dezembro 30, 2015

Feliz Ano Novo!

Lá se vai mais um ano (pessoalmente acho que já vai tarde) e como todos os anos, renovamos as esperanças de que o próximo seja melhor.
Sim, sei que nós é que somos -em grande parte- responsáveis por fazê-lo melhor. Afinal, a vida é nossa, vamos levantar e tocar em frente. Mas nem todos os fatores podemos controlar. Circunstâncias diversas, pessoais, familiares, âmbito econômico mundial, etc e tal, aparecem pelo caminho.
Este ano que acaba, por exemplo. Ohhhh mô quiridu! Quanta zica!
Mas o próximo há de ser melhor.
Faremos o possível.
Entregaremos a Deus o que não está em nossas mãos.
Confiaremos, e esperaremos.

Sei que escrevi alguma lista de objetivos, mas minto se disser que sei onde se encontra. Sumiu, perdi, sei lá. Será que fiz algum post de objetivos para o novo ano? [pausa para procurar nos arquivos]. Não, não fiz. Rsrs.

Então, vamos à restrospectiva de tudo que houve de bom em 2015 (porque as coisas ruins me recuso a ficar lembrando. Aqui não têm vez!):

- O crescimento precioso da Had, de bebezoca grande de 10 meses quando o ano começou, para uma graciosa menininha de quase 2 anos agora que o ano termina. Cheia de vontades, personalidade, um caráter voluntarioso que vamos tentando moldar e encaminhar para o bem. Muito satisfeitos com o progresso e as qualidades da nossa menina, que só nos enche de alegria!
[Ai péra que vou limpar as babas aqui].

- Voltei ao Mercado de trabalho e arrumei um emprego bem razoável. A empresa é boa, estou contente, não tenho do quê reclamar.

- Aprendi muitas coisas. A cada dia, aprendo a compreender a minha filha um pouco melhor, e isso se reflete num exercício de empatia pelas outras pessoas também.

- Entre altos e baixos, tenho melhorado nossa alimentação. Descobri também os cosméticos naturais e agora faço quase tudo que uso. Estou testando o método no-poo de lavar o cabelo, e neste momento tentando crescer minha franja naturalmente branca. A ideia para 2016 é continuar nesse caminho dos cosméticos naturais, aprender mais e entrar na área de produtos de limpeza também.

- Me animei e comecei minha "hortinha de apartamento". Até agora tenho pezinhos de tomate de duas variedades de uns 30-40 cm de altura (e crescendo lentamente), manjericão, hortelã, e mudinhas de acerola, goiaba e pitanga. Espero também fazer melhorias nessa área, plantar mais e não deixar morrer o que já tenho, apesar do pouco espaço e pouco sol.

E acho que é só.

Agora os objetivos para 2016:

Estou fazendo um Excel com objetivos específicos para cada mês em cada área: alimentação, bem estar, hábitos de consumo e financeiro, mas é mais para uso interno. É porque acho que um ano inteiro é um prazo muito longo para reavaliar, eu preciso de metas menores e prazos mais curtos.

Mas em linhas gerais, os objetivos seriam mais ou menos estes:

- Voltar a ter uma vida financeira saudável (leia-se, não mais ter que abrir a fatura do cartão como se estivesse desmontando uma bomba e começar uma pequena poupança).

- Eliminar o açúcar refinado da minha vida (e da minha família).

- Adotar hábitos mais saudáveis, com inclusão de mais frutas e verduras.

- Adotar um plano de exercícios -de maneira permanente.

- Viajar pelo menos 1 vez no ano (Floripa não conta, nem Brasília).

E é isso.

Feliz Ano Novo!

dezembro 22, 2015

Eu sou Malala


Como contei no post anterior, comprei o livro de Malala Yousafzai.
Li em pouquinhos dias.
 
Se trata da história de Malala, uma menina que se destacou no seu país (Paquistão) por falar, junto com seu pai, em defesa da educação para as meninas no seu país.
Em consequência de seu ativismo, foi baleada na cabeça pelo Talibã aos 15 anos.
Aos 17, recebeu o Prêmio Nobel da Paz.
 
O livro é narrado por ela em parceria com uma jornalista. Porém, só a voz dela aparece. E que voz! Ao pensar em uma ativista, por jovem que seja, pensamos (pelo menos eu) em alguém de certo modo sisudo, grave, um político em corpo de menina. Algo assim. Mas Malala é bem diferente dessa imagem.
Ela escreve com uma simplicidade, uma inocência própria de adolescente, e ao mesmo tempo com um conhecimento de causa e um senso de responsabilidade maravilhosos. Ela fala do dia a dia no Paquistão, da vida durante o regime Talibã, das lutas diárias.
Antes do livro, do atentado, e da projeção, ela também colaborou com um blog da BBC. Era ainda uma criança! No livro ela conta um pouco sobre o blog também, mas se quiser ler o blog na íntegra, está neste link.
A dedicatória é simples e fantástica.
 
Foi muito tocante ler o livro de Malala. De certo modo, ao pensar "naquela área toda tomada pelo Talibã", associava com guerra, bombas, atentados, barbudos, mulheres de burca prisioneiras dentro de suas próprias casas, prédios destroçados, famílias vivendo em condições terríveis, etc. Tudo isso existe sim. Mas ao ler o livro fui conhecendo muitas outras coisas: a parte bonita do Paquistão e especialmente do vale do Swat, onde Malala descreve as paisagens, os passatempos das garotas, os passeios, a natureza. Fala de amizade, de conflitos normais de toda adolescente, de gostar de maquiagem e atores de Hollywood, enfim, coisas que eu e você passamos. E então me surpreendi percebendo como somos todos parecidos em nossos conflitos e alegrias humanos.
E depois me surpreendi por ter me surpreendido com isso, porque é lógico que somos todos humanos e temos conflitos e alegrias parecidos!
Assim, não que não saiba disso, mas levei como um choque ao ser inserida numa realidade mais pessoal.
Será que me expliquei?
 
Bom, fica a dica. O livro é ótimo, inspirador, conhecer mais sobre esta garota destemida é enriquecedor, e conhecer sobre os pormenores da vida no interior do Paquistão é muito esclarecedor.
E outra coisa: nos obriga a pensar. Nós (eu, você) somos privilegiados. Talvez não tenhamos muitos recursos, mas temos liberdade. Recebemos educação e temos a chance de escolher, ser cientistas, astronautas, jornalistas, apresentadoras de tv... sim, enfrentamos dificuldades, temos lutas, mas temos muitas ESCOLHAS. Que possamos valorizá-las e nos unir à luta para que outras as tenham também. Meninas, adolescents e mulheres.

dezembro 15, 2015

Promessa é dívida, ou a delícia do reconhecimento pelo trabalho realizado

Oi pessoal!
 
