Bom, agora que as coisas estão se ajeitando, está na hora de retomar as rédeas. Da alimentação.
Estes tempos atrás estava num estado de ansiedade por causa de duas questões na minha vida: a primeira, era o emprego. Primeiro o emprego ruim, que me deixava ansiosa e irritada. Depois a saída do emprego e o ficar alguns dias em casa à espera de um outro emprego que estava "prometido". Por dias não consegui me controlar e precisava estar mastigando, o tempo inteiro. Devorei pacotes de bolacha enquanto estava no emprego, e enquanto estive em casa, bom vocês sabem, ter a cozinha tão perto é garantia de estar beliscando toda hora. Pelo menos no meu caso.
Então, a questão do emprego está bem agora. Faz 10 dias que estou trabalhando, contente, tranquila. Uma questão "matada".
A segunda questão envolvia processos emocionais. Do tipo, estar à espera de que o rapaz em questão decidisse (e perdoem a expressão) se caga ou desocupa a moita. Claro que tinha que ser! Somos mulheres independentes e bem resolvidas, mas chega um espécime dessa raça abençoada e bagunça tudo. Rsrsrsrs. Isso também estava me provocando angústia e ansiedade.
Bom mas enfim. Eu estava indo na igreja nos cultos da madrugada, que foi uma campanha muito bonita de 50 dias que terminou ontem. E então, tensa do jeito que estava e sem aguentar esse estado mais, pedi a Deus que me ajudasse com uma das questões pelo menos, fosse o trabalho, fosse o coração. Que com uma delas resolvida, as coisas ficariam mais simples. Isso foi numa segunda feira.
Aí então, se resolveu a questão do emprego. Na quarta à tarde.
Na sexta, estava eu indo para o segundo dia no meu emprego novo e fiquei pensando na segunda questão que assolava meus pensamentos (nossa, estou tão inspirada hoje!). E fiquei assim, analisando e pensando, até que de repente a verdade me atingiu: eu já não me importava mais com ele como antes. Como e quando isso aconteceu? Mistééério. Faço nem ideia. Mas aconteceu. Não me abalava mais. Eu era outra vez uma mulher independente, com emprego, com paz no coração, e não precisava da muleta emocional de um homem.
(Eu ia deixar essa história para outra ocasião. Perceberam que comecei falando de dieta? Mas agora já desenrolei mesmo. É sempre assim, começo num assunto e vou indo).
Aí então, naquela noite, fiquei sabendo que o cara, sim, aquele cara que eu tinha decidido naquela manhã que já não importava ao meu coração, estava começando um namoro.
Deus faz as coisas perfeitas. Absolutamente perfeitas. A resposta que eu pedi chegou, não como eu esperava, talvez não como eu queria, mas chegou do jeito que tinha que ser! Não uma, mas as duas questões, que estavam se arrastando há algum tempo, se resolveram em questão de dois dias.
A prova final de que não me importava mais com ele mesmo, foi que não fiquei triste quando soube que ele estava namorando. Um pouco chocada, isso sim, de que tivesse resolvido a vida tão rápido (rsrsrs), mas enfim, só um choquezinho que passou logo, e que me libertou do que ainda precisava me libertar, e me abriu os olhos para que eu pudesse apreciar outra pessoa que estava tentando se aproximar de mim (ah, mas esse é assunto para outro post).
E então, agora é vida nova, com paz, com tranquilidade, hoje é um mês novo, perfeito para renovação! Não tem mais motivo para ansiedade e para me alimentar desregradamente. Nesse mês e meio, mais ou menos, em que estive nesse "limbo", voltei a engordar um peso que tinha perdido, bonitinha, uns meses antes, e que me deixava tão orgulhosinha. Agora quero voltar aos bons hábitos.
Vou aproveitar para entrar o mês com uma desintoxicação de três dias, de hoje até quarta. Somente alimentos crus: frutas, verduras e sementes. E muita água. Quinta e sexta acrescentarei cereais e alimentos cozidos, feijão, etc, mas nada de frituras nem nada industrializado. No final de semana, mesmo cuidando a qualidade e quantidade vou me permitir alguma saída com amigos, sei lá, uma pizza, sorvete, sem culpa mas também sem exageros.
A ansiedade acaba com as pessoas, e é um círculo vicioso autodestrutivo. Mas um amigo uma vez, quando me queixei de que não conseguia controlar a vontade de comer doces, me disse algo que me deixou envergonhada de mim mesma: não pode ser assim. Você é a dona do seu cérebro, você que tem o poder de controlar suas vontades, não deixar elas te controlar.
Esse amigo parou de fumar por conta própria, assim, decidiu que não fumava mais e acabou. Faz vários anos já. Então, tenho grande respeito por isso que ele falou.
Então meninas, tenhamos uma semana e um começo de mês abençoados, aproveitemos para revisar as nossas resoluções e prioridades, e que Deus nos guarde e proteja!
welcome back!
ResponderExcluirja ouviu um ditado mais ou menos assim: quem é dono de sua boca é dono de suas vontades, é dono de sua vida?
isso vale para o que se come e o que se fala, e acho que é uma grande verdade! seu amigo é um amigo de verdade, eu tbm respeito muito quem decide que vai fazer e faz! estou torcendo tanto por vc!
Beijos