dezembro 23, 2016

Fechado por tempo indeterminado - Hiatus

Oi pessoal.
Só vim comunicar que... cansei.
Cansei de blogue, cansei de escrever, aliás, faz tempo já que estou cansada, não tenho vindo aqui com frequência, e é isso.
O blog vai ficar no ar e com este post por último, e quem sabe, algum dia, em algum dos meus siricoticos habituais, eu volte a escrever. Ou não.
Por enquanto, continuo principalmente no Instagram (Mari Spil) e às vezes até publico algumas besteirotas no Snapchat (mari_spil). O Facebook já nem estou vendo, até porque me irrita essa coisa de que a gente vê as publicações de algumas pessoas e outras não. E sei lá, porque o Face virou feira livre, muito desamor, muita gente expondo seu ponto de vista de maneira agressiva e discutindo à toa com o próximo. Perda de tempo e de energia!
E assim a vida segue. Sigamos o curso da vida.
Beijos a todas!
(Ah e vou continuar lendo os blogues de vocês, porque adoro saber das aventuras todas de vocês e suas famílias. E quem usar essas redes aí, me adiciona!)

----------------------------------------------------xoxo----------------------------------------------------------

novembro 30, 2016

Viajando de ônibus com crianças pequenas

Olá amigos!
Faz tempo que não apareço. Tenho andado meio sem inspiração para escrever, sem assunto e sem foco, mas de vez em quando surge uma ideia e gosto de vir compartilhar com vocês.

Hoje decidi aproveitar meu conhecimento de causa.
Tenho visto por aí várias mães que irão fazer viagens de ônibus com os bebês ou crianças pequenas e estão ansiosas/apreensivas. Como vai ser? Vai dar tudo certo? O que levar? O que não levar? Dúvidas, dúvidas...

Eu viajo com a Had de ônibus com certa regularidade desde... desde sempre!
Desde bebezinha.
Correção: desde a barriga. Mas essa parte nem conta, já que vai junto para onde a mamãe vai. Hehehe. Nessa fase não dá trabalho nenhum, a não ser na hora de usar o banheiro para os incontáveis xixizinhos de grávida.

Mas então. Depois que nasce, cada fase tem seu encanto, e seus desafios também.
Nosso trajeto é geralmente o mesmo: sair de Curitiba e ir para Florianópolis. Voltar pelo mesmo trajeto. Uma viagem de 5 horas de ônibus, em média. Quando é vêspera ou fim de feriado ou alta temporada (verão e início de outono, que em Floripa ainda costuma ser bastante quente), é de se esperar certo atraso na estrada, assim como também quando aconteceu algum acidente. Já fiquei até 8 horas na estrada neste mesmo trajeto, o que não é nem um pouco divertido. E não tem o que fazer! Um verdadeiro teste de paciência.

Mas então, vamos aos pontos:

* Horário de viajar
Quando é um bebê pequeno, o horário é meio que indiferente, porque as sonecas são muitas. Viajei com a Had com um mês e meio e depois com cinco meses, e foi super tranquilo. É só botar o peito pra fora e voilá, bebê sossegado, mamãe feliz.

(Aliás, até hoje a mais poderosa "arma" para a tranquilidade nas viagens é essa: peito. Resolve fome, sede, sono e até tédio se for o caso. Mas claro, isso é o nosso caso, em que aos quase 2 anos e 9 meses ela "ainda" mama).

Mas enfim, estava falando de horário para viajar.
Depois que passou a fase dos primeiros meses e o bebê já não dorme tanto durante o dia, começa a engatinhar, andar, e tem muita, muita energia, eu comecei a preferir o horário da noite para viajar.
Não tarde de noite, mas o entardecer e a parte do horário de dormir. Assim, ela fica acordada no início, come alguma coisa e depois mama e dorme até chegar.
Poucas vezes ficou acordada até a metade do caminho. Em geral, depois da primeira hora já vai se arrumando para dormir.
Fazendo assim, chegamos ao destino perto das 23 horas ou meia noite, o que dá uma bagunçada no sono porque ela acorda quando chegamos, mas nada muito grave. E assim, a viagem é tranquila.

Mamazinho salva
Das vezes que por um motivo ou outro tivemos que viajar durante o dia, foi um pouco mais complicado. Crianças pequenas não entendem e nem conseguem seguir o conceito de "ficar quieto". É contra sua natureza. Nessas ocasiões, ela queria ir ao chão, engatinhar, andar pelo corredor, etc. e ficava bem chateada de ter que ficar no colo. Diferente do avião em que precisando, dá para esticar as pernas no corredor quando tudo está tranquilo, no ônibus não é nem um pouco recomendado levantar da poltrona. Cada curva ou freada pode causar um tombo!
Mas enfim, não tem como esperar algo diferente de uma criança pequena! Por isso, a solução é mesmo evitar os horários durante o dia.

Também fomos certa vez em uma excursão ao Rio de Janeiro partindo de Curitiba. Viajamos a noite inteira e a manhã do dia seguinte. A Hadassa tinha acabado de completar um ano. A parte da noite dormiu super bem sobre mim, e foi muito tranquilo, mas depois que amanheceu... misericórdia. Foi longa e cansativa essa viagem!
 
 
Oi. Mamãe. Quero ir para o chão. Mamãe. Quero brincar. Mamãe.
 
* Brinquedinhos
Mesmo escolhendo o horário para viajar para aproveitar as horas de sono, é preciso estar prevenida. Mesmo sendo raro, já me aconteceu de ela não dormir nada durante a viagem! Para esses casos, é importante estar munida de brinquedinhos e atividades para manter mãozinhas e olhinhos entretidos.
Uma criança entediada é algo que ninguém quer encarar, especialmente dentro de um ônibus!

Para a fase de bebê, optava por bonecos fofinhos, fantoches, espelhos inquebráveis, etc.
Viajar de dia = criança acesa
Agora que ela está maiorzinha, carrego uma ou duas bonequinhas sem seus sapatinhos ou outros acessórios pequenos que possam se perder, livrinhos para leitura e algum livrinho para pintar também, junto com alguns lápis ou giz de cera.
Sobre este ponto, dou na mão dela só um lápis de cada vez. Mais do que isso, há grandes chances de que os derrube e fiquem rolando pelo chão do ônibus todo. Por isso, jamais dou a caixinha toda!

Gosto muito do material que tem neste link do Dating Divas. É só imprimir e pronto! Para as viagens, escolho algo que envolva pintar e não recortar, por razões óbvias (por exemplo este). Os de recortar ficam para fazer em casa. Vejam lá, tem ideias ótimas.

Sou terminantemente contra os kitzinhos de "desculpas pelo barulho" que muitas mães levam para dar aos outros passageiros que estão perto. Afinal, cada um tem seu nível de incomodação. Uma senhora ou um adolescente, por exemplo, podem ser igualmente irritantes com barulhos, sacolas, pancadas com sacolas indo e vindo, sem mencionar pessoas que falam ao celular dentro do espaço confinado do ônibus (aconteceu nesta última viagem, inclusive). Mas... por que motivo esse tipo de incomodação é socialmente aceito, mas o choro/movimento de um bebê que se sente desconfortável causa tantos olhares tortos? Acaso não fomos todos bebês/crianças um dia?

Mas enfim, mesmo sendo contra os kits, acredito na boa convivência por parte de todos, e de cada um fazer o seu melhor. Então, quando escolho os brinquedos para levar na viagem, escolho os que não sejam barulhentos e os que não tenham muitas peças que possam se desmontar e rolar por baixo dos bancos. Nada de instrumentos musicais, brinquedos de pilha e pecinhas soltas!
É interessante mostrar os brinquedos aos poucos, um primeiro, esperar brincar e dar outro só quando cansar. Se não, brinca com tudo de uma vez, cansa e logo está entediado.