Como prometido, quero lhes mostrar a foto que apresentei para o concurso que houve alguns meses atrás, e que foi vencedora. Então, sem mais preâmbulos, tcha-rããã:
 
Sendo uma "foto da foto", acabou ficando meio desbotada (a impressão recebeu uma camada de verniz), mas achei mais legal postar aqui a foto já no calendário do que o arquivo "cru".
A empresa fez a gentileza de me enviar uma cópia do calendário em primeira mão, que vou guardar de lembrança.

Mais além do prêmio, me senti muito satisfeita com o sucesso da minha foto. Gosto muito de fotografia e quando vi a notícia do concurso, logo me animei pensando em participar. Não imaginava que iria ser selecionada, e muito menos que entre 400 fotografias, a minha iria agradar tão amplamente.
A sensação é de um trabalho reconhecido.
 
 
O prêmio (que também finalmente chegou) foi muito bemvindo. Originalmente era um vale de Amazon, mas no Brasil pela Amazon só é possível comprar livros, então a empresa substituiu por um vale da Fnac, que tem também eletrônicos, celulares, brinquedos, etc. Como o prêmio originalmente era em euros porque a matriz é na Europa, graças à taxa de câmbio generosa meu vale presente veio bem suculento.
Comprei um celular novo, já que o meu (já herdado da minha irmã) já estava pedindo socorro. Dei uma parte de presente para o maridão renovar o celular dele também, e me presenteei com alguns livros. É claro, também a Had ganhou alguns livros e brinquedos educativos. Para ela só dei 1 livro e 1 quebra-cabeça por enquanto. O resto está guardado para dar de presente no Natal.
E ainda sobrou um tantinho para fazer outra "excursão" à Fnac daqui a alguns meses. Sendo uma amante de livros e de compras como sou, o prêmio não poderia ter sido mais adequado!

Alguns dos mimos com que me presenteei: o Segundo livro de receitas da Bela Gil, 1808 e Eu sou Malala.

novembro 30, 2015

E chove em Curitiba...

... tem tipo, uma eternidade e mais um pouco que chove por aqui.
Ontem acordamos com sol e ficamos todos animados, marido animou a fazer um churrasco com uma churrasqueira improvisada no nosso super pátio enorme sqn, eu fiz uns espetinhos de cebola, pimentão e abobrinha para o lado vegetariano da família (eu, sogra e filhota), enfim, bem legal. Ainda bem que deu tempo: assim que acabamos de almoçar, a chuva voltou.
E hoje de novo.
Argh.
Meu cesto de roupa suja é um Everest de pano.
(Mas isso não é só por causa da chuva, também porque a máquina estragou, mas hoje já está chegando minha máquina nova, aleluia).

E eu estou muito sem assunto para escrever um post sobre tempo chuvoso e máquina de lavar. Mas né, vida doméstica também faz parte da vida.

Ah ontem também fiz cookies de aveia e passas. Substituí completamente o açúcar por um melado batido que meu pai me trouxe, e ficaram deliciosos e muito mais saudáveis.


A receita vou postar por se alguém se interessar, mas principalmente para vocês verem o teor do olhômetro:

Cookies de aveia e passas (que poderiam se chamar biscoitinhos, mas eu gosto da palavra cookies):

Quebrar 2 ovos, bater bem.
Adicionar mais ou menos 2/3 xícara de melado batido (a receita pede 1 e 1/2 xícara de açúcar, mas eu acho que fica muuuito doce e sempre uso menos. Como usei melado e ele é, bem, muito melado, fiquei com preguiça de medir e fui colocando às colheradas, por isso deu "mais ou menos 2/3 de xícara").
Bater bem.
Adicionar uns 120 gramas de manteiga amolecida (a receita pede 200 g, eu achei muito e coloquei menos. Simples assim. Dica: amoleça mesmo! Eu de afobada deixei só uns minutinhos fora da geladeira e achei que estava bom, cortei em pedacinhos e joguei na massa. E depois sofri horrores tentando que derretesse e incorporasse na massa. Se você tiver batedeira isso não é um problema. Bata com batedeira e seja feliz. Eu como não tenho, bati na mão e no muque).

Depois que virou um creme, adicione 1 pitada de sal e 1 colher de chá rasa de bicarbonato.
Adicione 1 tampinha de extrato de baunilha e mais ou menos 1/2 colher de chá de canela em pó (ou mais, ou menos, fica a gosto do consumidor).
Adicione 1 xícara de trigo. Misture bem.
Agora vá adicionando aveia em flocos médios. Quanto? Por volta de 4 xícaras, pouco mais, pouco menos. A ideia é que fique difícil de mexer a massa. Vai depender da sua manteiga, de se você usar melado ou açúcar, do tamanho dos ovos, enfim, vai adicionando "até ficar difícil de mexer". Vai por mim.
Eu não tinha tanta aveia ao ponto de ficar difícil de mexer, acho que tinha umas 3 xícaras, então coloquei mais um pouco de trigo para dar o ponto.

Aí depois, sempre a olho, adicione um punhado de passas. Que pode mudar para gotas de chocolate, ou nozes picadas, ou a fruta seca que você preferir. Crie sua variação preferida.
Acho que deve ficar tudo de bom também com um pouco de noz moscada e gengibre, para ficar aquele sabor de Natal, mas isso está me ocorrendo só agora. Fica para a próxima.

Aí é só misturar mais um pouco, e jogar em colheradas de chá em assadeira não untada, levar para forno médio e ficar de olho. Entre 8-12 minutos dependendo do seu forno e estão boas.
Retire quando começarem a dourar as bordas. Vão estar molinhas, mas retire da assadeira imediatamente e deixe descansando de preferência sobre uma grade, que a medida que esfriam elas endurecem. Se deixar para tirar da assadeira depois que endurecerem, elas grudam e você só consegue retirar farelo.

Pronto! Enjoy suas deliciosas cookies. E sua casa perfumada.

Percebeu como são as coisas por aqui? Comecei apenas com o título completamente sem assunto, decidi falar das cookies, depois decidi postar a receita, e por aí foi.

Se fizer, me conta.
Bjos!

novembro 24, 2015

Sobre birras e ataques de raiva

Recentemente, digamos há um mês atrás (pouco mais ou pouco menos), a Had começou a mostrar mudanças no comportamento.
Agora que já dominou completamente a arte do andar e correr e percebeu que mais além da diversão em si caminhar também pode ser uma ferramenta e tanto, utiliza seus ágeis pezinhos para levá-la em todos seus propósitos.
Juntamente, descobriu o que é essa tal de liberdade. De locomoção. De ideias. De ações. De pensamentos.
E descobriu que isso é bem, bem bacana.

