescar nos jatos do Olympic Park, que é aqui na frente do CNN.



02 de junho, 6:00 AM
6 da manhã e já estou, com minhas malas e compras, no trem rumo ao aeroporto. Na última hora, me liguei que a garrafinha que ganhei na Coca Cola ia ser um problema, por conter quase 300 ml. Mas gostei taaanto dela! Então, minha ideia genial foi abri-la, colocar o refri na minha garrafinha de viagem com gelo e trazer embora a garrafinha vazia. Voilà! Até a hora de embarcar, já me tomei a Coca e pronto!
Divagações da madrugada.
Ontem no fim fiz exatamente o que tinha dito: troquei tênis por chinelo e desci para os jatos da praça olímpica. A diferença foi que cheguei em cima da hora para o show das águas, o que não esperava em ver novamente. Foi bem bonito, e depois dos 20 minutos da apresentação até fui, timidamente, me molhar um pouco. Mas durou pouquinho: logo uma nuvem negra se formou, começou a trovejar e então fecharam a fonte (desligaram as águas) para que todo mundo fosse embora. Dois minutos depois caiu um toró daqueles. Fui andando debaixo da chuva, mas quando ficou mais forte tive que parar adivinhem onde? Numa lojinha de souvenirs, claro! Ho ho ho.
De lá voltei andando para o hostel, o que dá uns 20-30 minutos. E, ao finalmente chegar e sentar para descansar, percebi que caminhei, tirando breves paradas, das 9:30 às 20 h.



02 de junho, 10:51 AM
Bom, estou em Orlando! Missão cumprida, ou quase. Ao sair do aeroporto para procurar o ônibus que me leva até o hostel, fui para a esquerda. Como a chance de 50% é a preferida da lei de Murphy, os ônibus eram à direita e quando cheguei no ponto pude vê-lo ir embora. Bom, agora tenho alguns minutos para atualizar aqui. De qualquer maneira, o check in do hostel começa às 11.
O que dá para ver é que Orlando é muito verde, tem muitas palmeiras e muitos lagos (e jacarés, pelo que tenho entendido).



02 de junho, 10:57 AM
O motorista do ônibus é um grosso. Chegamos num mall, todo mundo desceu, mas no meu papel diz que é para descer na Disney para transferir para o outro ônibus. Perguntar, né?
O cara foi logo cortando, perguntou aonde vou, e mandou sentar de novo para o resto da viagem. Ônibus parado esperando mais passageiros subirem e motorista lendo jornal. Legal né? Me diz como é que eu ou saber que o ônibus continua? Peguei o bus no aeroporto, estou cheia de sacolas, não está meio que na cara que não sou daqui?