* Lanchinhos
Estômago de crianças, sabemos, é pequeno. Então, sentir fome durante a viagem é algo bem normal. Para o sucesso da viagem, não queremos que a criança esteja com fome e consequentemente fique irritada. Lanchinhos são fundamentais, e nessa hora pecar pelo excesso é bem melhor do que pela falta, até porque, como já mencionei, é preciso levar em consideração os atrasos na estrada.
Como estamos em um ônibus, não existe a opção de parar em qualquer lugar e comprar algo.
Minha "despensa viajante" inclui em geral:
  • Biscoito "de sal", mas não muito salgado ou temperado, pois vai dar mais sede e consequentemente mais vontade de fazer xixi.
  • Biscoito doce "mas não muito", para evitar a agitação de um pico de açúcar, o que seria difícil de lidar no espaço confinado.
  • Algumas frutas fáceis de comer, como banana e maçã. Ou mesmo até um potinho com fruta cortadinha em pedaços pequeninos.
  • Uma garrafinha de água. Já levei um suquinho e ela adora, mas outra vez pela questão do açúcar, prefiro levar água mesmo.
  • Um agradinho: gosto de comprar uma bananinha passa coberta com chocolate que a Had adora, e não contém açúcar. Mas deixo reservada para um caso especial em que tenha que usar comida para distrai-la.
Bebê com sede não dá não!
No Brasil, os ônibus executivos em geral tem copinhos de água, mas pelo sim pelo não, prefiro sempre levar minha própria garrafinha. Não dá para confiar que vai ter e acabar ficando com sede se não tiver! Uma vez confiei que iria ter água porque comprei no executivo, mas na última hora tiveram que colocar um ônibus extra que não era executivo e passei a viagem toda com sede.
 
Um biscoito que a Had gosta muito é o de polvilho e às vezes levo, mesmo sabendo que faz barulho para comer e faz uma migalhada braba (pelo menos não é fedido). Salgadinhos não consumimos, e mesmo que gostássemos, não seria algo que escolheria porque além de espalhar o cheiro pelo ônibus todo, dá muita sede, o que se traduz em muitas idas ao banheiro.
Evito usar banheiro de ônibus a todo custo. Detesto!

Ah, importante! Assim como com os brinquedos, é bom não mostrar tudo que tem de uma vez, para deixar uma certa expectativa ao longo da viagem. Se não, o risco é de a criança querer provar um pouco de cada coisa e deixar tudo de lado logo.

* Roupas
Não importa que lá fora esteja fazendo 50 graus à sombra: grandes chances há de que o ar condicionado do ônibus esteja na faixa de 20 graus ou menos. Eu sempre levo na bolsa um casaco a mais para mim e para ela, meias (se estiver viajando de calçado sem meia) e de preferência um cobertorzinho leve, desses que ocupam pouco espaço ao dobrar. Se a viagem for à noite, este cuidado é muito importante porque quando dormimos sentimos mais frio. 
A menos que esteja escaldante lá fora, já embarcamos de calça comprida para evitar o frio nas pernas, que é tão desagradável.

Ter a mão sempre uma mudinha de roupa também é importante, para qualquer eventualidade. Escapes de fralda ou de desfralde, água ou suco derramados na camiseta tentando beber do copinho em movimento, etc, sempre podem ocorrer.
Quando ataca o sono, toda perna é travesseiro!

* Paradas
Nessa rota que nós fazemos, as paradas são geralmente só para embarque/desembarque. E também, em geral ela está dormindo. Mas quando está acordada nas paradas, sempre desço com ela para andar um pouco. Esticar as pernas, dar uma quebrada na viagem, é sempre válido. Se a viagem longa é chata para um adulto, quanto mais para uma criança pequena!


* Plano certo de chegada: carona, taxi, uber, etc.
Esta dica vale para toda viagem, mesmo desacompanhada e principalmente quando é um destino que não conhecemos, mas é fundamental quando estamos com bebês e crianças pequenas: saber o plano de chegada.
"Ah, quando chegar eu vejo". Não. Principalmente se chegar à noite, com criança dormindo.
Saiba de antemão quem vai buscar vocês e perto de onde estará esperando, caso a rodoviária seja muito grande. Marque um ponto de referência.
Se for pegar um taxi, verifique (na internet geralmente tem essa informação) onde fica o ponto dos taxis, a que distância do desembarque. Por precaução, procure de antemão um contato de radiotaxi da cidade.
Parece besteira, mas principalmente em terminais grandes e cheios, em épocas de férias, carregando criança, malas, etc., é importante andar o menos perdido possível. Aqui em Curitiba, já chegamos de viagem no retorno do feriadão e além da muvuca de pessoas chegando na rodoviária, a fila para pegar um taxi estava enorme! Mais de 20 minutos segurando mala, criança sonolenta, etc.
A chegada é sempre a melhor parte

* Documentos
Sempre leve eles a mão, pois é necessário apresentá-los no embarque, e quando estamos carregados de malas + crianças fica difícil de procurar qualquer coisa na bolsa. Deixe em algum bolsinho bem a mão a passagem e os documentos correspondentes.
Para viajar com crianças dentro do Brasil, é necessário apresentar a certidão de nascimento da criança, ou RG. Como eu viajo frequentemente, optei por tirar o RG da Had quando ela fez 1 aninho. Assim, não preciso carregar a certidão de nascimento, que é um documento frágil e amassável. A identidade é muito mais prática, cabe no bolso, não precisa dobrar e vai junto com a minha, então fica bem mais fácil.
 
Para viajar com crianças para fora do Brasil:
 
No Mercosul: acompanhadas de ambos pais, basta o RG de cada um. Cuidado: precisa estar em perfeito estado e ter menos de 10 anos de expedição. Isso vale para todos, não só para a criança.
O passaporte também serve, mas não é necessário. Só se você fizer questão de ganhar o carimbinho de imigração nele. :)
Dentro do Mercosul, mas viajando só com um dos pais, ou com uma terceira pessoa: é preciso preencher um formulário de autorização, assinar e reconhecer em cartório. Veja neste link.
 
Para viajar para fora do Mercosul: Necessário Passaporte de todos: adultos, crianças e bebês. Do mesmo modo, se estiver acompanhado somente de um dos genitores ou de um terceiro, precisa apresentar o formulário assinado e reconhecido. Se estiverem ambos pais, não precisa.
 
Lembrando que, a validade do passaporte depende da idade da criança: para bebês de até 1 ano, o passaporte só é válido por 1 ano. Para 1 a 2 anos, o passaporte vale 2 anos. E assim vai aumentando até os cinco anos. Depois disso, continua valendo 5 anos até os 18, quando passa a ser válido por 10 anos (veja neste link informações sobre passaportes brasileiros).
 
É isso aí!
Faça um checklist, siga com calma, viaje tranquila que tudo dá certo!
Beijos!

outubro 27, 2016

Você sabe que está precisando viajar quando...

... aleatoriamente abre o google, digita "aeroporto" e fica vagando entre fotos de saguões e pátios cheios de aviões.

setembro 23, 2016

Como cumprir seus objetivos (e não morrer tentando)



Olá a todos! Tudo bem?
 
O título é bem sugestivo, não é mesmo? Só algo para chamar um pouco a atenção.
 
Não sei quanto a vocês, mas eu sou uma pessoa de listas. Lista de mercado, de tarefas a fazer, de coisas que não posso esquecer de pôr na mala para viajar... de lugares que quero visitar e livros que quero ler, de receitas que quero testar, enfim. Tudo vira lista, seja de papel ou no celular.
 