Aí então, percebeu que pode querer fazer algumas coisas que mamãe e papai não querem que faça.
Ou deixar de fazer algumas coisas que mamãe e papai querem que faça.
Porque ela tem a capacidade de decidir o que quer ou não.
Percebeu a beleza dessa coisa de liberdade?
Além disso, temos a descoberta de que objetos inanimados podem não se comportar como ela quer que se comportem.
E de que fatores -internos ou externos- também podem não ser controláveis.

E foi assim que surgiram as crises de raiva, minha gente.

Porque mamãe chamou para escovar os dentes, porque o livro caiu no chão, porque a boneca está com a cabeça virada (essa é ótima), porque quer passear mas mamãe falou que agora já é noite e passear só amanhã, porque o sapato não quer entrar no pé, porque quer água no copo vermelho, porque não quer água no copo vermelho, porque não vamos ver fotos agora, porque quer colo e tem que ser agora, porque tenta falar e não compreendemos o que é, porque a massinha de modelar é verde e não amarela, e por aí vai...

Ela começa com um grito alto e estridente, que pode se abrir em um eco de novos gritos, ou pode desatar em um choro insuportavelmente alto. Pode se jogar no chão, ou ir correndo para um cantinho, ou se jogar sobre um sofá ou o que estiver por perto.
Mas o mais triste é a carinha de decepção, vermelha de raiva, que me parte o coração.

Confesso que no início minha paciência passou por duras provas. Imaginei que os "terrible twos" estariam dando as caras mais cedo em casa. Pensei, orei, refleti, li diversas fontes, e cheguei a um plano de ação para reagir aos ataques que estavam ficando cada vez mais frequentes.
Não acredito que crianças sejam más e esses ataques ocorram por maldade, por serem mimadas, ou coisa e tal. Li em algum lugar (já nem sei onde, perdão) que é a maneira que eles têm de decodificar o mundo e que é tão, tão normal. Os ataques vão ocorrer, o que muda é o jeito que nós, adultos, reagimos a eles. Eu sou a mãe, deve ser MINHA prioridade cuidar do bem estar da minha filha, que inclui ajudá-la a compreender o mundo a seu redor.

Então me armei de paciência e de algumas dicas. Comecei a prestar atenção nos sinais que avizinhavam uma crise (se bem que algumas são tão repentinas que é impossível prever). O sono é o maior desencadeante de crises, então me agilizo para não deixá-la ficar exausta.
Sempre que possível, comecei a oferecer escolhas simples. "Você quer escovar os dentes com o coelhinho ou com a miminha (boneca)?" "Hoje colocamos a camiseta amarela ou a roxa?"
Ela começou a ficar feliz em participar, em tomar decisões.
Quando uma crise aparece, eu faço um esforço para largar aquilo que estiver fazendo para cuidar da situação, mas não dou a ela aquilo que ela quer no momento, para ela compreender que os gritos não são um meio válido de conseguir o que quer.

Quando percebo que ela está acessível, dou um abraço e a acalmo. Uma das leituras que fiz sugere isto porque eles se sentem desamparados quando estão no meio de uma crise, e o abraço ajuda a que encontrem o porto seguro. Nesse caso, ela se acalma rapidamente com o abraço.
Às vezes ela está se debatendo e não está muito acessível, então só me agacho na altura dela e faço um carinho com a mão para que ela perceba que estou de seu lado e esperando para poder ajudá-la. Em geral, ela logo abre os braços e vem me abraçar.

Aí então enquanto estamos abraçadas falo com calma e firmeza, mas sem nenhum tom bravo ou impaciente, que se ela chora eu não consigo perceber o que ela precisa, e que se ela falar com calma a mamãe entende o que é e pode ajudar.
Em geral dá certo e ela tenta pôr em palavras o que a está deixando frustrada. Se é algo que ela quer fazer e não pode, ou algo que precisa ser feito e ela não quer, e eu falo o contrário, a crise pode recomeçar. Nesse caso, tento conversar com calma para fazê-la entender que escovar os dentes é importante e não é negociável, ou que não pode andar descalça porque o chão está frio, mas pode escolher qual sapato quer usar.

Não sei se é porque foi só uma fase ou se a estratégia tem dado certo, mas nos últimos dias os ataques diminuiram bastante. E assim vamos. :)
Ela ama deitar na grama.

Com a inseparável miminha.

novembro 17, 2015

Pérolas

Menininha andando a cavalinho do papai na rua, ambos conversando:

Papai: - Olha Had! Placa.
Hadassa: - Paca!
P - Poste!
H - Osti!
P - Cachorro!
H - A-chô-o.
P - Gato!
H - Miaaaaaau!

:)

novembro 13, 2015

Uma péssima mãe ou: "aqui se faz, aqui se paga".

Sábado à noite um casal amigo nos convidou a ir a uma programação muito boa que haveria no teatro do colégio Adventista. Apesar de saber que a Had não fica quieta por mais do que 5 minutos (nem deveria, ela só tem 20 meses), fomos. Afinal, era uma programação familiar e haveria outras crianças.
 
Ela já entrou no teatro com cara de playground, apesar de estar sendo carregada no colo pois havia bastante gente. Em menos de 5 minutos já tinha explorado toda a circunvizinhança de escadas acarpetadas e poltronas ainda vazias, cumprimentado meia dúzia de estranhos sorridentes e estava pedindo o mamazinho, que dei na hora como sempre faço.
A programação começou, menininha ficou alguns minutos aproveitando o mamá, depois quis descer do colo e explorar mais um pouco, depois caiu de cabeça no carpete (MASQUEABSURDOCADÊESSAMÃE), e finalmente começou a falar alto e cantar, o que mais cedo ou mais tarde iria atrapalhar as outras pessoas. Então o Enos saiu um pouco com ela e ficou assistindo pelo monitor que estava transmitindo na recepção do teatro.
 
Depois de um tempo achei prudente ir relevar o posto e deixar o Enos assistir o restante da programação sentado. Fiquei no saguão do teatro com uma garotinha que coria para todo lado, feliz da vida de ter um espaço tão grande e liso para exercitar suas perninhas curtas.
Encontrou um outro garotinho da idade dela, brincou um pouco... mas já não era suficiente. Agora ela queria ir correr no pátio!
Embora o dia tivesse sido quente, agora tinha esfriado um bocado e ventava um pouco. Tinhamos levado agasalho (porque SEMPRE em Curitiba precisa sair com um agasalho), mas nada muito quente.
Mesmo assim deixei a bichinha sair porque né, pobrezinha, ela precisa correr e brincar. É claro que ela se esbaldou, correu, brincamos de esconder atrás de uma pilastra, ela sentou no chão para brincar com as pedrinhas brancas, jogando-as para o alto e vendo-as cair. Uma delícia.
 
