Como já está ficando tradicional, vamos às novidades da semana.
A semana, tendo a preocupação extra de a Had estar sendo cuidada por uma pessoa nova, passou incrivelmente devagar. Todas as manhãs ela tem acordado antes de eu sair para o trabalho, e é visível a ansiedade da pequena sabendo que sua mamãe irá sair mais uma vez. Me parte o coração a cada dia, mesmo sabendo que é a única alternativa.
À noitinha quando volto, ela sempre me recebe com um sorriso aberto e o abraço mais gostoso do mundo, e eu desejo não ter que cuidar de coisas como preparer o jantar ou o banho, tirar o lixo, etc. e em vez disso poder sentar no chão e brincar por um bom tempo, pegar no colo e ficar horas abraçadinha e dando o mamá. Mas... infelizmente, algumas coisas precisam ser feitas.
Café da manhã comendo sozinha, ainda com os olhinhos inchados. |
Mamãe, gostei das suas pantufas! |
Pois bem. Enquanto fui recolher as sacolas para pôr fora, ela foi e calçou meus sapatos que eu tinha acabado de descalçar ao voltar da rua, e me esperava à porta para ir junto. E foi, devagar e feliz da vida de estar participando e ainda estar usando sapatos "de gente grande" (eram sapatilhas, esclareço!!!)
Além de já ser tradicional nosso uso da cama compartilhada, nestes dias sem o papai temos aproveitado para dormir bem juntinhas mesmo. Ela já conhece o seu lugarzinho, eu a coloco em cima da cama (que é bem alta) e ela já deita a cabeça (no meu travesseiro, não no dela) e se enfia debaixo do edredom. Como já falei em outro post, é um momento que eu amo, em que dividimos o travesseiro e apontamos para as figurinhas do livro antes de dormir. A menos que esteja com muito, mas muuuito sono, ela está alegre a essa hora e se torna um dos momentos mais deliciosos do dia, e eu aproveito para incentivar o hábito da leitura principalmente a essa hora antes de dormir, coisa que eu amava fazer quando criança.
Ah sim. No domingo, aproveitando o lindo dia de sol, fomos nós duas ao Jardim Botânico.
Levamos comidinha e fizemos nosso piquenique! |
O sol estava bem forte, então tentamos ficar à sombra das árvores a maior parte do tempo, evitando o calor e o tumulto do ponto mais tradicional do parque, que é a estufa.
Uma paradinha para foto junto à fonte, e foi ela sozinha que escolheu onde sentar para a foto. |
Preferimos, ao invés disso, caminhar pelo jardim das sensações, que estava bem mais fresco. Este é um jardim murado, com um caminho pavimentado todo cheio de curvas para aproveitar o espaço, e muitos vasos e canteiros com plantas que se podem (e devem) tocar: algumas com folhas de texturas bem diferentes, outras perfumosas, e no fim uma cachoeira com uma pontezinha (da qual não temos foto porque a Had se sentiu insegura de pisar na ponte e preferiu ir no colo) e um arco de glicínias, que estavam floridas mas não tão lindas quanto outras vezes em que já passei por lá.
Demais está dizer que a Had amou o passeio e poder correr à vontade no parque, finalmente de perninhas de fora depois de tanto tempo usando calças compridas.
Olha mãe! Eu já alcanço! |
Na saída, foi só subir no ônibus que ela se entregou a um soninho reparador, e logo estávamos em casa, felizes e cansadas.
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