Quando chega aquela época do final do ano então, a lista é obrigatória. Objetivos para o ano novo. Ótimo.
 
E então começamos janeiro super motivados, cheios de energia, com ideias novas, etc e tal.
Passa fevereiro, chega março... abril... e a lista?
Com sorte, ficou esquecida em alguma gaveta. Quem sabe, dentro de uma agenda ou daily planner que -também- esquecemos de abrir e atualizar.
Com sorte, lá para dezembro a encontraremos e iremos percorrendo os pontos que tão animadamente anotamos nos primeiros dias do ano. Viajar mais?... hummm... é, meio que sim. Fazer um curso na minha área, vixe. Esse ficou para trás... Perder 5 kg? Hahaha próxima.
E assim, entra ano e sai ano, a listinha vai ficando cada vez mais triste com a sua falta de utilidade.
 
E assim vai.
 
Bom, talvez com você, pessoa organizada, motivada e cheia de energia não aconteça isso.
Comigo acontece.
Todo. Santo. Ano.
E sei que pelo menos com algumas de vocês também, vai.
(Não me deixa sozinha nessa, pufavô).
 
Este ano, resolvi fazer diferente.
  • Primeiro: Personalizei meu ano. Ao invés de começar no primeiro de janeiro e arrastar para o pobre mês preguiçoso toda a responsabilidade de carregar a motivação do começo, resolvi começar em 16 de junho, meu aniversário.
  • Segundo: Um ano é tempo demais. Não sei vocês, mas eu que sou uma pessoa siricoticada por natureza, mudo de-mais em um ano. Então, ao invés de traçar metas anuais, tracei minhas metas de maneira trimestral. Se as empresas, que são grandes corporações, fazem avaliações trimestrais, por que não eu?
  • Terceiro: Realismo. Escrevi os objetivos de maneira realista para que não me desanimem, mas que ao mesmo tempo representem um desafio, porque né, não pode ser muito facinho.
  • Quarto: Limitei os objetivos a cinco. De preferência que haja variedade: objetivos de crescimento intelectual (cursos, leituras, habilidades a adquirir), objetivos práticos, viagens, objetivos financeiros, novos hábitos de saúde ou condicionamento físico, crescimento espiritual, etc.
  • Quinto: Avaliação. Coloco o alarme do celular para todo dia 16, para dar uma olhada na listinha e avaliar como estou indo. A lista fica num bolsinho que tem no estojo do meu celular, então na verdade a leio com mais frequência, mas o alarme garante que o tempo máximo seja um mês. Quando o trimestre acaba, avalio o que fiz e o que não fiz, vejo onde posso melhorar para fazer melhor no próximo trimestre, faço uma nova lista e descarto a anterior.
E assim, com minhas mini-listas, tem dado mais certo. Tenho menos objetivos de cada vez, posso focar melhor em metas menores, mais realistas e mais próximas. Nem sempre cumpro tudo que está na lista, até porque algumas coisas vão mudando mesmo ao longo de um trimestre e alguns objetivos perdem importância diante de outros. Mas estou achando a experiência muito positiva.
 
E vocês, têm costume de fazer listas? Que método funciona melhor para sua realidade?
Me contem nos comentários!
Grande abraço!

* Créditos da imagem: Ian Schneider (stocksnap.io)

setembro 19, 2016

Bolo-pão de banana e abobrinha

Sábado a Had dormiu um pouquinho na igreja antes do almoço, o que significa que pulou o horario da sonequinha normal, que é depois do almoço. Já que não estava com vontade de dormir, aproveitamoso solzinho para descer no parquinho do prédio e brincar um pouco, e a pequena estava feliz da vida de poder andar de bracinhos e perninhas de fora. Ah, a primavera!

Mas então, como não tinha dormido mais cedo, foi sentir soninho mais tarde. Pediu mamazinho e logo estava capotada. Dormiu das 17 às 20h!
Então, quando achei que iria emendar com o sono da noite e dormir sem banho, sem jantar, sem escovar os dentes e sem sequer pôr fraldinha (estamos usando somente para dormir à noite), ela acordou. Com um humor virado do avesso. Sem querer nada com nada. Dei banho sob protestos, coloquei pijama sob protestos, ofereci comida sob protestos. Aceitou um pouco de arroz branco, que ela ama de paixão, então fui esquentar o arroz e ela veio atrás de mim. Viu o bolo-pão de banana e abobrinha que eu tinha feito enquanto a soneca durava, e obviamente quis provar. Quem é que não gosta de um bolo quentinho, não é mesmo?
Então o super jantar de sábado foi bolo com arroz.
Ainda bem que o bolo era bem nutritivo.
Depois, escovou os dentes, pediu mamazinho de novo e voltou a dormir até o dia seguinte.

Este bolo veio de uma receita gringa que chama ele de bread, mas não é bem um pão, pelo menos não na minha humilde opinião. É mais como um bolo denso, se é que me explico. Para mim, para ser pão tem que no mínimo usar fermento biológico. E ser sovado.
Tive que fazer umas adaptações porque não tinha em casa todos os ingredientes, mas adaptei da melhor forma possível e ficou muito bom.
É fácil de fazer, prático e não suja quase nada.
 
E se você está preocupada, alerta de spoiler: não tem gosto de abobrinha. Nem um pouco!

Gostei tanto que estou pensando em outros sabores... cenoura e maçã, espinafre com alguma outra fruta...

Recém saído do forno.
 Ingredientes:
1 xícara de farinha de arroz.
1/3 xícara de coco em flocos finos (nota: a receita original pedia 1 1/3 xícara de farinha de coco, mas como não tinha fiz esta mistura de farinha de arroz e coco).
2/3 xícara de aveia em flocos.
1 banana.
1 xícara de abobrinha ralada (espremer para escorrer a água)
2 ovos
4 colheres de sopa de óleo (usei girassol que era o que tinha, mas a receita pede óleo de coco. Fica mais saudável).
1/2 xícara de leite vegetal (de coco, aveia, etc. O que você gostar mais. Se fizer com leite vegetal, o bolo fica sem lactose. Se não tiver e não tiver restrição, use leite de vaca mesmo).
6 colheres de sopa de açúcar mascavo (a receita original pedia maple syrup, mas já viu né? Teria substituido por melado, mas também acabou. Rs.)
1 colher de sopa de fermento
1 colher de sopa de canela em pó
1 colher de sopa de baunilha (não tinha, então deixei fora)

Bata tudo no liquidificador.

Por último misture a gosto: sementes de girassol, uva passa, sementes de chia, sementes de linhaça, sementes de abóbora, chips de chocolate ou cacao nibs, castanhas picadinhas, enfim! O que sua imaginação mandar.
Coloque numa forma de bolo inglês (aquelas retangulares) com papel manteiga.

Leve ao forno médio por 45 a 60 minutos. Vá fazendo o teste do palito!
Nham nham! Bolo quentinho.

setembro 12, 2016

Brownies

Estava eu bem tranquila no sábado à tarde fazendo a Hadassa dormir, quando de repente, não mais que de repente, me lembrei dos brownies que minha mãe faz.
Não que outros brownies não sejam bons, mas os da minha mãe, ah. Esses trazem sabor de finais de semana sossegados, de casa perfumada, lembranças afetivas.

Então, sabendo que minha mãe não estava em casa, passei a mão no celular e recorri a minha segunda fonte: minha irmã Carol, tão formiga quanto eu (ou mais), que com certeza teria a receita da iguaria em seus arquivos.
E dito e feito.

Deixei a Had, já dormidinha, no sofá, e fui incursionar na cozinha.
Fiz umas mudanças na receita, pouca coisa, coloquei mãos à massa e logo o aroma de chocolate invadia a casa.
Decidi trocar a farinha de trigo por farinha de arroz, por puro capricho meu, para ver se ficariam bem. E sim, deu certo. Então meus brownies saíram sem glúten.