No dia seguinte, como não podia ser de outro modo, a pequena estava tossindo e de nariz escorrendo. Dengooosa, pedindo mamá toda hora, querendo colo. Tsc tsc tsc mãe, qué isso? Deixar a menina brincar no sereno? Que feio.
Como era domingo, passou o dia no meu colo dentro do possível. Aproveitamos para ficar bem grudadinhas e curtindo.
Como é claro que as crianças são muito resilientes, na segunda feira ela já estava boa e apenas uma tosse aparecendo de vez em quando (principalmente durante os ataques de raiva-choro-me-jogo-no-chão que ultimamente têm sido muito frequentes).
 
Mas... como a lei é assim, terça estávamos ambos os pais derrubados com um resfriado monumental, que me fez faltar ao trabalho e tudo.
 
Ainda estou aqui, "enxugando" o nariz, ouvidos entupidos e com uma dor de cabeça que parece que estou dentro de um aquário.
 
Péssima mãe.
 
Aqui se faz, aqui se paga.
 
Mamãe doente e neném animada. E a bagunça da casa ao fundo, porque né, mamãe tá dodoi. Foto ruim de celular, mas o que vale é o momento.
 

outubro 29, 2015

Correria

Oi gente.
Só passei para avisar que estou por aqui, passo para ler alguma coisinha, mas não estou conseguindo sentar e elaborar algo digno. Ideias tenho, conversa não me falta, mas me falta o tempo.
Sendo assim, volto assim que der.
Não me abandonem.
Rs.

outubro 13, 2015

Feriadão teve...

Bagunça na casa da vovó...

 
Passeios...

 
Brincadeiras no clubinho...

 
E no parquinho...


E lembranças de velhos tempos, porque no fim das contas é dia das crianças, ou semana das crianças, ou mês das crianças e nós somos eternas crianças.

PS: É tudo pose, meu irmão não está dirigindo um trator. :)

outubro 06, 2015

A louca do bicarbonato e outros assuntos

 
Meu marido já sabe, se falar que a garganta está arranhando ou que está ficando resfriado, o que eu respondo?
Toma um pouquinho de bicarbonato.
 
Se estiver com problemas de digestão, o que eu digo?
Toma um pouquinho de bicarbonato.
 
Quando estou preparando um molho de tomate, lá vou eu colocar um tiquinho de bicarbonato.
No bolo de chocolate, também.
 
Para retirar odores de armários, geladeira, até sapatos, bicarbonato.
 
Certo dia ele falou: Mas tudo para você é bicarbonato!
 
Realmente, os usos do bicarbonato são algo assim como a ponta do iceberg. Quanto mais pesquiso, mais descubro!
Sabe aquele filme "Casamento Grego", em que o pai da moça resolve tudo com Wi*ndex?
Sou eu com o bicarbonato.
 
Recentemente, e graças a minhas pesquisas de cosméticos naturais e produtos de limpeza, descobri muito mais. Descobri por exemplo, que substitui muito bem o sabão em pó, principalmente ao lavar roupas brancas, toalhas, lençois. Na máquina de lavar roupa, forma uma dupla imbatível com o vinagre como amaciante (e não, não fica cheiro).
Natural, ecológico e sem químicos alergênicos.
 
Agora já que estou no assunto do bicarbonato, vou contar um pouco das minhas experiências.
Faz uma semana que não utilizo xampu no meu cabelo. Li diversos textos falando sobre o assunto de lavar o cabelo de maneira mais natural, e decidi ser a cobaia.
Para mim faz muito sentido: os xampus convencionais prometem retirar o óleo, e o fazem. Retiram o óleo do cabelo. Inclusive, sua camada protetora. Assim, o cabelo fica desprotegido e os folículos promovem o quê? Isso mesmo, a liberação de mais óleo para proteger o cabelo!
E assim, o cabelo, mesmo após poucas horas de ter lavado, logo perde a aparência de "soltinho" e fica oleoso e pesado. E isso vai se transformando num círculo vicioso.
E se a isso acrescentamos produtos derivados de petróleo como silicones, cremes, seladores de cutículas, finalizadores, etc., o pobre cabelo vai ficando cada vez mais sobrecarregado, e nosso organismo também.
 
Comecei então uma desintoxicação, o que exige, antes de tudo, uma mudança não de hábitos, mas de pensamento.
O primeiro é um trabalho psicológico, uma quebra de paradigmas. Crescemos aprendendo que para lavar o cabelo é necessário utilizer xampu e condicionador. Ao longo dos anos, a mídia nos faz acreditar que precisamos nos livrar dos óleos porque deixam o cabelo sujo e feio, e depois, quando o cabelo está quebrado e sem vida, nos vendem tratamentos reconstituidores a base de quê? Sim, de óleo.
Só que em sua maioria são óleos minerais (derivados de petróleo), silicone (para dar uma plastificada nos fios, dando ilusão de mais brilho) com minúsculas quantidades de óleos vegetais, esses sim com propriedades regenerativas e condicionadoras: seja argan, oliva, semente de uva, amêndoa, enfim, muitos outros.
O Segundo passo, após aceitar que o que a indústria vende nem sempre é o melhor para o consumidor (aham, não diga), é encarar que a desintoxicação pode não ser fácil nem rápida. Os resultados muitas vezes não são imediatos, mas são duradouros. Dependendo da quantidade de tranqueiras que tivermos aplicado nos cabelos ao longo dos anos, pode levar mais ou menos tempo para que o corpo se acostume de novo a não produzir aquela quantidade excessiva de óleo para se proteger, e aí finalmente começar a ficar bonito.
Como dizia, este processo pode levar tempo, e eu entrei preparada para passar 6 meses de cabelo preso, se preciso fosse. Pelos relatos que vi pelos relatos, o cabelo fica no início grudento, duro, esquisito, áspero, etc. O período de ajuste pode variar de 15 dias a um ano.
Então, ao decidir se livrar das químicas capilares o primeiro que tem que mudar não é o cabelo, e sim a cabeça.
Felizmente eu nunca fui muito disciplinada em tratamentos capilares e assim, nunca apliquei muitos produtos além de xampu, condicionador e eventualmente um banho de creme (bem, mas beeeeem eventualmente). Colabora o fato de que meu cabelo não é difícil de manter, e assim nunca fui fã de cremes para pentear, leave ins e finalizadores. Para falar a verdade, tenho em casa um tubo de spray fixador ainda praticamente cheio, comprado há no mínimo 5 anos (que obviamente vai ter ainda menos uso agora). Sendo assim, após uma semana meu cabelo está até que bonzinho. Um pouco áspero ao toque, mas nada parecido com os relatos que vi pela internet.
 
Então, comecei de leve, substituindo há umas 2 semanas somente o condicionador. Para isso, fiz uma combinação de chá de camomila e vinagre de maçã.
 
