setembro 23, 2016

Como cumprir seus objetivos (e não morrer tentando)



Olá a todos! Tudo bem?
 
O título é bem sugestivo, não é mesmo? Só algo para chamar um pouco a atenção.
 
Não sei quanto a vocês, mas eu sou uma pessoa de listas. Lista de mercado, de tarefas a fazer, de coisas que não posso esquecer de pôr na mala para viajar... de lugares que quero visitar e livros que quero ler, de receitas que quero testar, enfim. Tudo vira lista, seja de papel ou no celular.
 
Quando chega aquela época do final do ano então, a lista é obrigatória. Objetivos para o ano novo. Ótimo.
 
E então começamos janeiro super motivados, cheios de energia, com ideias novas, etc e tal.
Passa fevereiro, chega março... abril... e a lista?
Com sorte, ficou esquecida em alguma gaveta. Quem sabe, dentro de uma agenda ou daily planner que -também- esquecemos de abrir e atualizar.
Com sorte, lá para dezembro a encontraremos e iremos percorrendo os pontos que tão animadamente anotamos nos primeiros dias do ano. Viajar mais?... hummm... é, meio que sim. Fazer um curso na minha área, vixe. Esse ficou para trás... Perder 5 kg? Hahaha próxima.
E assim, entra ano e sai ano, a listinha vai ficando cada vez mais triste com a sua falta de utilidade.
 
E assim vai.
 
Bom, talvez com você, pessoa organizada, motivada e cheia de energia não aconteça isso.
Comigo acontece.
Todo. Santo. Ano.
E sei que pelo menos com algumas de vocês também, vai.
(Não me deixa sozinha nessa, pufavô).
 
Este ano, resolvi fazer diferente.
  • Primeiro: Personalizei meu ano. Ao invés de começar no primeiro de janeiro e arrastar para o pobre mês preguiçoso toda a responsabilidade de carregar a motivação do começo, resolvi começar em 16 de junho, meu aniversário.
  • Segundo: Um ano é tempo demais. Não sei vocês, mas eu que sou uma pessoa siricoticada por natureza, mudo de-mais em um ano. Então, ao invés de traçar metas anuais, tracei minhas metas de maneira trimestral. Se as empresas, que são grandes corporações, fazem avaliações trimestrais, por que não eu?
  • Terceiro: Realismo. Escrevi os objetivos de maneira realista para que não me desanimem, mas que ao mesmo tempo representem um desafio, porque né, não pode ser muito facinho.
  • Quarto: Limitei os objetivos a cinco. De preferência que haja variedade: objetivos de crescimento intelectual (cursos, leituras, habilidades a adquirir), objetivos práticos, viagens, objetivos financeiros, novos hábitos de saúde ou condicionamento físico, crescimento espiritual, etc.
  • Quinto: Avaliação. Coloco o alarme do celular para todo dia 16, para dar uma olhada na listinha e avaliar como estou indo. A lista fica num bolsinho que tem no estojo do meu celular, então na verdade a leio com mais frequência, mas o alarme garante que o tempo máximo seja um mês. Quando o trimestre acaba, avalio o que fiz e o que não fiz, vejo onde posso melhorar para fazer melhor no próximo trimestre, faço uma nova lista e descarto a anterior.
E assim, com minhas mini-listas, tem dado mais certo. Tenho menos objetivos de cada vez, posso focar melhor em metas menores, mais realistas e mais próximas. Nem sempre cumpro tudo que está na lista, até porque algumas coisas vão mudando mesmo ao longo de um trimestre e alguns objetivos perdem importância diante de outros. Mas estou achando a experiência muito positiva.
 
E vocês, têm costume de fazer listas? Que método funciona melhor para sua realidade?
Me contem nos comentários!
Grande abraço!

* Créditos da imagem: Ian Schneider (stocksnap.io)

setembro 19, 2016

Bolo-pão de banana e abobrinha

Sábado a Had dormiu um pouquinho na igreja antes do almoço, o que significa que pulou o horario da sonequinha normal, que é depois do almoço. Já que não estava com vontade de dormir, aproveitamoso solzinho para descer no parquinho do prédio e brincar um pouco, e a pequena estava feliz da vida de poder andar de bracinhos e perninhas de fora. Ah, a primavera!

Mas então, como não tinha dormido mais cedo, foi sentir soninho mais tarde. Pediu mamazinho e logo estava capotada. Dormiu das 17 às 20h!
Então, quando achei que iria emendar com o sono da noite e dormir sem banho, sem jantar, sem escovar os dentes e sem sequer pôr fraldinha (estamos usando somente para dormir à noite), ela acordou. Com um humor virado do avesso. Sem querer nada com nada. Dei banho sob protestos, coloquei pijama sob protestos, ofereci comida sob protestos. Aceitou um pouco de arroz branco, que ela ama de paixão, então fui esquentar o arroz e ela veio atrás de mim. Viu o bolo-pão de banana e abobrinha que eu tinha feito enquanto a soneca durava, e obviamente quis provar. Quem é que não gosta de um bolo quentinho, não é mesmo?
Então o super jantar de sábado foi bolo com arroz.
Ainda bem que o bolo era bem nutritivo.
Depois, escovou os dentes, pediu mamazinho de novo e voltou a dormir até o dia seguinte.