Então vamos à receitinha:

Brownies sem glúten
1/3 xícara de manteiga
5 colheres de sopa de cacau em pó (fica bem fortinho. Se gostar de chocolate mais suave, diminua a quantidade)
1 xícara de açúcar (eu usei mascavo)
1/4 colher de chá de sal
2 ovos batidos
1 colher de chá de baunilha
3/4 xícara de farinha de arroz (se não tiver e não tiver restrição, faça com farinha de trigo)
1 colher de chá de fermento em pó
1/2 xícara de castanhas do Pará picadas (ou nozes)

Levar ao fogo a manteiga e o cacau, até derreter e misturar bem.
Retire do fogo e misture os demais ingredientes um a um. Coloque em assadeira de uns 25 cm, untada e enfarinhada.
Leve ao forno médio e quando começar a perfumar a casa vá fazendo o teste do palito. Os brownies não devem ficar muito sequinhos! Corte em quadrados.

Dizem por aí que não se deve comer bolo quente, mas se é para morrer eu prefiro morrer comendo bolo (ou brownies) quente, de preferência com uma bola de sorvete por cima. XD


A Had aprovou, até que encontrou a primeira castanha. Dali pra frente foi só "tira a castanha, mãe". O tiro saiu pela culatra.
Gostaram? Quem anima?

setembro 08, 2016

Ela é minha menina

Este fim de semana, comemoramos os 30 meses da Hadassa!


Vivaaaaa!

São os 2 anos e meio mais fofos e mais complicados e mais elásticos e mais se vira nos 30 e mais tudo, tudo mais e mais um pouco que já tenha tido na vida.
Porque ela é intensa, ela é dramática, ela em si é uma montanha russa de emoções a cada dia.
Mas é um carinho só... quando acorda e vem me dar um abraço e um beijo estalado.
(Menos esta semana que estamos passando por uma daquelas fases complicadas em que ela acorda berrando e se debatendo "mamazinhoooooo eu quero mamazinhoooooooo desse não, do outrooooooo". Isso sem sequer abrir os olhos ainda. #dizquevaipassar ).



Balanço dos 30 meses:
- Chegamos aos 91 cm de altura.
- Não pesei ainda, mas calculo que deve ter dado uma aumentadinha e estar pelos 16kg. Mas se for perguntar para meus braços e minhas costas após uma de nossas caminhadas diárias, diriam uns 300 kg.
- Sim, "ainda" mama no peito.
- Não, não pretende largar o peito tão cedo.
- Está em pleno desfralde e indo bem melhor do que eu esperava. Falarei sobre isso no próximo post, caso possa ajudar alguma outra mãe.
- Fala frases longas, mas às vezes se atrapalha com as palavras, as interrompe, e começa de novo. Às vezes precisa de 3 ou 4 tentativas para aquela palavra difícil sair, mas não desiste nem perde o humor por causa disso.
- Por outro lado, vira uma fera se ela falar "dileitinho" a palavra e após repetir umas 2 vezes, eu entender outra coisa. Poxa, mãe, tô falando tão claro e você entendeu tudo errado!
- Se ela começar a cantar uma música e eu me empolgar e começar a cantar junto, em geral ela me sai com um: NÃO CANTA MÃE. /Shame on mom/ #naoroubeminhacena
- A menos que ela não lembre da música, e venha: mãe, canta aquela música do sítio? Aí sim, estou autorizada a cantar. Mais do que isso: estou INTIMADA a cantar.
- Uma de suas paixões é brincar com água. Isso sempre acaba com água derramada no chão, no sofá, nas próprias roupas, etc.
- Em geral gosta de ajudar. Põe a mesa, leva as roupas sujas para o cesto, separa nossos calçados quando vamos sair, etc. Mas tem vezes que peço um favorzinho qualquer, por exemplo que leve a colher para a pia e me sai com um sonoro NÃO.
- Adora passear no mercado.
- Anda passando por uma fase complicada de desobedecer e testar os limites da minha paciência. /calma, Mariana/
Improvisando um vestido com o pano.

- Come bem arroz e feijão, mas as verdurinhas são uma luta. Vivo fazendo malabarismos para que os pratos fiquem um pouco mais apelativos. Às vezes, só às vezes, com sucesso. O único que salva é o tomate cereja, mas no inverno está mais difícil de encontrar.
- Continua amando pão de queijo, uva passa e milho. Ahh, o milho. Quando posso, compro em espiga e ela gosta de morder, mas confesso que muitas vezes acabo apelando mesmo para a latinha, principalmente para pôr em alguma receita ou dar um up na salada. E ela ama aquele milho "fácil". Vê o abridor de lata por perto, já sabe que é para abrir alguma lata, que 90% das vezes é de milho, então já pega um potinho e uma colher e vem chegando: quero milho mãe!
- Mas ama ainda mais sorvete.
- Frutas come bem. Principalmente manga, maçã, banana, carambola, laranja e mixirica. E morango, que é outra paixão.
Amo manga.
- Pede para eu dar a primeira mordida na maçã inteira, e depois dar para ela. Come toda a volta, igual a um coelhinho. :)
- Gosta de mastigar folhinhas de hortelã da nossa plantinha, coisa que eu ensinei (melhor do que qualquer bala). Mas tem que ficar de olho senão ela depena a planta. :P
- Os cabelos ainda parecem de bebê. Como ela foi carequinha o primeiro ano todo, demorou para começar a crescer. Agora tem uma quantidade legal atrás e forma uns cachinhos, mas na frente... nunca precisei aparar a franja!

- É engraçada, tem umas tiradas fantásticas que eu fico me perguntando de onde tirou aquilo.
- Adora fazer uma bagunça na sala! Traz bichinhos de pelúcia, paninhos para cobri-los, tira as almofadas do sofá, traz brinquedos para fazer a comidinha, e depois fica a zona! Juntar que é bom... xiii... dá escândalo.

Improvisar caminhas com almofadas e paninhos na sala é tudo de bom.






- E é claro, quando quer, é um amor!

agosto 15, 2016

Óleo de Calêndula caseiro

Desde que entrei de cabeça no mundo dos cosméticos DIY e comecei a experimentar as misturas, me encantei ao descobrir como é simples e delicioso de fazer meus próprios cosméticos.
E ainda mais: não só é fácil, como também a qualidade é muito superior aos cremes, loções, e demais que compramos por aí (a preço de ouro!), e como podemos escolher exatamente o que vai dentro, podemos ter certeza de estar usando produtos bons, sem conservantes, parabenos, derivados de petróleo, etc.
 
Mas fazia um tempo que, na correria do dia a dia, tinha deixado um pouco de lado esta parte.
 
Agora estou voltando, aos pouquinhos, e mostro algumas das coisinhas que tenho feito. Quem sabe vocês também se animam.
 
Este óleo, ah, este óleo de calêndula. Eu estou apaixonada.
Ele é tipo bombril. Mil e uma utilidades.
 
 
 
Serve para:
 
- Hidratar a pele e os lábios.
- Cicatrizar machucados e cortes.
- Suavizar queimaduras.
- Cotovelos e joelhos ressecados.
- Tirar maquiagem.
- Leave-in para o cabelo (deixa super macio).
- Para diluir óleos essenciais e fazer massagem.
E mais.
Muito mais.
Os usos são infinitos.
 
Como fazer o Óleo de Calêndula:
 
Ele é basicamente feito por infusão, com as flores de calêndula deixadas "de molho" em óleo por certo tempo, com o auxílio de uma fonte de calor.
Para fazer o óleo há dois métodos. Um envolve bastante tempo, mas o esforço é quase zero. O outro dá um pouquinho mais de trabalho, mas fica pronto mais rápido.
 