 
Por quê chá de camomila? A camomila é mais aconselhada para cabelos loiros pois a erva acentúa a cor dourada e clareia, o que não é meu objetivo. Eu sou morena. Mas além disso, a camomila também é conhecida pelas propriedades calmantes. Como iria enxaguar e a camomila teoricamente não ficaria no cabelo, não teria problema em usar. Ainda estou pesquisando outros "matinhos" mais próprios para cabelos escuros, mas por enquanto a camomila serve bem.
Além do mais, era a única que eu tinha à mão.
Poderia ter utilizado somente água fervida, mas gostei da ideia do chá. Ajuda a quebrar o "aroma" do vinagre.
Por quê vinagre? Porque ajuda a fechar as cutículas do cabelo, ou seja, o efeito esperado do condicionador.
E diferente do que eu achava, após enxaguar não fica o cheiro de vinagre no cabelo.
 
Como ia dizendo, misturei 1 copo de chá bem concentrado de camomila e 2 colheres de sopa de vinagre de maçã. Lavei (ainda com um xampu normal, já que a ideia era avaliar a mudança aos poucos) e após enxaguar passei o "condicionador" de camomila + vinagre. Deixei dois minutinhos enquanto tomava banho, e enxaguei com água fresquinha (não consigo lidar com água gelada, que seria o ideal).
O cabelo ficou com uma textura meio estranha, mas mais leve. Deu para pentear bem, com um pouco mais de cuidado. Quando secou, ficou com certo brilho natural. Gostei.
Continuei utilizando por uma semana, lavando no meu ritmo normal de dia-sim, dia-não.
 
Na semana seguinte, decidi que era pouco e parti para a desintoxicação capilar em cheio, sem olhar para trás.
Na primeira lavação, fiz uma pasta de argila branca e vinagre, com um pouquinho de água.
A argila age como um ímã para elementos estranhos. Absorve impurezas, limpa, ativa a circulação. Serve para a pele, para os cabelos, para dores, enfim, tem diversos usos. Mas vamos concentrar na questão do cabelo hoje.
É recomendado fazer esta desintoxicação com argila mais ou menos uma vez por semana.
 
 
Então apliquei a pasta no cabelo todo. Deixei agir alguns minutos (uns 5). É recomendado deixar entre 5 e 20 minutos, mas não deixar secar completamente porque pode ficar mais difícil de retirar (lembrando: não estamos utilizando xampu).
Enxaguei.
Passei meu condicionador de chá de camomila. Enxaguei.
Ficou um cabelo mega esquisito.
Tipo, uma gosma capilar ensebada grudada na cabeça.
Uma eca.
Mas eu sabia que seria assim, não é mesmo?
 
No dia seguinte, continuei com o plano.
Fervi água, deixei esfriar. Na hora do banho, misturei 1 copo da água fervida com 1 colher de sopa de bicarbonato, até dissolver.
Lavei o cabelo com essa mistura, enxaguei. Imediatamente, ao passar os dedos pelo cabelo, ouvi aquele "barulhinho" de cabelo limpo nhec nhec, não sei explicar. Rsrs.
Passei meu condicionador de camomila e enxaguei.
Para ajudar a condicionar (e deixar um cheirinho), fiz um "leave-in" misturando num frasquinho pulverizador umas 2 colheres de óleo de amêndoas (poderia ser qualquer outro óleo vegetal, mas era o que tinha por perto mais uma vez) com 4 gotinhas de óleo essencial de hortelã. Apliquei só um pouquinho nas pontas.
Olha, vou dizer que a cada vez que lavo, o cabelo fica um pouquinho melhor. Ficou alguns dias meio "nhaquento", mas está melhorando a cada lavação.
Claro, ainda é cedo para saber o resultado do experimento, mas por enquanto o review é bem positivo.
 
* Fotos: Não tem. Motivos:
1- A tansa aqui nem lembrou de documentar o processo em imagens.
2- Não iria dar para ver muita coisa com fotos. You have to feel it.
3- Meus post são tudo no improviso. :)
 
Mas prometo ir tirando algumas fotos das minhas próximas aventuras e fazer uns posts mais elaborados.
 

setembro 30, 2015

My favorite things

 
Noites de verão, chuvinha na janela, cheirinho de lavanda, riso da minha filha.
Lápis de cor, morangos maduros, sapatos baixinhos, plantar e ver crescer.
Cortar o cabelo, receber uma carta, fazer planos novos, castelos no ar.
Brincar com água, ler a Bíblia, abraços apertados, assar um pão.
Boas histórias, amigos antigos, viagens inesperadas, cartões postais.
Lavar o cabelo, brincar com a minha filha, conversar por horas, colher hortelã.
Assistir filmes, planejar minha agenda, roteiros turísticos, torta de maçã.
Um chá quentinho, um livro novo, fotos antigas, dormir abraçadinha.
 
 
These are a few of my favorite things!
(Estas são algumas das minhas coisas favoritas!)
 
A Noviça Rebelde estava certa. Como ajuda lembrar das coisas que gostamos, principalmente em dias meio cinzas.
E você? Quais são suas coisas favoritas?
 
 
PS: Tentei encontrar um video com legendas, mas não encontrei. A quem interessar, abaixo estão as legendas em inglês.
 

setembro 25, 2015

Obrigada!

Não podia deixar de passar por aqui para agradecer o apoio de todas no post anterior. Obrigada queridas! De coração!
Infelizmente não posso mostrar a foto ainda. Ela sairá somente no calendário de 2016, que acredito que receberemos mais perto do final do ano. Mas assim que sair, mostro aqui no blog sim!
 
No mais, não sei por quê, esta semana está muito longa e cansativa. Não sei se pelas diversas pendências que estive resolvendo ou pelo calor (a primavera é muito bemvinda e me faz sentir energizada, mas o calor passando de 30 graus tendo que usar calças compridas... é pesado! Ontem vim trabalhar de saia, mas não tenho tantas saias assim que dê para trabalhar, e em geral a calça é mais conveniente apesar do calor, para subir e descer de ônibus, etc).
 
Quem me vê no Instagram já viu, e aqui conto: estou interessada na área de cosméticos naturais. Tudo começou meio que por acaso enquanto procurava um jeito de plantar tomates (sim, estou plantando tomates livres de pesticidas numa jardineira em casa) e caí num blog saudável de uma mãe Americana. De um blog para outro e para sites diversos, receitas e tutoriais foi um pulo. Como expliquei no último post, tenho uma relação um pouco obsessiva com as minhas ideias, então a pesquisa não teve pausa e meu encantamento também não.
Sendo assim, estou fazendo algumas experiências com materiais naturais, e se der certo pretendo produzir para vender também.
Cosméticos naturais, sem substâncias sintéticas/químicas, sem corantes artificiais, sem testes em animais, e vegan.
E lindos, cheirosos, simples e funcionais. Do jeito e com a qualidade que EU quero para mim e minha família, à disposição de quem também desejar excluir um pouco das químicas do dia a dia, principalmente da pele que é nosso maior órgão e que muitas vezes acabamos negligenciando aplicando substâncias perigosas sem querer.
Já estou fazendo a propaganda, hahaha.

setembro 23, 2015

Sobre ideias


Eu tenho uma necessidade absurda de estar cuidando de 48 milhões de coisas ao mesmo tempo.
Sério, para quê isso?
Eu juro que queria ser mais de boa, mais tranquila. Mas quem disse que consigo?
Minha mente fervilha de ideias, o tempo todo. É um pensamento sobre fazer uma horta e ser mais verde, seguido por outra ideia de algo super legal para fazer para a Had, seguido de ideias de passeios, onde vou almoçar hoje, o que preciso comprar, mais uma ideia fantástica para a Had, um novo empreendimento, blog, receitas, lembretes mil que vão se acumulando na minha cabeça.


