agosto 15, 2014

Considerações


Oi gente. Obrigada por todas as manifestações sobre meu relato de parto. Tenho sim, alegria e certo orgulho por tudo que aconteceu no momento do nascimento da minha filha, e compartilhar isso tudo foi uma forma de não deixar a lembrança desse dia se atenuar.
Alguns falaram sobre não ter certeza de ter forças ou coragem para ter um parto normal. Eu respondo: sempre tive uma tolerância muito baixa à dor, e sempre me impressionei muito fácil. No dia do parto, porém, parece que tudo some. Parece que algo no seu interior diz: não importa o que você sentiu ao longo da vida até agora, esse bebê precisa nascer e precisa de você para isso. E aí flui. Claro, eu sabia que queria normal sem intervenções se possível, desde muito antes de engravidar. Convicção ajuda, mas na hora é mesmo um negócio decisivo.
Sobre as semanas depois, apesar da imensa bênção de estar com minha bebê perfeitamente saudável e linda nos braços, confesso que até agora é uma nebulosa de hormônios dançantes, noites e dias maldormidos, fraldas de montão, mamadas sem hora marcada e sem duração e muita intuição e perder medos. Medo da minha filha sufocar durante o sono, de estar passando fome, de estar produzindo pouco leite, de estar agasalhando demais ou de menos, de dormir pouco (no início, ninava por horas e ela não dormia), enfim, tudo coisas que pais de primeira viagem passam. Aos poucos fomos aprendendo a partir do pressuposto de que estava tudo bem e tentar primeiro que tudo o combo: troca de fralda-alimentar-ninar-mudar de ambiente (porque podia ser só tédio). Como estamos amamentando em livre demanda, acabou sendo 20% das vezes fome, e 80% puro tédio ou vontade de fazer outra coisa, ou de simplesmente ser carregada e aconchegada. Quanto às fraldas... bem, ela nunca se importou de estar cagada até as orelhas. Até agora não se importa. Aliás, prefere dormir cagada até as orelhas do que interromper o mamá ou o quase-sono para trocar para uma fralda limpa e seca. Rs.
Graças ao bom Deus minha bebê não teve sequer um episódio de cólica, o qual nos poupou de noites de desespero que outras pessoas com quem conversava estavam tendo. 
E agora que está crescendo e até começando a experimentar as primeiras papinhas, ficando mais sociável, etc. é pura alegria. Mas sobre isso falo em outro post.
Afinal, corujice não me falta.

Ah! Lembram aquele meu blog de consultoria que comecei ano passado? Estou desempoeirando e recomeçando, com gás total. Passem lá e me deem uma força, nem que seja só pela amizade, estou precisando. Rsrsrs.

2 comentários:

  1. Daqui pra frente só melhora Mari. Ainda tem os dias de desespero, mas a gente vai ficando bem mais segura com o tempo!
    beijokas

    ResponderExcluir
  2. Oi Mari, que bebezinha linda!
    Posso te dizer que as alegrias compensam todas as dores (físicas ou não) e o tempo passa voando, quando a gente vê já cresceram. Por incrível que pareça, dá saudades das fraldas, da amamentação (amamentei por 5 anos seguidos...!)mas em compensação virão outras fases com novas descobertas, outras preocupações. São fases e ciclos, o tempo todo. O legal é que a gente se descobre como mulher também.
    Beijos!
    Thais

    ResponderExcluir

Oi! Deixe seu pensamento!