Você precisará de:
- Azeite (ou outro óleo puro vegetal de sua preferência, como amêndoas ou jojoba. Eu gosto mesmo é do bom e velho azeite).
- Flores de calêndula - Se compram em casas de produtos naturais.
 
Método 1:
É mais demorado, mas se tiver tempo de sobra, é melhor.
Coloque as flores de calêndula em um frasco de vidro, até no máximo 3/4 partes do frasco, para que possam se expandir.
Acrescente o azeite (ou outro óleo. Só veja bem que seja um óleo puro vegetal, sem mistura de petróleos e silicones).
Tampe bem o frasco e coloque em algum lugar que pegue bastante sol: a soleira de uma janela, pátio, etc.
Deixe no sol por no mínimo 2 semanas, mas pode ser mais. Este que eu fiz, por pura preguiça de coar eu acabei deixando por uns 3 meses. Rsrsrs.
Depois de passado o tempo, coe o óleo com todo cuidado, utilizando um pano limpo. Aperte bem para espremer todo o rico óleo das flores. Ele estará com essa linda tonalidade alaranjada. Armazene em um frasco de vidro bem tampado.
Pronto! Simples assim.
 
Método 2:
Se você não tiver tanto tempo assim, ou estiver ansiosa para ver o resultado, há uma maneira mais rápida. Esclareço que eu ainda não testei este método, porque acho o outro melhor e mais simples. Mas fica a critério de cada um!
Coloque o azeite e as flores em uma panelinha e leve a banho maria. Deixe no fogo mais baixo por umas horas (2 ou 3), verificando sempre para que não queime.
Quando o óleo ficar mais escuro e tiver adquirido o aroma das flores, está na hora de desligar e coar.
 
 
Para hidratar a pele do rosto neste inverno seco que temos no Paraná, eu descobri que o óleo é melhor do que hidratante. Separo um pouco em um vidrinho, adiciono umas gotinhas de óleo essencial de lavanda, e pronto! É só passar de noite e de manhã.
A lavanda acalma a pele, descongestiona, e o cheirinho é maravilhoso.
Para machucados, queimaduras (de sol ou de cozinha, por exemplo), e pele ressecada, também utilizo este óleo + lavanda.
 
Para tirar maquiagem, um pouquinho do óleo de calêndula sozinho, com auxílio de um algodão.
 
Para o cabelo: após lavar, passo umas gotinhas do óleo de calêndula sozinho, com uma gotinha de lavanda ou até com uma gotinha de óleo essencial de alecrim, que é ótimo para combater a caspa. Passo desde a raíz até as pontas.
O óleo deixa o cabelo super macio, e ao contrário do que parece, não pesa! Claro, uso bem pouquinho.
 
Para diluir óleos essenciais:
Eu gosto de fazer massagem com óleo + OE de lavanda na Hadassa antes de dormir. A lavanda acalma e promove um soninho tranquilo, a calêndula em si tem propriedades calmantes, e ela adora este carinho.
O óleo de lavanda é o mais seguro para as crianças, mas mesmo assim precisa ser usado com cuidado. Em próximos posts vou falar mais sobre óleos essenciais e o que tenho aprendido.
Para a massagem, coloco uma colherzinha de café de óleo de calêndula na mão e adiciono duas gotinhas de OE de lavanda. Faço massagem em pés, perninhas, braços e barriguinha.
 
Quando está resfriada, para facilitar o soninho tranquilo, utilizo 1 gota de OE de lavanda e 1 gota de OE de eucalipto, mas massageio somente as plantas dos pés. A corrente sanguínea se encarrega de espalhar pelo corpo todo.
 
Recentemente descobri também que o óleo + OE de lavanda é ótimo para as cólicas menstruais. Uso a mesma misturinha que uso para a massagem da Had. Massagear o abdômen, e logo se nota a diferença.
 
Com o óleo também dá para fazer ótimas pomadinhas para a pele, mas isso já vou falar mais adiante com mais detalhes.
 
A cada dia vou descobrindo coisas novas. Surge algo, olho para o vidrinho do óleo e penso: será que serve para isto também? Hoje em dia, este óleo é meu produtinho número 1. E olha que eu tinha certo preconceito, achava que a "culpa" da pele e dos cabelos ficarem sujos era do óleo, e que se usasse nunca mais iria ter a sensação de estar limpa, mas sempre me sentiria grudenta. Hoje não troco meu oleozinho por nada!
 
E vocês? Gostam de óleos? Usam no dia a dia?
Já tentaram fazer os seus?
Me contem!
 
Bjos!

agosto 11, 2016

Inverno das ideias

Ando meio sumida, eu sei. Estou preparando algumas coisas em off, e no mais é a correria do dia a dia.
E some a isso tudo um pouco de falta de inspiração.
Ando lendo mais do que escrevendo, e refletindo mais do que... escrevendo também.
Sobre o futuro, sobre planos, sobre desafios.
Mas não largo nem pretendo largar o blog. Me sinto tão bem aqui!
Daqui a pouco a inspiração volta, a correria diminui, a vida acalma.

Ah sim. Tudo tem seu lado positivo.
Após o piso do apartamento novo, como comentei no post anterior, ter se levantado e a cerâmica começado a quebrar...
E após os pedreiros remarcarem um par de vezes finalmente terem aparecido...
E após levantarem uma nuvem de poeira que se depositou em tudo que é objeto da sala, cozinha e área de serviço ao quebrar o piso de cerâmica todo...
(E sem poder tirar alguns móveis, que são grandes demais. O sofá, por exemplo, não passa para os quartos nem-a-pau).
Finalmente foi colocado o piso novo. Bunito. De porcelanato. Mais bacana que a cerâmica que tinha.
E agora estamos com piso novo e bonito.
Pena que ainda falta acertar o acabamento, que ficou para depois por causa do clima úmido desta última semana, e acho que será feito semana que vem. Tudo a seu tempo.

Ainda estou meio triste porque não tenho conseguido espaço para minhas plantinhas. Algumas, como a hortelã que não precisa de muito sol, e o manjericão que é um lindão fortão e se adapta a tudo, continuam firmes e fortes.
Outras, como a pequena mudinha de nectarina que tanto trabalho me deu germinar, perdi.
E outras tentam alcançar a luz da janela, um pouco estioladas de tanto tentar. Me dá peninha. Mas é que meu apartamento não pega sol direto, a nenhuma hora do dia.

E eu que queria plantar um vasinho de lavandas!
:(

Ai ai...

julho 28, 2016

Sabe quando...

... você está calmamente em casa, uma noite qualquer, e de repente ouve estalos vindos do piso e, ao olhar para baixo, percebe que as lajotas de cerâmica estão simplesmente se levantando como se uma bolha de ar gigante estivesse crescendo debaixo delas?

Não?

Nunca aconteceu com vocês?

Pois aconteceu comigo, no lindo apartamento que aluguei há somente um mês.

Believe it or not.

O pedreiro que avaliou disse se tratar de uma combinação de argamassa de má qualidade, trabalho de assentar o piso mal feito, e umidade e diferença de temperatura ambiente, o que na verdade apenas ajudou a desencadear o problema que já existia com o piso mal assentado.

Amanhã teremos a visita do Sr. Pedreiro que irá -esperemos- resolver o problema, após diversas remarcações da visita.
Ufa!