Este bolo veio de uma receita gringa que chama ele de bread, mas não é bem um pão, pelo menos não na minha humilde opinião. É mais como um bolo denso, se é que me explico. Para mim, para ser pão tem que no mínimo usar fermento biológico. E ser sovado.
Tive que fazer umas adaptações porque não tinha em casa todos os ingredientes, mas adaptei da melhor forma possível e ficou muito bom.
É fácil de fazer, prático e não suja quase nada.
 
E se você está preocupada, alerta de spoiler: não tem gosto de abobrinha. Nem um pouco!

Gostei tanto que estou pensando em outros sabores... cenoura e maçã, espinafre com alguma outra fruta...

Recém saído do forno.
 Ingredientes:
1 xícara de farinha de arroz.
1/3 xícara de coco em flocos finos (nota: a receita original pedia 1 1/3 xícara de farinha de coco, mas como não tinha fiz esta mistura de farinha de arroz e coco).
2/3 xícara de aveia em flocos.
1 banana.
1 xícara de abobrinha ralada (espremer para escorrer a água)
2 ovos
4 colheres de sopa de óleo (usei girassol que era o que tinha, mas a receita pede óleo de coco. Fica mais saudável).
1/2 xícara de leite vegetal (de coco, aveia, etc. O que você gostar mais. Se fizer com leite vegetal, o bolo fica sem lactose. Se não tiver e não tiver restrição, use leite de vaca mesmo).
6 colheres de sopa de açúcar mascavo (a receita original pedia maple syrup, mas já viu né? Teria substituido por melado, mas também acabou. Rs.)
1 colher de sopa de fermento
1 colher de sopa de canela em pó
1 colher de sopa de baunilha (não tinha, então deixei fora)

Bata tudo no liquidificador.

Por último misture a gosto: sementes de girassol, uva passa, sementes de chia, sementes de linhaça, sementes de abóbora, chips de chocolate ou cacao nibs, castanhas picadinhas, enfim! O que sua imaginação mandar.
Coloque numa forma de bolo inglês (aquelas retangulares) com papel manteiga.

Leve ao forno médio por 45 a 60 minutos. Vá fazendo o teste do palito!
Nham nham! Bolo quentinho.

setembro 12, 2016

Brownies

Estava eu bem tranquila no sábado à tarde fazendo a Hadassa dormir, quando de repente, não mais que de repente, me lembrei dos brownies que minha mãe faz.
Não que outros brownies não sejam bons, mas os da minha mãe, ah. Esses trazem sabor de finais de semana sossegados, de casa perfumada, lembranças afetivas.

Então, sabendo que minha mãe não estava em casa, passei a mão no celular e recorri a minha segunda fonte: minha irmã Carol, tão formiga quanto eu (ou mais), que com certeza teria a receita da iguaria em seus arquivos.
E dito e feito.

Deixei a Had, já dormidinha, no sofá, e fui incursionar na cozinha.
Fiz umas mudanças na receita, pouca coisa, coloquei mãos à massa e logo o aroma de chocolate invadia a casa.
Decidi trocar a farinha de trigo por farinha de arroz, por puro capricho meu, para ver se ficariam bem. E sim, deu certo. Então meus brownies saíram sem glúten.

Então vamos à receitinha:

Brownies sem glúten
1/3 xícara de manteiga
5 colheres de sopa de cacau em pó (fica bem fortinho. Se gostar de chocolate mais suave, diminua a quantidade)
1 xícara de açúcar (eu usei mascavo)
1/4 colher de chá de sal
2 ovos batidos
1 colher de chá de baunilha
3/4 xícara de farinha de arroz (se não tiver e não tiver restrição, faça com farinha de trigo)
1 colher de chá de fermento em pó
1/2 xícara de castanhas do Pará picadas (ou nozes)

Levar ao fogo a manteiga e o cacau, até derreter e misturar bem.
Retire do fogo e misture os demais ingredientes um a um. Coloque em assadeira de uns 25 cm, untada e enfarinhada.
Leve ao forno médio e quando começar a perfumar a casa vá fazendo o teste do palito. Os brownies não devem ficar muito sequinhos! Corte em quadrados.

Dizem por aí que não se deve comer bolo quente, mas se é para morrer eu prefiro morrer comendo bolo (ou brownies) quente, de preferência com uma bola de sorvete por cima. XD


A Had aprovou, até que encontrou a primeira castanha. Dali pra frente foi só "tira a castanha, mãe". O tiro saiu pela culatra.
Gostaram? Quem anima?

setembro 08, 2016

Ela é minha menina

Este fim de semana, comemoramos os 30 meses da Hadassa!


