agosto 07, 2015

Mari e a música.

Eu tenho uma frustração na vida: não sei nada de música.

Amo música clássica. Fiz 10 anos de ballet na infância e adolescência, que ajudaram a refinar -entre outras coisas- meu gosto por música e me apresentaram à música clássica.
Minha paixão é especialmente ouvir tocar violino e violoncello. Não sei explicar, mas me emociona.

Ouvir um violino parece que é a alma, o interior de alguém cantando. Em relação ao violoncello, a sensação mais próxima é dizer que parece mel nos meus ouvidos (o que, se levado para o lado literal seria na verdade algo bastante desagradável, imagine mel sendo vertido nos seus ouvidos. Mas vocês entenderam).
Quartetos de cordas, então. Só falta chorar de tão lindo.
 
 

Por exemplo, esta belezinha. [Clique e ouça].
 
Ou esta outra [Ouça aqui]
 
Yo Yo Ma. De fechar os olhos e imaginar o céu.

Gosto muito de piano também, mas fiquei meio "brigada" com este instrumento por uns tempos, após acabar um namoro com um pianista. Mas logicamente passou, como tudo passa nesta vida. :P

Gosto muito de música calma, instrumental, música que acompanhe meus momentos sem se sobrepor. Gosto bastante também de cantos a capella, acho incrível a capacidade da voz humana.

Mas enfim, voltando ao assunto inicial: eu não sei tocar nada de música.
Quando era criança, meus pais compraram um teclado para mim e meus irmãos. Eu passava um bom tempo aprendendo a tocar as músicas pré-programadas do teclado, de ouvido. Ouvia, tentava copiar. Errava, voltava a ouvir, tentava de novo. Era divertido. Finalmente, depois de alguns dias, conseguia tocar aquela música. Sem saber ler uma partitura, sem saber sequer diferenciar um do de um mi, um maior de um menor, um sustenido de um... ah deixa pra lá (até hoje não conheço os nomes, vou parar antes de falar alguma besteira).

Meu sonho é, claro, aprender violino. Mas é um dos instrumentos mais difíceis, e além disso, requer um ouvido natural para música que eu não tenho. Com o tempo, me convenci de que melhor é poder ouvir e apreciar.

Há uns dois anos (não me lembro se já contei aqui), resolvi que estava na hora de me aproximar um pouco mais do mundo da música. O Enos toca violão e gosta de cantar, então pensei em algo com que pudesse acompanhá-lo.
Pesquisei algum instrumento que estivesse ao meu alcance, fosse relativamente "aprendível" para uma leiga como eu, e que fosse portátil, porque acho importante poder levar para qualquer lugar para, por exemplo, animar um piquenique no parque.
 
Foi assim que comprei uma gaita de boca.
 
 
 
Pergunta se, em dois anos, aprendi a tocar?
 
Nope.
 
Estou ainda na lição 3 (de um instrutor no youtube).
 
Vira e mexe me lembro de pegar e treinar um pouco, o que dura alguns (2) minutos antes que a Had suba no meu colo para querer tocar também, porque é divertido e mamãe está fazendo, então eu também quero.
Ou seja, não tem ido muito adiante.
 
Ou seja, continuo não sabendo lhufas de música.
Tá, pelo menos uma lhufinha aprendi, vai. Sei fazer o barulho do trem (o Enos diz que é um pouco patético) e a escala. E estou aprendendo a improvisar.
 
Ai ai... preciso de tempo e dedicação para a arte.
 
Está na minha lista de atividades prioritárias a serem desenvolvidas para o enriquecimento pessoal. Quem sabe, até chegar aos 60 anos, consiga aprender.

2 comentários:

  1. É, não tem jeito, também não tenho afinidade alguma com a música. Só gosto de escutar(música boa, de preferência). Fazer o quê, não é mesmo?

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  2. hahahha... também gosto de musica clássica, e eu já adoro um piano, mas violoncelo acho lindo também.

    Também nao tenho grandes conhecimentos nao. Mesmo tendo feito muitos anos de aulas de piano, sei lá, acho que nao é meu dom. Mas adoooro, adoooro ouvir!!

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