Volto semana que vem, quando estiver tudo mais calmo.
Assim espero.

julho 19, 2016

Nossos dias

Pequenita, que raramente visita um consultório médico, ontem teve que ir em um.
Faz uma semana que estamos num vai-e-volta de febre, catarro, tosse, coriza, olhos lacrimejando, e nestes últimos dias um rostinho triste e uma pessoinha caidinha, caidinha.
Estava levando com remédios naturais, mas chega uma hora, principalmente quando vê os pequeninos tão caidinhos, que a gente balança nas convicções. Então levei.
Bom. Agora a pequena está em antibiótico. Infecção leve de garganta.
Enfim.

Mas temos dormido bem mal à noite, por causa da tosse.
E outra: acordando aos gritos e demorando para se acalmar, repetindo o episódio de alguns meses atrás.
Estou só o pó da rabiola, a capa da gaita, um caco.
Deu para entender, acho.

Ainda bem que ontem chegou minha mamys + minha irmã (a amada "tia Fê" da Had) para ficar com ela e assim não vou precisar mandá-la à escola esta semana.

E assim caminha a humanidade.
Vamos sobrevivendo, um dia de cada vez, até a tempestade passar.

julho 04, 2016

Oi, prazer. Meu nome é Mariana e gosto de chá.

Eu poderia, tranquilamente, me apresentar assim.
Adoro chá.
Amo chá.
Tomo chá praticamente todo dia.

Nesse inverninho curitibano então, quer coisa melhor do que uma xícara fumegante nas mãos, um chazinho quente e saboroso para alegrar a manhã, a tarde e até a noite?

Tenho meus preferidos, gosto de flores, ervas, frutas, mas não curto muito aqueles chás cheios de essência artificial disso e daquilo. Se é para pôr essência, tomemos logo um suco Tang.

Tenho meus chás de saquinho que gosto, são práticos. Mas o que gosto mesmo é de fazer o chá com o "matinho" mesmo.

Meio por acaso, mas numa feliz coincidência (ou não), foi então que encontrei este artigo sobre Como fazer o seu chá muito mais saboroso (em inglês).
Ele explica, por exemplo, por que é muito mais saboroso e de melhor qualidade o chá feito de matinho mesmo do que o que vem já triturado no saquinho.
Depois que li, todo um novo horizonte chazístico se abriu diante dos meus olhos.
Estou pensando até em estudar o assunto e me especializar em... chás. Unir o útil ao agradável.

No fim de semana, iniciei minhas experimentações. Provei misturar flores de camomila que tinha em casa + folhinhas secas de hortelã (estas de produção própria, que retirei da minha plantinha e deixei secar, há algum tempo).
De-li-ci-o-so.

Não tinha muitas ervinhas em casa, mas não vejo a hora de experimentar outras combinações. Assim que conseguir pôr tudo em ordem no apê novo e o "conjunto residencial Horta Vertical" (lembram dele?) no lugar, já que por enquanto está mal pendurado na lavanderia, vou começar a plantar outras sementinhas que já comprei e estão só aguardando.

Mundo do chá, lá vou eu!

julho 01, 2016

Socorro

Estou enfrentando "uns pobrema" no blog.
Minhas postagens sumiram.
Os rascunhos sumiram.
A postagem que estava preparando sumiu.
Não sei o que está acontecendo.
#miabraçaechora

junho 17, 2016

Então... finalmente... boas notícias!



Temos apartamento!!!

 

Agora organizar mudança, ligação de energia, horário de condomínio, etc, etc, etc.

Ufa, ufa e ufa.
Vai ser correria, mas vai dar certo. Só paro até estar tudo bonitinho no seu lugar.
Sem mais, wish me luck!

junho 09, 2016

Mais de 2 anos depois... por que Hadassa se chama Hadassa?

De repente, assim, do nada, me lembrei de que nunca falei disso por aqui.

Quando na rua alguém me pergunta qual é o nome dela (ou pergunta diretamente para ela, o que tem acontecido cada vez mais -apesar de que ela se recusa a responder e geralmente esconde o rosto, normal para uma criaturinha de 2 anos) e eu respondo, já espero a reação normal que segue em sequência: 
 
1- Cara de espanto (eu é que me espanto de como as pessoas podem ser rudes. Como se todo mundo tivesse que se chamar João ou Maria - nada contra, tá?)
 
2- Frase: Que nome bonito! Qual é a origem?
Ou, em sua versão menos delicada: Legal! E de onde você tirou esse nome?
... ¬ ¬ ...
 
3- Tentativa (quase sempre errada) de pronunciar: Ha-... Ahd- ... Adássia? É isso.
 
4- Eu corrigindo: Ha-da-ssa (se pronuncia com H aspirado, como o R na garganta).
 
Não que não soubesse que isso iria acontecer e bastante. Mas me choca a falta de sensibilidade das pessoas. Como esperar que as pessoas acolham as diferenças se até um nome um pouquinho diferente causa tal estranheza?
Por exemplo, tem o nome Raíssa. Compare foneticamente Raíssa com Hadassa.
Muito parecido, né?
Que eu conheça, ninguém tem a menor dificuldade em falar Raíssa. Não causa estranheza nenhuma. Mas Hadassa sim. Mistérios.
 
Mas enfim. Já estou divagando.
 
Estava eu tentando fazer um post sobre como chegamos até o nome.
Bom, foi um longo caminho. Para quem se lembra, fomos saber o sexo lá pela 27a semana. Se fosse menino, já estava quase batido o martelo. Ia ser Davi. E estávamos praticamente certos de que era menino, afinal, a avó do Enos tinha falado que era menino e ela não errava nunca. Mas desta vez, errou.
(Parêntese: infelizmente, dona Natália faleceu quando a Hadassa tinha 12 dias e não chegou a conhecer a bisnetinha, que ela jurou que era bisnetinho).
 
Quando então ficamos sabendo que era uma menininha e passado o susto inicial, começamos a procurar ativamente por nomes de menina.
Começamos é um modo de dizer: antes de saber já tinhamos corrido pela minha lista de nomes (que já estava sendo feita desde o momento do teste positivo) e o Enos tinha descartado todas as minhas ideias. TODAS.
As ideias dele também não me agradaram. Quase todo dia um, ou os dois, chegava com outra sugestão, e o outro descartava. Não havia consenso de maneira nenhuma!
 
Ele sugeriu que gostaria de pôr o nome da vovó Natália, que estava bastante doente com câncer. Seria uma linda homenagem e eu gosto de nomes em homenagem, mas... não gosto de Natália. Por mais que me esforçasse, simplesmente não conseguia. Mais uma vez, não houve consenso.
 
Uma das maiores dificuldades, e era algo que os dois sentiamos, era que: ao escolher um nome, deixaríamos automaticamente de considerar todos os outros nomes. E isso era difícil de assimilar. Como escolher um só e deixar todos os outros nomes de lado? Como preferir um nome entre os milhões de possibilidades... e esquecer do resto?
 
Um belo dia, ele lembrou da época que trabalhava no colégio e de que tinha uma menininha chamada Hadassa. Como ele era monitor, todos os dias chamava as crianças quando os pais chegavam, e ia conhecendo os alunos pelos nomes. Me sugeriu, eu pensei um pouco. Era um nome bonito, bíblico, forte. E único. Não falei nem que sim, nem que não. Precisava pesquisar a respeito. A origem, o significado.
Me joguei de cabeça na pesquisa. Hadassa era o nome original da rainha Ester (acredito que tenha sido seu nome hebraico original, pois na Bíblia diz assim: "Hadassa, também chamada Ester." Dali pra frente, só chama ela de Ester. O nome Hadassa aparece somente uma vez nan Bíblia. Como ela estava no meio de povo estrangeiro, acredito que Ester fosse o nome pelo qual foi chamada depois ou que tenha trocado de nome por necessitar se misturar à multidão, sendo Hadassa seu nome de nascimento original. Não há muita claridade a respeito).
Um resumo da história:
A rainha Ester foi uma moça forte pelas circunstâncias. Chegou a rainha porque o rei gostou dela, e quando se viu numa posição privilegiada, defendeu seu povo mesmo que isto significasse grande risco para ela mesma, e ajudou a evitar a massacre e a injustiça contra os hebreus, desmascarando um traidor.
Se quiser ler a história na íntegra, está aqui.
 