Até eu me sentir mais ou menos assim.
Por não dizer assim.

Eu brinco que, se ficar quietinha, posso até ouvir minhas ideias pipocando igual milho dentro da panela.

Algo assim.
Hummm... deu uma vontade de pipoca agora!

Mas enfim, como ia dizendo.
O ruim é que, para executar 20% das ideias que tenho (após depuração e descarte daquelas que são mirabolantes ou classificadas simplesmente como diria minha mãe, como "ideias de jerico" - alguma pista do que seja esse tal de jerico? Hein? Alguém? Olha só minha cabeça desviando do assunto de novo) precisaria de um tempo que não tenho. O tempo de sono já foi reduzido a um mínimo de 6 horas, que se recuperam parcialmente nos finais de semana. Menos do que isso e não consigo funcionar. Aliás, "dormir cedo" é um dos objetivos que está sempre nas minhas infinitas listas, dentro da categoria "a melhorar".
Mas com a taxa de proliferação das minhas ideias, esse objetivo vai ficando cada vez mais distante.
E a cada ideia, vem a necessidade de desenvolver isso naquele momento. Se tiver internet por perto, começar uma pesquisa sobre o assunto na mesma hora, etc.

Sei que este post já está meio sem sentido e você deve estar se perguntando: ok, li até aqui e daí? Que mais?
E eu respondo: nada não, só queria dizer isso.
Porque veio na minha mente.
E é assim que funciona por aqui.
Rsrsrsrs.
Bjos!

PS: Ah sim. A empresa em que estou trabalhando organizou um concurso de fotografia interno, para o calendário anual. É uma empresa alemã e tem filiais no mundo todo. Pois bem. A pessoa que vos escreve decidiu que não podia ficar de fora de um concurso, principalmente sendo de fotografia, e assim, tirou algumas fotos, que pelo visto agradaram os jurados porque escolheram uma delas para ser a capa do calendário.

A.CAPA.DO.CALENDÁRIO.

Ganheiiiii!!!

:)

setembro 17, 2015

Desabafinho

Meus leitores aparecem, mas vão embora sem me deixar nem um oizinho.
Daí eu não sei "quens" são.
Não posso saber quem está me visitando,
qual a sua opinião,
qual a sua história,
e no caso dos blogueiros, não posso retribuir a visita.
E isto se torna monótono...
(apesar de que escrevo primariamente para mim, mas se fosse SOMENTE para mim, escreveria um diário).

Alô alô, você aí, fala comigo!
Tô aqui!
Gosto de papear!
Rs

setembro 15, 2015

Zoo de Curitiba

No fim de semana tivemos novamente a visita do abuelo. Aproveitamos para passear pelo Zoológico, já que agora a Had já anda (ou melhor, corre). Da última vez, há quase um ano quando minha irmã veio, ela não tinha a complexa compreensão dos animais que tem hoje. Nem andava. Se contentava em andar no colo e observava seu primo pular para tudo quando é lado (mesmo estando com o pé engessado).
Mas enfim, desta vez, com Had já maiorzinha e numa fase deliciosa de sentir o sabor da liberdade. É cansativo para nós, que somos velhos e sedentários, tentar acompanhar o ritmo dessas perninhas frenéticas. Porém, ver essa carinha de felicidade não tem preço!

 
Mãe, tô te vendo!

 Já que o abuelo estava por perto e muito dedicado a sua netinha, aproveitei para deixar os dois se curtirem um pouco e poder praticar meu hobby fotográfico, tirando fotos deles e dos animais também.
Só mesmo com um zoom para eu chegar tão perto das aves.

Espiando para achar os patos
 Estava um dia de solzinho meio tímido, mas com um pouco de vento e na sombra ficava ge-la-do!



Oi, senhores patinhos!

É tão engraçado esse jeito de ela correr assim, com os braços para o alto!

Fofuras.

Muito amor <3 td="">



Porque sentar no banco é muito mainstream.
 
E assim foi, nosso passeio de domingo.

Edit: A penúltima foto: comparar com a primeira foto do post anterior, para reforçar meu argumento. :)

setembro 09, 2015

O fruto nunca cai longe do pé

Estava aqui fazendo uma limpeza em caixas de email, quando encontrei umas fotos que meu irmão escaneou para mim, para uma homenagem de aniversário que fiz para meu pai.
Curiosamente, nas fotos eu tinha aproximadamente a idade que a Had tem hoje.
 
 
Não pude por menos que compará-las e reparar em como, apesar de todos dizerem o quanto a Had se parece com o meu marido, ela ter indubitavelmente meus genes também. Vejam só.

Esta linda e rosada bebê da foto é esta pessoa que vos escreve:


 
E esta fofa bebê da foto a seguir é a Had:
 
Reparou na semelhança?
Reparou no sorriso?
Na expressão das sobrancelhas?
Até o shape do cabelo?
Aliás, repare também como meu sorriso (adulto) parece com o do meu pai.
 
Mais uma comparação para ver se fica mais claro:
 


Eu (e pai)
Hadassita



Eu e pai...
E Had
E mais um pouco de Had pela corujisse.




















 E para completar:

Seu Jorge e Mari
Seu Jorge e Had, 30 anos depois.



setembro 08, 2015

Terça com cara de segunda.

Minha pobre matraquinha está com os caninos querendo sair, e a menina sofre...
Ontem (feriado da Independência) pudemos ficar grudadinhas o dia todo. E precisou, viu? Ela comeu pouco, dormiu razoavelmente (no colo), rolou até uma febrezinha de leve, babou litros, e o humor... bom, o humor é o que mais muda, no caso dela. Fica bem chorosinha, quer mais colinho, mais peito, mais aconchego... Nesses dias eu entro no modo "fazer o mínimo de tarefas para ficar com ela ao máximo". E ainda bem que meu pai estava nos visitando e me ajuda um monte.
Apesar disso, ela é bem guerreira, não se deixa abater. Fomos à pracinha com o abuelo, e correu, correu e correu, fugindo de mim. Rindo que se acabava. Brincou com areia. Subiu nos brinquedos. Catou pedrinhas. Enfim.
Por isso foi com [mais] dor no coração que a deixei hoje com a babá. Ainda bem que minha sogra tem o dia livre e iria ficar um pouco com ela. É um desses dias que gostaria de ter pedido livre no trabalho, mas como não vou levá-la ao médico, não teria como justificar a ausência. Difícil.
Então me abraça e diz que o dia logo passa e posso voltar para minha pequena? Hoje preciso disso. :)

setembro 04, 2015

Novidades de sexta

Como já está ficando tradicional, vamos às novidades da semana.
 
