novembro 13, 2015

Uma péssima mãe ou: "aqui se faz, aqui se paga".

Sábado à noite um casal amigo nos convidou a ir a uma programação muito boa que haveria no teatro do colégio Adventista. Apesar de saber que a Had não fica quieta por mais do que 5 minutos (nem deveria, ela só tem 20 meses), fomos. Afinal, era uma programação familiar e haveria outras crianças.
 
Ela já entrou no teatro com cara de playground, apesar de estar sendo carregada no colo pois havia bastante gente. Em menos de 5 minutos já tinha explorado toda a circunvizinhança de escadas acarpetadas e poltronas ainda vazias, cumprimentado meia dúzia de estranhos sorridentes e estava pedindo o mamazinho, que dei na hora como sempre faço.
A programação começou, menininha ficou alguns minutos aproveitando o mamá, depois quis descer do colo e explorar mais um pouco, depois caiu de cabeça no carpete (MASQUEABSURDOCADÊESSAMÃE), e finalmente começou a falar alto e cantar, o que mais cedo ou mais tarde iria atrapalhar as outras pessoas. Então o Enos saiu um pouco com ela e ficou assistindo pelo monitor que estava transmitindo na recepção do teatro.
 
Depois de um tempo achei prudente ir relevar o posto e deixar o Enos assistir o restante da programação sentado. Fiquei no saguão do teatro com uma garotinha que coria para todo lado, feliz da vida de ter um espaço tão grande e liso para exercitar suas perninhas curtas.
Encontrou um outro garotinho da idade dela, brincou um pouco... mas já não era suficiente. Agora ela queria ir correr no pátio!
Embora o dia tivesse sido quente, agora tinha esfriado um bocado e ventava um pouco. Tinhamos levado agasalho (porque SEMPRE em Curitiba precisa sair com um agasalho), mas nada muito quente.
Mesmo assim deixei a bichinha sair porque né, pobrezinha, ela precisa correr e brincar. É claro que ela se esbaldou, correu, brincamos de esconder atrás de uma pilastra, ela sentou no chão para brincar com as pedrinhas brancas, jogando-as para o alto e vendo-as cair. Uma delícia.
 
No dia seguinte, como não podia ser de outro modo, a pequena estava tossindo e de nariz escorrendo. Dengooosa, pedindo mamá toda hora, querendo colo. Tsc tsc tsc mãe, qué isso? Deixar a menina brincar no sereno? Que feio.
Como era domingo, passou o dia no meu colo dentro do possível. Aproveitamos para ficar bem grudadinhas e curtindo.
Como é claro que as crianças são muito resilientes, na segunda feira ela já estava boa e apenas uma tosse aparecendo de vez em quando (principalmente durante os ataques de raiva-choro-me-jogo-no-chão que ultimamente têm sido muito frequentes).
 
Mas... como a lei é assim, terça estávamos ambos os pais derrubados com um resfriado monumental, que me fez faltar ao trabalho e tudo.
 
Ainda estou aqui, "enxugando" o nariz, ouvidos entupidos e com uma dor de cabeça que parece que estou dentro de um aquário.
 
Péssima mãe.
 
Aqui se faz, aqui se paga.
 
Mamãe doente e neném animada. E a bagunça da casa ao fundo, porque né, mamãe tá dodoi. Foto ruim de celular, mas o que vale é o momento.
 

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