Além dessa história linda dessa mulher forte, encontrei que Hadassa significa "flor de murta", uma família de arbustos de flores muito aromáticas (veja aqui), bastante comum no oriente.
Pronto! Significado, o nome tinha. E era belo. E isso para mim era importante. Mas... ainda tinha minhas dúvidas.
 
1- Nome de rainha. Forte. Será que não seria um "peso" muito grande para um bebê, para uma criancinha? Fiquei com medo de sobrecarregar a pobre bebezinha.
 
2- Eu queria um nome duplo. Mas nada, absolutamente nada, combinava com Hadassa. Então, se fosse o escolhido, teria que ser somente Hadassa. Ora, e se ela crescesse e não gostasse do nome? E tivesse que carregar Hadassa pelo resto da vida porque não tinha um segundo nome para usar?
 
3- A história bíblica dizia que era o nome de uma moça órfã de pais. Ora, pode parecer superstição, mas dessa parte eu não tinha gostado.
 
Dúvidas, dúvidas.
 
Mesmo com Hadassa na cabeça, voltamos a considerar Beatriz, que incrivelmente estava agradando os dois. Mas perto de Hadassa, Beatriz perdia o brilho (nada contra, ainda é um nome que acho bonito, simplesmente não era o nosso nome). O Enos até voltou a sugerir Natália. Mas não. Íamos e voltávamos, e retornávamos a Hadassa. Fomos bater o martelo poucos dias antes de ela nascer, e mesmo assim, a certeza mesmo só veio naquela noite em que ela nasceu.
 
Hoje vejo o quanto é apropriado o nome que demoramos tanto para escolher. Ela é toda forte, independente, tem seu tempo para tudo e não gosta de ser apressada. Tem seus momentos de rainha também, querendo mandar e desmandar, mas também já mostra uma capacidade argumentativa que me deixa boba. Mas de tudo, de tudo, ela é uma florzinha, que chega espalhando perfume e graça por onde passa.
Demoramos tanto, mas escolhemos o nome certo para ela. Hadassa, nossa Hadassa, nossa rainha, nossa flor.




maio 31, 2016

Quem é vivo...

... nem sempre aparece, mas para provar que continuamos firmes e fortes na luta diária, aqui estamos.

Ando bem louca com as coisas para resolver por aqui... procurando um apartamento para poder morar mais perto do trabalho, uma escola para a Had, e encarando um aumento de responsabilidades no trabalho.
Estas semanas ainda estou fazendo parte do trabalho de outra funcionária que está de férias.
Ou seja... ufa!

Mas sabe como é, principalmente nestes tempos de crise. Não está fácil para ninguém. Já diz o ditado: manda quem pode, obedece quem tem juízo.

Se Deus quiser, logo logo tudo se ajeita. Um passinho de cada vez!

maio 05, 2016

Sopa de abóbora cabotiá

Oi gente!

Desde já peço desculpas porque a receita de hoje vai sem foto. Fizemos a sopa há umas duas noites, e estávamos com tanta fome e vontade de saborear aquela delícia fumegante que esqueci de tirar foto!

Esta sopa surgiu como uma invencionice nossa, e depois de alguns aperfeiçoamentos virou um clássico em casa.

Ela fica de um amarelo maravilhoso por causa da abóbora, e até a Hadassa adora, coisa que é muito dizer porque a pequena anda bastante seletiva para comer.

Mas vamos lá:

Sopa de abóbora cabotiá

Ingredientes:
Meia cebola picadinha
Dois dentes de alho (ou a gosto)
1/4 de abóbora cabotiá picada em cubinhos (se você não conhece a abóbora cabotiá, é uma abóbora bem amarela, de casca verde toda rugosa e bastante dura, e de formato redondo, do tamanho de um melão mais ou menos).
2 mandiocas médias picadas em cubinhos
3 batatas baroa (também chamada batata salsa ou mandioquinha) picadas em cubinhos
3/4 copo de macarrão conchinha ou pai-nosso
Cebolinha a gosto
Sal a gosto

Opcional: creme de leite para servir

Como preparar:
Na panela de pressão, refogue a cebola e o alho só até a cebola ficar transparente.
Acrescente 3 copos de água, a abóbora, a mandioca e a baroa.
Se necessário, coloque mais um pouco de água, tampe, deixe levantar pressão e cozinhe por uns 15 minutos, com um pouco de sal.
Desligue e espere a pressão sair. Abra e teste se cozinhou tudo. Dependendo do tamanho dos pedaços de mandioca, pode precisar cozinhar mais um pouco, mas pode ser feito com a panela destampada.
Quando estiverem todas as verduras macias, retire duas colheradas grandes e bata no liquidificador (este passo é opcional, mas eu gosto de fazer pois deixa a sopa mais cremosinha). Devolva a sopa batida para o restante na panela. Acerte o sal a gosto.
Adicione o macarrão e cozinhe em fogo brando, mexendo para não grudar no fundo. Se gostar, pode acrescentar também um pouco de cebolinha picada.
Quando o macarrão estiver cozidinho, desligue e sirva.

Opcional: eu gosto de colocar um pouco de creme de leite leve por cima, já no prato, e salsinha picadinha por cima de tudo. Ah, e alguns croutons. :)

Os croutons você pode fazer facilmente picando algumas fatias de pão em cubinhos, espalhando sobre uma assadeira e regando com um pouco de azeite e orégano, e colocando no forno bem baixo por uns 10-15 minutos até que fiquem crocantes.
Agora, se você, como eu, lembra dos croutons só na hora de servir, não desespere! Dá para picar o pão em cubinhos e fazer na frigideira também. Só cuidado para não queimar o pão! Faça em fogo brandinho e fique mexendo sempre. Ficam deliciosos!

Se fizerem, me contem como saiu!

maio 04, 2016

A incrível história de Adaline

Querida amiga,

Se você:

a- É uma romântica incorrigível.
b- Gosta de filmes com algo fantástico.
c- Aprecia bons figurinos.
d- Curte um pouco de História.

Se você disse sim a alguma (ou todas) as alternativas e mesmo assim ainda não assitiu "A incrível história de Adaline" (The age of Adaline, título original), então assista.

ISTO É UMA ORDEM.

Sem mais para o momento.

 
 
(Tem no Netflix).

abril 29, 2016

E falando em inverno...

Links de receitinhas deliciosas que encontrei por aí e que não vejo a hora de testar!

Em inglês:

French Hot Chocolate

Winter Hot Chocolate

Vegan Lentil Soup

Easy Tomato & Basil Soup

Esta última de tomate e manjericão fiz ontem à noite e ficou deliciosa! Quer dizer, acrescentei um pouco de creme de leite porque adoro a combinação tomate + creme. E o manjericão era fresco da nossa hortinha.

Quer dizer, para mim e para a sogra ficou deliciosa. A Had arrumou sua mesinha e cadeirinha, toalha de mesa, sentou, provou, falou que estava quente, até mergulhou algumas torradinhas nela e comeu, mas acabou não querendo tomar a sopa.

Lidar com o complexo paladar de uma criança de 2 anos, alguém?

Aceito dicas.

abril 28, 2016

E chegou o inverno!

Aqui no Sul do Brasil este ano pulamos o outono. Passamos de "calor escaldante" semana passada para "sensação térmica abaixo de zero" esta semana.

Hoje mesmo, está sendo o dia mais gelado desta onda.