A semana, tendo a preocupação extra de a Had estar sendo cuidada por uma pessoa nova, passou incrivelmente devagar. Todas as manhãs ela tem acordado antes de eu sair para o trabalho, e é visível a ansiedade da pequena sabendo que sua mamãe irá sair mais uma vez. Me parte o coração a cada dia, mesmo sabendo que é a única alternativa.
À noitinha quando volto, ela sempre me recebe com um sorriso aberto e o abraço mais gostoso do mundo, e eu desejo não ter que cuidar de coisas como preparer o jantar ou o banho, tirar o lixo, etc. e em vez disso poder sentar no chão e brincar por um bom tempo, pegar no colo e ficar horas abraçadinha e dando o mamá. Mas... infelizmente, algumas coisas precisam ser feitas.


Café da manhã comendo sozinha, ainda com os olhinhos inchados.
 
Ela não se deixa abater, e é uma criança incrível e uma companheirinha maravilhosa. Ontem, por exemplo, disse que iria tirar o lixo e ela fez que queria vir junto. Disse que não podia pois estava sem sapatos, que me esperasse que eu já voltaria.

Mamãe, gostei das suas pantufas!

Pois bem. Enquanto fui recolher as sacolas para pôr fora, ela foi e calçou meus sapatos que eu tinha acabado de descalçar ao voltar da rua, e me esperava à porta para ir junto. E foi, devagar e feliz da vida de estar participando e ainda estar usando sapatos "de gente grande" (eram sapatilhas, esclareço!!!)





Além de já ser tradicional nosso uso da cama compartilhada, nestes dias sem o papai temos aproveitado para dormir bem juntinhas mesmo. Ela já conhece o seu lugarzinho, eu a coloco em cima da cama (que é bem alta) e ela já deita a cabeça (no meu travesseiro, não no dela) e se enfia debaixo do edredom. Como já falei em outro post, é um momento que eu amo, em que dividimos o travesseiro e apontamos para as figurinhas do livro antes de dormir. A menos que esteja com muito, mas muuuito sono, ela está alegre a essa hora e se torna um dos momentos mais deliciosos do dia, e eu aproveito para incentivar o hábito da leitura principalmente a essa hora antes de dormir, coisa que eu amava fazer quando criança.







Ah sim. No domingo, aproveitando o lindo dia de sol, fomos nós duas ao Jardim Botânico.

Levamos comidinha e fizemos nosso piquenique!

O sol estava bem forte, então tentamos ficar à sombra das árvores a maior parte do tempo, evitando o calor e o tumulto do ponto mais tradicional do parque, que é a estufa.


Uma paradinha para foto junto à fonte, e foi ela sozinha que escolheu onde sentar para a foto.

Preferimos, ao invés disso, caminhar pelo jardim das sensações, que estava bem mais fresco. Este é um jardim murado, com um caminho pavimentado todo cheio de curvas para aproveitar o espaço, e muitos vasos e canteiros com plantas que se podem (e devem) tocar: algumas com folhas de texturas bem diferentes, outras perfumosas, e no fim uma cachoeira com uma pontezinha (da qual não temos foto porque a Had se sentiu insegura de pisar na ponte e preferiu ir no colo) e um arco de glicínias, que estavam floridas mas não tão lindas quanto outras vezes em que já passei por lá.
Demais está dizer que a Had amou o passeio e poder correr à vontade no parque, finalmente de perninhas de fora depois de tanto tempo usando calças compridas.

Olha mãe! Eu já alcanço!

Na saída, foi só subir no ônibus que ela se entregou a um soninho reparador, e logo estávamos em casa, felizes e cansadas.

agosto 28, 2015

Curtinhas

Porque sexta feira é dia de news.

* O cardápio está dando certo. Ok, semi certo. Eu sou bastante cricri e quando faço uma programação, gosto de seguir ao pé da letra, marido não é tanto, e por aí vamos indo.
* Não é nada fácil entrar nos eixos. Estou aproveitando para melhorar a minha própria alimentação, o que é difícil. Já sou vegetariana e bem consciente da importância de uma boa alimentação. Tenho o discurso na ponta da língua, tento aplicar, mas... chega com chocolate para ver o que acontece. Ou biscoitos. Ou doce de qualquer tipo. Eu me saboto fácil fácil. Eu amo um confort food, e na minha cabeça torta, chocolate=amor. Ay ay ay!
* Também tenho uma imensa facilidade de jogar tudo para o alto. Tomo resoluções, digo "agora vai, vou ser saudável e fitness, vou acordar meia hora mais cedo para correr, voltar e tomar um suco verde, etc e tal. E começo bem! Vou bem na reeducação dos bons costumes, até que chega certo dia que acordo no modo revolution e largo tudo para voltar a comer doce e frituras, biscoitos de montão, dormir tarde, e outros maus costumes. Estou lutando contra isso. Ser mais perseverante e ter resoluções mais firmes.
* Também estou aproveitando para fazer alguns exercícios. Coisa assim, de 10-15 minutos por dia, depois que a Hadie dorme. Só uns abdominais para dar uma fortalecida na região, e algum outro grupo muscular que vai variando dependendo do dia. O que mais pesa para mim é a barriga fofinha mesmo, já que de resto estou magra. Mais magra do que já estive em qualquer momento da fase adulta, aliás.
* Ainda não consegui nem começar a régua de parede, mas vai sair. Logo logo.
* Maridón indo viajar hoje a trabalho, Had pela primeira vez sendo cuidada por outra pessoa não sendo os pais ou a avó (fora a malfadada história dos 15 dias de escolinha em maio). Confesso que estou bastante ansiosa. Confesso que queria ter podido comprar e instalar uma camera de vigilância. Confesso que queria ter ligado para o trabalho e alegado doença para poder ficar com a minha pequena. Confesso que não vejo a hora da sexta feira passar e correr para casa, mas está sendo um desses dias que os ponteiros do relógio têm lesmas cegas amarradas, tamanha a lentidão.
* Perpectiva de um delicioso fim de semana agarradinha com a minha pitoquinha, só nós duas.

