outubro 16, 2012

De feriados, decoração e cactos

Porque né, vocês sabem que começo falando de um assunto e termino vai lá se saber onde.

Ah, delicinha de feriado!
Não houve 1 minuto de sol ou de calor na fria, nublada e (de vez em quando, chuvosinha) Curitiba. Não que isso importasse! Namorado Fofo e eu nos divertimos com programas alternativos tipo ver muitos filmes, tocar violão e cantar, e fingir para a sogra que sei cozinhar
(Mentira, eu me defendo. Mas o namorado, quem diria, surpreendeu! Ganhei um mestre-cuca pessoal. Rsrsrs).

O povo chato que estava azucrinando passando uns dias em casa, decidiu ir embora no sábado. Ahh agora sim, casa só pra mim! 

Minha roommate está se mudando em breve. Bom porque: apesar de ela não estar nunca em casa, algumas de suas atitudes/ações me chateiam. Inclusive a saga dos visitantes espaçosos. E já tenho quem venha morar comigo, e é uma amiga bem mais compatível com meu estilo de vida. 
Ruim porque: a maioria dos móveis (por não dizer tudo, da pia da cozinha à minha cama) são de sua propriedade, ou seja que vou ter que dar um jeito de providenciar pelo menos o básico. Bom que ela se dispôs a deixar algumas coisas emprestadas por uns tempos, e são precisamente algumas das coisas mais necessárias. Afinal, eu me mudei não tem nem dois meses, para uma "casa mobiliada" e não é muito justo simplesmente sair assim, deixando a pessoa a se virar. 
O outro ponto positivo, é que vou poder ajeitar a casa e deixar mais a minha cara, claro, respeitando o orçamento doméstico que é bastante apertado, mas uma coisinha ali e outra aqui vão fazendo a diferença.

Por exemplo, agora no horário de almoço estive numa floricultura que tem aqui pertinho do meu trabalho. Saí de lá com um simpático cacto (simmm cacto! Tenho que me assegurar que seja algo que sobreviva nas minhas mãos! O que esperavam, um peixinho dourado?)
Meu cacto é lindo. Vai se chamar Rose.
(Sim, eu ponho nome nas plantas se eu quiser. Foi só olhar, e o nome surgiu. Tinha que ser Rose).
Queria um vaso mais bonitinho do que este de plastiquinho preto, mas apesar de não estar caros, os vasinhos estavam o preço do cacto. Deixa por enquanto.
Até porque, não tenho ferramentas de jardinagem. Alguém já imaginou esta desastrada tentando transplantar um cacto, sem ferramentas? Não, não imaginem.

A respeito de cactos, me lembrei de uma anécdota (esta vai para você mamãe, que se lembra do ocorrido): 
Quando era adolescente e fui fazer um piquenique num parque com amigos, encontramos um cacto selvagem, grande, bonito (tipo, um arbusto de cacto), coisa mais linda. Daí eu quis porque quis um cacto em casa e tive a brilhante ideia de arrancar um pedaço e levar para plantar (cactos crescem assim). Nem me lembro como, consegui arrancar uma folha espinhuda, mas e como levar? Empacotei num guardanapo e pus dentro da mochila, uma mochilinha dessas tipo saco, de tecido com alça de corda, que eu usava para ir no colégio. 
Por que minha poderosa perspicácia não me permitiu colocar a folha de cacto dentro do tupperware vazio que eu estava trazendo de volta do piquenique? Nunca irei sabê-lo. O caso foi que, mesmo me preocupando em manter a folha EM CIMA do tupperware e não embaixo para não amassar (olha a perspicácia aí gente), as micro espinhazinhas que eu não tinha notado começaram a se espalhar e grudar na minha mochila de tecido, depois de lá através da minha camiseta até pinicar a pele das minhas costas. Lógico.
Levou umas duas semanas, mesmo com lavagem, pinça de sobrancelhas, lupa e muita paciência, para retirar todas aquelas espinhazinhas quase invisíveis da mochila. Que lógico, era a única que eu tinha (mentira, mas era a mochila do momento. Adolescentes.) e portanto a utilizava mesmo assim para ir à escola. E voltava pinicando. No esforço por me livrar da praga, ganhei também as malditas espinhas se enfiando nos meus dedos e debaixo das unhas, mas finalmente acabaram.
E o pedaço de cacto surrupiado do parque? Bom, se desenvolveu lindamente e virou um belo cacto, que teve que ser abandonado um par de anos mais tarde quando mudamos para o Brasil. De qualquer maneira, quando mudamos minha mãe (que logo se apaixonou pelo cacto tanto quanto eu) teve o cuidado de retirar uma das folhas mais novas e trazer junto. Hoje, uns dez anos depois, cresceu e virou vários cactos que ela ainda mantém na casa dela, viçosos e bonitos.

Um comentário:

  1. Cactos são lindos e pouco trabalhosos.
    Que bom que vc já achou alguém pra dividir o apartamento e que esse alguém tem mais haver com vc, melhor morar com uma boa companhia né? Alguém pra conversar no fim do dia! Pior coisa é morar com alguém que a gente não se dá bem, né?

    Boa sorte!

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