Eu gosto de inverno, e gosto de verão. Na verdade, gosto de mudanças em minha vida e detesto mesmice. Então, quando chega uma estação nova me sinto renovada e entusiasmada para abraçar tudo que a estação traz de bom.

Sejam comidinhas, bebidinhas, atividades, roupas a serem desencavadas dos armários, tudo me traz uma animação especial.

Então, inspirada por este tempinho de gelar narizes, dei uma passeada por aí para trazer imagens deliciosas com o motivo do inverno.
Então se você está no hemisfério Sul e abaixo do trópico, está sentindo os efeitos do inverno e buscando uma inspiração, ou se estiver lá no norte com aquela nostalgia do friozinho, dá uma olhada na minha seleção!
Todas são imagens do stocksnap.io











 

abril 25, 2016

Resumão

Oi pessoas!
Faz um tempinho que não apareço.
Foi um tempo um pouco estranho com algumas coisas que aconteceram e/ou tivemos que fazer acontecer, mas enfim. Não quero nem preciso falar sobre isso, e está tudo bem.
O que mais fizemos nestas últimas semanas:
- Prestei concurso para o IBGE, para o qual havia nada menos que 11 mil candidatos para 11 vagas, em Curitiba. Isso é por volta de 1000 candidatos por vaga. Calcule você as chances de uma pessoa. Estudei bastante, me dediquei e deixei várias coisas de lado, inclusive este blog. Bom. Acertei 46 de 60 questões, ou seja, errei 14. Não acho que chegue sequer perto de uma vaga, mas enfim, valeu a tentativa.
- No feriadão Had e eu descemos para Floripa. Had cada vez mais consciente do processo todo de tomar um ônibus, ir para outra cidade, distância, trajeto, etc. Me "armei" de petiscos, suquinhos e alguns brinquedos, mas foi só subir no ônibus, observar as ruas por alguns minutos enquanto deixávamos Curitiba para trás, e ela tomou um suquinho, uns biscoitos, pediu mamazinho e capotou até chegar em "Foípa", jogadona em cima de mim.
Passamos quatro dias deliciosos de muito calor e despedida do verão. Fomos até à praia num fim de tarde, e ela assim, do nada, pediu para entrar no mar comigo e foi até a água chegar à barriguinha. Eu não tinha levado roupa de banho, logo não podia entrar e ia somente até o joelho, e ela não queria entrar com ninguém a não ser comigo, então não foi além disso.
Mas foi muito bom ver como sem pressão, sem insistência, ela perdeu o medo e ganhou a vontade de explorar mais essa fronteira. Quando estivemos na praia no último feriado de carnaval ela não quis, não teve interesse nenhum no mar. Olhou, esnobou, e brincou na areia.
Ontem pegamos de volta nossa "Mercedes de 40 lugares" para nossa querida capital paranaense, para nossa casa que já estávamos com saudades. Inclusive ela, que como eu percebi, estava sentindo falta de suas coisinhas e de seu espacinho.
Mas foi bom demais para matar as saudades dos tios e avós e brincar, sair um pouco da rotina. Eu estava precisando.
E agora, voltamos com tudo!
Me aguardem!

março 31, 2016

Correria

Oi people. Tudo bem com vocês?
Ando numa correria só. Queria sentar e me dedicar ao blog um pouco mais, até porque tenho diveeeersos assuntos que queria conversar por aqui, mas infelizmente o tempo não tem permitido.
Faltam poucos dias para o concurso público para o qual estou me preparando. Só mais 17 dias! Estou fazendo um esforço maior para dedicar cada minuto que posso a fazer mais um exercício, repassar mais um tópico, ver mais um vídeo de dicas, e por aí vai. Quando tenho um tempinho maior em que posso me concentrar melhor, estudo textos maiores. Tento vencer o cansaço e estudar "só mais um pouquinho", mas também tento dormir o suficiente, já que meu cérebro definitivamente não funciona bem quando está com o sono atrasado.
E não adianta enfiar conhecimento e não conseguir utilizá-lo, não é mesmo?
Sendo assim então, peço a paciência de quem me lê, de quem me acompanha por aqui, porque as coisas estão meio agitadas, mas já já tudo se ajeita.
Obrigada pela comprensão!

março 25, 2016

Pudinzinho de Manga

Levanta a mão quem está aproveitando o feriadim de Sexta-Feira Santa. o/
É nozes.
Rsrs.

A pedidos, hoje vou passar a receita dos mini pudins de manga que fiz para o aniversário da Had. Pena que não tirei foto deles individualmente, somente a foto global da mesa. Mas enfim.
A ideia era manter os comes e bebes o mais saudável possível, adequado para os pequenos. Esse pudim eu sempre faço para a Hadassa com diferentes sabores, e ela adora.

Os ingredientes principais são: a gelatina de algas (já que eu não uso gelatina de origem animal), e o iogurte. No caso, eu uso kefir feito em casa, mas qualquer iogurte sem sabor serve.
Evito ao máximo iogurtes industrializados, pois a maioria tem açúcar, corantes, saborizantes, conservantes e outros 'antes' dispensáveis. Prefiro bater o meu iogurte de kefir, caseiro, cheio de probióticos, com a fruta que quiser ou inclusive com um pouco de chocolate em pó. Na pressa até uso um iogurte industrializado, mas compro o natural.

Sobre a gelatina de algas:
Aqui em Curitiba encontro fácil porque a influência japonesa é grande e pela proximidade com São Paulo. Perto de minha casa tem um Mercado que tem uma ótima seção de produtos orientais e sempre tem gelatina de algas (também chamada agar-agar ou kanten). Se você quiser testar esta gelatina mas não encontra na sua cidade, pode comprar por este site.
Tem outras marcas, por exemplo, tem uma de embalagem azulzinha com vermelho que já usei outras vezes, mas essa deixa um pouco de sabor residual para meu gosto. Prefiro essa que está no link, que além do mais vem com um manualzinho bem detalhado e dicas de receitas.
 
Vale dizer que a gelatina de algas, diferente da de origem animal, não necessita de refrigeração para endurecer ou manter-se durinha (mas logicamente o pudim geladinho é mais saboroso), e gelifica muito rápido. Em questão de 10-20 minutos, dependendo do volume, já está durinha.
 
Para fazer o pudim utilizo metade da concentração de gelatina indicada na embalagem, já que a ideia não é que fique com consistência de gelatina e sim mais cremoso.
 
Mas vamos lá.

Ingredientes:
1/2 envelope de agar-agar (cada envelope tem 4 gramas, então a quantidade utilizada é por volta de 2 gramas).
1 copo de água.
1 copo de iogurte natural.
1 banana caturra madura.
1 manga grande bem Madura.
 
Instruções:
Coloque a gelatina e a água em uma panelinha e mexa um pouco para dissolver.
Leve ao fogo e mexa, dissolvendo bem até ferver. Quando ferver, conte 3 minutos (mexendo de vez em quando) e desligue.
À parte, bata no liquidificador as frutas com o iogurte. Se as frutas estiverem bem madurinhas, não há necessidade de adoçar.
Espere a gelatina esfriar um pouquinho, só uns 3-5 minutos, e bata junto com o creme de frutas.
Coloque em potinhos ou tacinhas. Faça isto rapidamente pois vai espessando muito rápido!
Leve à geladeira por algumas horas (mais uma vez, não precisa da geladeira para endurecer, mas fica mais gostoso geladinho).
 
Outras ideias de sabores para bater com o iogurte:
Banana + morangos maduros
Tâmaras ou ameixas-secas hidratadas + chocolate
Limão + folhinhas de hortelã (este precisa adoçar!)
Suco de uva integral (também recomendo adoçar um pouquinho)
 
Solte sua imaginação!