02 de junho, 10:45 PM
São mais de 10 da noite e estou sentadinha no ônibus que transporta, de graça, os turistas para os hotéis (da Disney, claro). Só que eu sou pobre e não fico em hotel da Disney. Vou neste até um desses hotéis, para pegar outro ônibus de graça até o ticket center, que é onde para o #56, que é ônibus público normal e me leva até o hostel. Não que seja longe (bom, na verdade é sim. Já vi que aqui em Orlando, exatamente o contrário de Atlanta, a cidade é enorme e espalhada), mas na verdade são muitas rodovias, muitas idas e voltas. Já passei várias vezes pelo mesmo lugar.
Mas não tem problema, porque estou aqui para me divertir e porque a temperatura dentro do ônibus é realmente muito agradável. Tanto na Georgia como aqui, a maioria dos lugares tem ar condicionado.
Então, para dar continuidade ao relato, hoje no fim consegui chegar no hostel e registrar... Bem na hora, porque a mocinha estava indo embora. Aqui também fecham a recepção ao meio dia e reabrem às 5. Sorte minha!
O quarto é legal, agradável, tinha umas 3 camas ocupadas mas não tinha ninguém. Coloquei uma roupa mais fresca e saí. Segui o conselho da moça da recepção e fui em Downtown Disney, já que é de graça e seria um desperdício ir a um dos parques hoje, já que é 1 hora da tarde. Bom, era 1 e pouco quando saí do hostel, mas cheguei em Downt. Disney depois das 3. Só para ter uma ideia. O soninho de quem acordou às 4:30 começou a fazer efeito, mas ao chegar no D.D. passou tudo. Até agora, não voltei a sentir sono!
O lugar é bem lindo! É Uma parte que concentra as lojas da Disney, com toda a magia correspondente, e muitos restaurantes temáticos, lojas, o Planet Hollywood, o Cirque du Soleil, etc. Percorri tudo antes de decidir comprar qualquer coisa, mas também quando abri a mão me custou para fechar. São tantas tentações! A maioria das coisas, na verdade, está na loja da Disney em NY, que eu já visitei um par de vezes. Mas sendo aqui... Ah, é outra coisa!
A vontade mesmo era de sair comprando tudo! Me vê um de cada, faz favor? Hahaha.
Tinha a loja de brinquedos, dividida por assuntos (princesas, star wars, clássicos, meninos... Bom, vocês entenderam), a loja de camisetas, onde cada um podia escolher cor, desenho e até por uma frase própria. A loja de doces, de encher os olhos e o olfato. A de produtos para a cozinha, que é uma das minhas preferidas (uma das, notem bem), a de roupas e acessórios (caríííssima, não comprei nada), e até a loja DE NATAL. Em junho! Na verdade, durante o ano todo. Também não comprei nada lá, mas fiquei com vontade. O problema é que os enfeites são muito frágeis e tive medo de comprar e acabar quebrando. Tinha também loja de natureza, de dinossauros, o espaço Lego... Ah, nem consigo enumerar, só vendo as fotos.
Ah, o D.D. além disso é construído do lado de um lago, então tem um barco que transporta as pessoas pelos três pontos principais do parque. Quando cheguei ao final e já tinha visto tudo, peguei o barco para voltar ao começo. Uma delícia!
Ahh ia me esquecendo do balão! Pois é, tinha um balão de gás (mas hum, acho que era operado por eletricidade, sei lá), que ao invés de cestinha baixo tinha uma plataforma circular. As pessoas entravam, o balão subia 400 pés (conversor please) e descia. Simples assim. A vista de lá em cima deve ser maravilhosa, não sei porque não subi. Sei sim: era muito caro.



03 de junho, 1:33 AM
Os perrengues para chegar no hostel foram vários, que não vou nem detalhar para não ficar chato, mas comento que acabou com uma corrida de taxi de um motorista-casualmente- português.
Agora já está tarde e vou dormir. Amanhã, Magic Kingdom!

03 de junho, 8:50 AM
Não são nem 9 horas e o sol da Flórida já arde na pele. Estou no ponto de ônibus, esperando o #56.
O hostel é legal, no meu quarto tem uma au pair paraguaia, e uma brasileira que também se chama Mariana, e duas turistas: uma australiana que só se entende a metade do que fala e uma inglesa super alegre. Todo mundo gente fina, converso em três línguas.

04 de junho, 9:32 AM
O que dizer de Magic Kingdom? Amazing!!! Mais do que isso... Awesome!!! Sem palavras.
Realmente, eles não poupam criatividade nem recursos. O parque é lindo. Os brinquedos são muito legais e tem para todas as idades. O que mais gostei foi o Splash do Quincas, fui três vezes! (devia ter ido só duas, por causa da terceira perdi o bus de volta para o hostel). O parque tem 5 áreas, todas elas lindas demais: aventura, fantasia, futurista, a mini cidade na entrada, onde tem musicais pelas ruas a toda hora, e o liberty square, que tem um show dos presidentes americanos num teatro, além da mansão mal assombrada e outras coisas. Os que mais gostei além do splash do Quincas:
- A montanha russa do deserto. O carrinho é um vagão e uma locomotiva vai na frente, no melhor estilo "trem desgovernado" hahaha.
- O brinquedo de laser do Buzz Lightyear. É um brinquedo de carrinho como vários outros, mas o carrinho tem um arma laser e você vai "acertando" alvos no cenário espacial.
- A montanha russa indoor espacial. Apesar de que era bem puxada e na metade já queria descer. Hahahaha. Ah, e era no escuro. Só se viam luzinhas como estrelas.
- O percurso (também do tipo de carrinho, que a pessoa senta e vai sendo passeada por água ou por trilhos) do Jack Sparrow. Tudo pelas cavernas, com bonecos que no escuro parecem gente (ai ai capitão Sparrow!) e até um cenário de batalha com canhões "atirando" na água e tudo.
- Os percursos dos diferentes personagens: da Branca de Neve, do Pooh, o de todos os países do mundo... Tudo muito lindo e bem feito.
- O Phillarmagic, filme em 3D com várias das músicas mais lindas da Disney. Os outros shows musicais também são um sonho.
- O show na frente do castelo com Mickey e turma e as princesas Branca de Neve, Cinderela e Aurora e príncipes dançando (essa parte é de chorar mesmo, de tão bonito), e mais o Peter Pan, Wendy, Gancho e Smith e a bruxa da Bela Adormecida. Com efeitos e fogos de artifício. Lindo demais!
- O desfile da noite com todas as luzes, os carros, a música...
- Tem muitas coisas mais, tudo é lindo, tive que me concentrar para não sair que nem barata tonta para ver tudo.