E essas são as news da semana. ;)

Estão fazendo falta uns posts mais profundos neste blog, mas não estou conseguindo tempo para sentar e organizar as ideias. Ay ay!

agosto 21, 2015

Melhorias

Não sumi de novo não, mas ando meio ocupada.
Percebi que a alimentação da minha família anda meio bagunçada (chego em casa já na hora do jantar, cansada e querendo brincar com a Had e só ali vou pensar no que fazer, etc, etc), e então estou tentando me organizar, criando cardápio semanal, ter ideias novas de comidinhas saudáveis e planejando com antecedência.
E ainda me caiu nas mãos um trabalho grande de tradução para dar conta. Então... o tempo para o blog vai ficando pequenininho.
Ideias quanto a cardápio, aceito.

Ando querendo também fazer uma destas para a Had:
Este é da dwelling happiness, que disponibiliza o tutorial aqui

Achei umas lindas no Pinterest, e tem umas tábuas dando sopa lá em casa. Se animar, talvez este fim de semana lixe e faça os números, e deixe para comprar e passar verniz semana que vem.

Então, atividades para o fim de semana:
  • Acabar o cardápio da semana e fazer as compras que faltem
  • Fazer e congelar pelo menos 2 pratos para ter durante a semana
  • Fazer (ou pelo menos começar) a régua de parede
  • Brincar muito com a minha pequena, porque durante a semana o tempo com ela é muito pouquinho e morro de saudades
Edit: Tivemos umas 3 semanas de calor primaveril em Curitiba, muita gente reclamando, já eu achando lindo e maravilhoso, tanto que esfriou de novo e mesmo assim me custou voltar a pegar o casaco e andei pegando umas friagens... resultado: acordei hoje com a garganta ruim e agora de tarde já estou sentindo uns sintomas mais pronunciados. Ay ay ay! Dá-lhe bicarbonato e limão para combater a peste.

agosto 14, 2015

Reflexões de hora do almoço

Só um postzinho rápido para registrar uma reflexão que me veio à cabeça enquanto observava as pessoas, como é meu costume.

1- Nos Estados Unidos, as pessoas vão a restaurantes, comem, e depois pedem ao garçom para embrulhar o que sobrou para levar. Não é "para o cachorro", não é vergonhoso, não é problema algum. Pessoas "de dinheiro" saem muitas vezes de restaurantes chiques com os pacotes da "marmita" para comer mais tarde ou no dia seguinte, afinal é comida de ótima qualidade, em ótimo estado e deliciosa. Por que não aproveitar?

2- No Brasil, pessoas vão a bufês, se servem (muito) mais do que conseguem comer, e vão embora deixando metade do prato para trás. Veja bem, comida boa, em ótimas condições, que a pessoa se serviu a mais (não um pouquinho a mais, friso, mas um verdadeiro monte Everest de comida no prato) e não quis mais ou não deu conta de comer e simplesmente vai para o lixo, porque a pessoa não soube medir o seu próprio apetite ou simplesmente pensou arrogantemente que "sou eu quem pago mesmo".

Fico tão triste com essas coisas...

agosto 11, 2015

Mãe de Menina.

Diversas vezes ouvi dizer que meninas são mais apegadas ao pai. Que competem com as mães. Que meninos são mais companheiros das mães. Etc.
Acho que não poderia estar mais errado.

Ser mãe de menina é maravilhoso!
(E não falo por uma questão de laços no cabelo e maquiagens e vaidades).

Minha filha é minha doce companheirinha.
Onde eu estiver, ela quer estar.
O que eu fizer, ela quer fazer também. Ajudar, colaborar, participar.
Ela está sempre por perto, com seu sorriso encantador, dizendo sem palavras: "mamãe, que bom é estar perto de você!"
Se vou para o pátio estender ou recolher roupa, ela vai atrás. Até pouco tempo atrás, a muretinha que separa a cozinha do pátio, que tem uns 15-20 cm de altura, era um obstáculo intransponível. Bebê ficava então do lado de dentro, me chamando. Hoje não: ela já consegue sem dificuldade passar uma perninha por cima da mureta, depois a outra e tcha-rããã! Está no pequeno pátio, pronta para brincar e ajudar a mamãe. A seguir, vem até mim e estica os bracinhos. Dou uma meia ou outra peça pequena de roupa para ela e peço que a leve para dentro. Ela sorri, pega a peça de roupa junto ao corpo e parte com a sua "missão",com um ar de importância. Logo volta e repete a cena, feliz de estar participando das tarefas da mamãe.

Se sento ou agacho no chão para fazer alguma coisa, ela vem e senta ou agacha ao meu lado, imitando ou olhando o que quer que eu estiver fazendo.


Esmaltes. Oh, frasquinhos coloridos que se adaptam tão bem a seus dedinhos miúdos.

A cama da mamãe e do papai é a melhor!

Minha companheirinha (é claro, com o controle na mão)

Se estou cozinhando, ela prefere ficar na cozinha abrindo armários, brincando com potes e tampas de panelas. Algumas vezes tenta aventuras um pouco mais ousadas, como brincar com o armário dos mantimentos. Fico de olho para que não pegue algum pacote que esteja aberto e amarrado com um grampo de roupa, mas acontece (com certa frequência) que me distraio por um segundo e quando vejo, uma enxurrada de feijão ou lentilha invade a cozinha, aos pés de uma garotinha com uma expressão de quem aprontou e um grampo de roupa solto na mão.
Na hora o sentimento é algo entre desespero e vontade de chorar, afinal, fui eu quem deixou brincar com os mantimentos. De novo. Mas no fim das contas, apesar desses acidentes, ela está exercitando a criatividade e isso é infinitamente mais importante do que um pouco de feijão espalhado. Além do mais, enquanto escrevo, estou rindo ao me lembrar dessas situações, então não é tão grave.
(Lembrete: comprar potes plásticos com tampa de rosquear para os mantimentos. ASAP.)

Procurando algo para mexer.

Mas meu momento preferido, ganhando disparado, é quando lemos histórias antes de dormir. Geralmente a essa hora já estou "só o pó", ou como dizem por aí, "a capa da gaita", então aproveito para deitar a cabeça no travesseiro enquanto leio pela milésima vez o "Ursinho Teddy hora de dormir" ou o "Parquinho dos bichos". Aliás, não leio mais: recito de memória.
Ela então vem e deita a cabecinha ao meu lado, dividindo o travesseiro com a mamãe, e fica me mostrando todas as figurinhas do livro, apontando, fazendo os barulhinhos correspondentes. Não há coisa mais deliciosa do que esse companheirismo, esse pacotinho cheiroso do meu ladinho compartilhando o travesseiro, o livro, o momento, a chance.
Sugo com todas as minhas forças esses momentos, aproveitando ao máximo. Minha pitoca cresce, e cresce rápido demais!
 
É claro: ainda tem amamentação prolongada, criação com apego, soninho no colo e cama compartilhada. Mas isso tudo é assunto para outro post. ;)