Carácale!
Eu ando tendo visitas pracaramba!
O que a instalação de um contador de visitas pode dizer, hein? Muito bom.
Agora, povo que me visita, eu não mordo e podem deixar comentários. Rsrs.
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Segundo dia em Boston: acordei à hora que bem quis, me arrumei com a calma de quem está de férias mesmo, e finalmente saí para caminhar. Não andei muito, mas conheci e revi lugares muito interessantes. Boston é uma cidade charmosa, toda trabalhada no tijolinho (a parte antiga, porque os prédios novos são cheios de espelho), com história em cada esquina. Devo ter contado mais sobre isso quando estive aqui ano passado, vocês perdoam a preguiça imensa de procurar o link? Foi outubro de 2010, para quem quiser dar uma olhada. Hohoho malandra? Naaada!
Mas então, como ia dizendo, passeei pelo centro de Boston. Estive no cemitério antigo, que fica bem no meio da cidade e fica cravejado de turistas a qualquer hora do dia. Gosto de ver as pedras sepulcrais de 1600 e 1700 e bolinha. Gosto de ler os nomes, as lápides, as histórias. Me emociono quando leio as datas e vejo quem morreu muito cedo, as muitas crianças que estão enterradas, e também quem teve uma vida longa, como uma mulher que vi a pedra dela hoje. A pedra dela estava rodeada de outras três... dois maridos que ela enterrou e o terceiro que sobreviveu a ela. Hohoho. Animada.
Depois estive na King Chapel, que da outra vez visitei só por fora. Muito interessante esta capela anglicana com cabinezinhas para cada família, parecendo repartições de um escritório. Claro, as cabines eram alugadas, não eram para qualquer um... mas numa época em que não existia aquecimento central, era uma maneira de que as pessoas pudessem ficar agrupadas e protegidas do frio. Podiam levar cobertores de casa e até algum cachorro para ajudar a aquecer. E como as crianças ficavam de frente para os pais, podiam vigiá-las para que guardassem silêncio. Hohohoho. Tadinhos.
Hoje as cabines são para qualquer pessoa, quem for chegando para o serviço do culto mesmo, vai sentando. Entrei em uma, fechei a portinha, sentei no banco estofado de um bordô meio esmorecido. Aconchegante. Com o cheiro particular dos teatros.
Mesmo sendo uma igreja protestante que aderiu ao costume católico de guardar os domingos, na parede do altar estavam os dez mandamentos, certinho. Inclusive o quarto, no qual Deus ensina a guardar o sétimo dia. Não entendo, para mim está tão claro! Está até na parede do altar. Por quê então continuar guardando o domingo? COMO, então, continuar guardando o domingo, se Deus santificou o sábado?
Continuei a freedom trail, que é uma faixa vermelha, uma trilha mesmo, pintada no chão, através da cidade, guiando pelos lugares históricos onde esta nação se construiu. Eu realmente, mesmo, MESMO, queria continuar e fazer a trilha toda hoje, mas passei por uma esquina que tinha uma mega livraria com cartazes mais mega ainda, anunciando que está fechando a loja e que está tudo, tudo mesmo, com 60 a 80% de desconto. Pirei né? Tive que dar uma passadinha... que se tornou em quase 2 horas olhando livros. Trouxe só 2 e mais um livrinho de sopas de letras. O tamanho do preju não chegou nem a 15 dolares. Bom demais! E também, só comprei 2 porque fiquei pensando -e muito- em minhas malas na hora de voltar. E porque, lá na King Chapel, já tinha comprado por 4 dólares o classiquíssimo "Little Women", que amo e já li trocentas vezes, em espanhol e português. Aliás, só de ler as primeiras páginas desta versão me dei conta de que valeu muito a pena. Minhas versões anteriores eram adaptadas para o público juvenil do fim do século XX, ou seja, com várias partes resumidas. Um estrago! Só me dei conta agora que peguei a versão completa e na língua original. Maravilha! Um achado!
Mas então, depois disso fui almoçar e voltei para a trilha. Passei pela Old South Meeting House, mas não entrei porque já tinha entrado da outra vez que estive aqui, e é pago. Rsrs. Continuei, cheguei até o Faneuil, que era a sede do governo (os ingleses, antes da revolução). Também entrei neste lugar, coisa que não fiz ano passado. Havia gente sentada escutando o que dizia o guia do tour, mas já tinha começado nem sei há quanto tempo, e eu não podia ficar muito também, porque já estava na hora de ir trabalhar finalmente. 4 da tarde. Bonito, ne? Hahahha.
Mas aí então, voltei para o hotel e trabalhei um monte. Rsrs. Basicamente, acompanhei meus hosts até o píer onde estava o barco onde seria o casamento (chique casamento no barco! Mas era tudo bem simples), tirei fotos e voltei sozinha com o menino no carrinho, fomos jantar fora e o trouxe para dormir. Aí foi só ficar no meu quarto, já na caminha e de computador no colo, esperar até que os pais chegassem e só. Livre. Pronto. Trabalhei um monte, viram?
Ia só fazer um paragrafozinho sobre como foi o dia, e no fim fiz um relatório completo. Ha! Me empolguei de escrever. Praxe.
Beijo para quem lê.
Beijo e abraço pra quem comenta.
Hahahaha.
Fiquem com Deus!
linda meu twitter nao ta postando nem na timeline nem mandando DM desde ontem, nao sei q problema eh esse! li q vc viu meu post sobre as coitadas que vao pra casa de estrangeiros, fico feliz de ouvir de vc que nao estou errada em afirmar as coisas q escrevi, obrigada!!!! fico feliz de saber q vc instalou o contador, eu te disse q vinha mta gente por aqui!!!! bjos bjos bjos
ResponderExcluirOi, filhota, bom ler noticias tuas. Não pense que não te visito. Estou sempre aí prá ver se tem noticias fresquinhas. Mas poucas vezes comento. Me divirto um monte lendo os seus posts, seus passeios, suas alegrias, suas tristezas; ainda que de longe não possa ajudar(nem estando perto poderia, isso é bem verdade). Mas adoro ler tudo. E fico contente quando encontro postagem nova e viajar com você um pouquinho. Um beijão.
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