Acho que não poderia estar mais errado.
Ser mãe de menina é maravilhoso!
(E não falo por uma questão de laços no cabelo e maquiagens e vaidades).
Minha filha é minha doce companheirinha.
Onde eu estiver, ela quer estar.
O que eu fizer, ela quer fazer também. Ajudar, colaborar, participar.
Ela está sempre por perto, com seu sorriso encantador, dizendo sem palavras: "mamãe, que bom é estar perto de você!"
Se vou para o pátio estender ou recolher roupa, ela vai atrás. Até pouco tempo atrás, a muretinha que separa a cozinha do pátio, que tem uns 15-20 cm de altura, era um obstáculo intransponível. Bebê ficava então do lado de dentro, me chamando. Hoje não: ela já consegue sem dificuldade passar uma perninha por cima da mureta, depois a outra e tcha-rããã! Está no pequeno pátio, pronta para brincar e ajudar a mamãe. A seguir, vem até mim e estica os bracinhos. Dou uma meia ou outra peça pequena de roupa para ela e peço que a leve para dentro. Ela sorri, pega a peça de roupa junto ao corpo e parte com a sua "missão",com um ar de importância. Logo volta e repete a cena, feliz de estar participando das tarefas da mamãe.
Se sento ou agacho no chão para fazer alguma coisa, ela vem e senta ou agacha ao meu lado, imitando ou olhando o que quer que eu estiver fazendo.
Esmaltes. Oh, frasquinhos coloridos que se adaptam tão bem a seus dedinhos miúdos. |
A cama da mamãe e do papai é a melhor! |
Minha companheirinha (é claro, com o controle na mão) |
Se estou cozinhando, ela prefere ficar na cozinha abrindo armários, brincando com potes e tampas de panelas. Algumas vezes tenta aventuras um pouco mais ousadas, como brincar com o armário dos mantimentos. Fico de olho para que não pegue algum pacote que esteja aberto e amarrado com um grampo de roupa, mas acontece (com certa frequência) que me distraio por um segundo e quando vejo, uma enxurrada de feijão ou lentilha invade a cozinha, aos pés de uma garotinha com uma expressão de quem aprontou e um grampo de roupa solto na mão.
Na hora o sentimento é algo entre desespero e vontade de chorar, afinal, fui eu quem deixou brincar com os mantimentos. De novo. Mas no fim das contas, apesar desses acidentes, ela está exercitando a criatividade e isso é infinitamente mais importante do que um pouco de feijão espalhado. Além do mais, enquanto escrevo, estou rindo ao me lembrar dessas situações, então não é tão grave.
(Lembrete: comprar potes plásticos com tampa de rosquear para os mantimentos. ASAP.)
Procurando algo para mexer. |
Mas meu momento preferido, ganhando disparado, é quando lemos histórias antes de dormir. Geralmente a essa hora já estou "só o pó", ou como dizem por aí, "a capa da gaita", então aproveito para deitar a cabeça no travesseiro enquanto leio pela milésima vez o "Ursinho Teddy hora de dormir" ou o "Parquinho dos bichos". Aliás, não leio mais: recito de memória.
Ela então vem e deita a cabecinha ao meu lado, dividindo o travesseiro com a mamãe, e fica me mostrando todas as figurinhas do livro, apontando, fazendo os barulhinhos correspondentes. Não há coisa mais deliciosa do que esse companheirismo, esse pacotinho cheiroso do meu ladinho compartilhando o travesseiro, o livro, o momento, a chance.
Sugo com todas as minhas forças esses momentos, aproveitando ao máximo. Minha pitoca cresce, e cresce rápido demais!
É claro: ainda tem amamentação prolongada, criação com apego, soninho no colo e cama compartilhada. Mas isso tudo é assunto para outro post. ;)
Oi querida!
ResponderExcluirÉ verdade mesmo, ser mãe de menina é gratificante, é um amor imenso!
Somos o espelho dessas criaturinhas e no futuro são sempre elas quem tomam conta das mamães velhinhas...
bjos linda e parabéns pela filhota!
eu não sei da onde veio isso que menino é mais companheiro. não faço ideia, mesmo.
ResponderExcluiras minhas meninas são bem mais companheiras que meus meninos.
enfim.
sobre as historinhas, aqui era a coleção mico maneco e a história da ameba. sabia todas de cor. ainda sei algumas, apesar de não ler há uns 8 anos. haha
beijo.