Hoje, após umas poucas horas de descanso, estou indo para Animal Kingdom. Muito feliz com tudo!



05 de junho, 12:18 PM
Animal Kingdom foi... Animal.
Trocadilho tosco.
Mas é bem isso.
Não iguala o Magic não, mas faz bonito. É um parque dentro da floresta mesmo!
Tem uma parte com safari, e eu nem gosto muito dessas coisas, mas aqui os animais parecem bem cuidados. E os espaços são bem amplos, eles não precisam estar perto das pessoas (o que, convenhamos, deve ser bem incômodo).
O parque tem uma parte da Africa, uma da Asia, uma sobre dinossauros, o acampamento de Minnie e Mickey e a ilha central. Ah, e o Planet Watch que é de coisas de animais e só se chega lá por trenzinho. Não fui nesse.
As partes da Asia e Africa foram as que mais gostei. Os prédios são todos temáticos, é bem bonito. Especialmente a parte da Asia.
Gostei especialmente dessa parte porque lá estavam os dois brinquedos que gostei  mais: a montanha russa temática do Everest, que é assim, uma montanha. Mesmo. Tá, de mentira. Mas imita o Everest direitinho. E a montanha russa é a melhor que já subi na vida. Em certo ponto o carrinho para e começa a andar para atrás. Em velocidade de montanha russa! Depois dentro de um túnel aparece projetada a sombra do Yeti arrancando os trilhos. E a queda? De lá do alto, vai com tudo! Adorei!
Mais tarde fui tentar subir de novo, peguei fast pass e tudo, mas na hora de ir lá, um pouco antes tinha caído uma chuva e eles não arriscam a ligar os equipamentos molhados. Até a hora que o parque fechou (6 da tarde) não tinha voltado a funcionar. Pena!
O outro brinquedo bem legal também na Asia foi a descida do rio. Nesse sim, consegui subir duas vezes. É um rio mesmo! Só que com trilhos. Os "barcos" são circulares e vão girando, e as pessoas tem que estar dispostas a se molhar! Saí ensopada nas duas vezes. Passa no meio de jatos, corredeiras, enfim, muito bom! Com o calor mesmo, se molhar lá é uma delícia!
A aventura dos dinossauros é bem legal também, mais de susto do que de velocidade. Visitei também o show do bug's life assim que cheguei, pois estava perto da entrada. É em 3D com a "participação" dos personagens (bonecos), e toda a magia do 3D e dos efeitos especiais, que simulam até que os insetos passam correndo por debaixo dos bancos.
Lindo também o show do Rei Leão, mistura de circo de acrobacias e show musical, com o Timão de anfitrião e as músicas do filme. Muito divertido! Filmei vários momentos. Infelizmente, perdi de ver o de Nemo, que dizem ser muito bom. Mas sempre que passei por lá, o show já tinha começado e o teatro, fechado.
Uma coisa que não contei ontem foi os characters, os personagens da Disney que ficam em certos lugares do parque, posando para fotos, fazendo gracinhas e assinando autógrafos. É claro que não me importei que os adultos nas filas estavam, basicamente, com suas crianças. Eu era a única pessoa de 25 anos com o livrinho de autógrafos na mão e a câmera na outra, pedindo para tirar foto com eles. Hahaha. Me diverti pra caramba! Virei até namorada do Pateta! Hahaha dancei com ele, mas depois o Pluto quis me levar embora e o Pateta ficou bravo. Finalmente decidiram ir cada um de um braço. Foi muito divertido!
Aí depois como o Animal Kingdom fecha às 6, voltei cedo para o hostel, organizar minhas coisas todas. E hoje dormi um pouco mais, peguei tudo e já saí rumo ao aeroporto. Vou levar essas férias para sempre na minha memória e no meu coração!

Bom, termina aqui. As fotos, ainda estou subindo para o orkut e o facebook. Vou aos poucos, é algo demorado de se fazer, principalmente pôr as legendas. Mas em questão de uns poucos dias, acabo tudo. Prometo! Hahaha.