Vivaaaaa!

São os 2 anos e meio mais fofos e mais complicados e mais elásticos e mais se vira nos 30 e mais tudo, tudo mais e mais um pouco que já tenha tido na vida.
Porque ela é intensa, ela é dramática, ela em si é uma montanha russa de emoções a cada dia.
Mas é um carinho só... quando acorda e vem me dar um abraço e um beijo estalado.
(Menos esta semana que estamos passando por uma daquelas fases complicadas em que ela acorda berrando e se debatendo "mamazinhoooooo eu quero mamazinhoooooooo desse não, do outrooooooo". Isso sem sequer abrir os olhos ainda. #dizquevaipassar ).



Balanço dos 30 meses:
- Chegamos aos 91 cm de altura.
- Não pesei ainda, mas calculo que deve ter dado uma aumentadinha e estar pelos 16kg. Mas se for perguntar para meus braços e minhas costas após uma de nossas caminhadas diárias, diriam uns 300 kg.
- Sim, "ainda" mama no peito.
- Não, não pretende largar o peito tão cedo.
- Está em pleno desfralde e indo bem melhor do que eu esperava. Falarei sobre isso no próximo post, caso possa ajudar alguma outra mãe.
- Fala frases longas, mas às vezes se atrapalha com as palavras, as interrompe, e começa de novo. Às vezes precisa de 3 ou 4 tentativas para aquela palavra difícil sair, mas não desiste nem perde o humor por causa disso.
- Por outro lado, vira uma fera se ela falar "dileitinho" a palavra e após repetir umas 2 vezes, eu entender outra coisa. Poxa, mãe, tô falando tão claro e você entendeu tudo errado!
- Se ela começar a cantar uma música e eu me empolgar e começar a cantar junto, em geral ela me sai com um: NÃO CANTA MÃE. /Shame on mom/ #naoroubeminhacena
- A menos que ela não lembre da música, e venha: mãe, canta aquela música do sítio? Aí sim, estou autorizada a cantar. Mais do que isso: estou INTIMADA a cantar.
- Uma de suas paixões é brincar com água. Isso sempre acaba com água derramada no chão, no sofá, nas próprias roupas, etc.
- Em geral gosta de ajudar. Põe a mesa, leva as roupas sujas para o cesto, separa nossos calçados quando vamos sair, etc. Mas tem vezes que peço um favorzinho qualquer, por exemplo que leve a colher para a pia e me sai com um sonoro NÃO.
- Adora passear no mercado.
- Anda passando por uma fase complicada de desobedecer e testar os limites da minha paciência. /calma, Mariana/
Improvisando um vestido com o pano.

- Come bem arroz e feijão, mas as verdurinhas são uma luta. Vivo fazendo malabarismos para que os pratos fiquem um pouco mais apelativos. Às vezes, só às vezes, com sucesso. O único que salva é o tomate cereja, mas no inverno está mais difícil de encontrar.
- Continua amando pão de queijo, uva passa e milho. Ahh, o milho. Quando posso, compro em espiga e ela gosta de morder, mas confesso que muitas vezes acabo apelando mesmo para a latinha, principalmente para pôr em alguma receita ou dar um up na salada. E ela ama aquele milho "fácil". Vê o abridor de lata por perto, já sabe que é para abrir alguma lata, que 90% das vezes é de milho, então já pega um potinho e uma colher e vem chegando: quero milho mãe!
- Mas ama ainda mais sorvete.
- Frutas come bem. Principalmente manga, maçã, banana, carambola, laranja e mixirica. E morango, que é outra paixão.
Amo manga.
- Pede para eu dar a primeira mordida na maçã inteira, e depois dar para ela. Come toda a volta, igual a um coelhinho. :)
- Gosta de mastigar folhinhas de hortelã da nossa plantinha, coisa que eu ensinei (melhor do que qualquer bala). Mas tem que ficar de olho senão ela depena a planta. :P
- Os cabelos ainda parecem de bebê. Como ela foi carequinha o primeiro ano todo, demorou para começar a crescer. Agora tem uma quantidade legal atrás e forma uns cachinhos, mas na frente... nunca precisei aparar a franja!

- É engraçada, tem umas tiradas fantásticas que eu fico me perguntando de onde tirou aquilo.
- Adora fazer uma bagunça na sala! Traz bichinhos de pelúcia, paninhos para cobri-los, tira as almofadas do sofá, traz brinquedos para fazer a comidinha, e depois fica a zona! Juntar que é bom... xiii... dá escândalo.

Improvisar caminhas com almofadas e paninhos na sala é tudo de bom.






- E é claro, quando quer, é um amor!