Curitiba

Ahhh, Curitiba!

Estou amando morar aqui.

Estou levando uma vida bem tranquila. Quase de monge, na verdade. Huahauhaa.

Basicamente, procuro emprego todas as manhãs nos sites que já tenho marcados. Mando currículos. Me arrumo e saio com alguns endereços onde possa me apresentar, CV em mãos, de supetão mesmo, esperando pelo milagre de uma entrevista, ou pelo menos a esperança de que meu CV não vá direto para o lixo. Alguns dias faço escala na papelaria para imprimir mais alguns.

Tudo é perto por aqui. Estou morando bem no centro da cidade. Tenho comércio do mais variado por perto, o que garante que não precise caminhar muito ou pegar ônibus com sacolas de compras pesadas. Amo essa praticidade, de ter tudo por perto! 

Ao mesmo tempo, o apartamento é no 14o andar (já contei isso?), ou seja que a rua fica longe, verticalmente. Huahauha. Quem entende? E me sinto segura, por ser tão alto. Também é uma lógica marianesca, não tente entender.

Aí depois de minhas "rondas" de entregar CVs, em geral almoço alguma coisa por aí (nos horários mais aleatórios, rsrsrs), continuo mais um pouco e volto para casa, planejar a estratégia para o dia seguinte. Mentira, me enfiar dentro do meu super moletom e aproveitar para fazer as pequenas coisas: lavar umas calcinhas e meias (o restante entrego toda semana para os donos do apartamento, que lavam as roupas dos inquilinos e as entregam centrifugadas. Cada um estende suas roupas num varalzinho no seu quarto), organizar minhas muitas tralhas que trouxe e que ainda estão a meio arrumar, cozinhar alguma coisa, ou o que tenho feito estes últimos dois dias: "depilar" umas blusas e casacos de lã, que estavam cheios de bolinhas. E ver seriados. Ou filmes. 

Só.

Hoje tive mais uma entrevista. Foi assim: deixei um CV num lugar onde a mocinha que me recebeu não se deu ao trabalho nem de fazer cara de entusiasmo, então tá, saí meio desanimada. Um rapaz saiu atrás e me chamou, disse que conhecia outro local que estava precisando de alguém. Pediu para esperar um minuto, e voltou com o telefone de tal local. Que era para eu ligar mas que esperara um pouco, já que era horário de almoço. Beleza então, fui dar mais umas voltas, entreguei mais um CV, parei para almoçar, finalmente liguei para o local. Conversei com o encarregado. Pediu para que enviasse o CV por email. Voltei para casa, mandei. Fiquei por lá mesmo, esperando notícias (e com a maior preguiça de sair de novo para terminar a "ronda" mesmo, até porque estava botando esperança neste). Orei para que tudo fosse como fosse da vontade de Deus. Aí umas 2 horas depois me ligam. Se eu podia ir fazer entrevista. Ainda HOJE.

Ow, já tô lá! Falei que iria em 1 hora, me arrumei, fui. Entrevista. Esperança. Espera.

Ou seja, não passaram 5 horas entre "andar por aí ao léu distribuindo currículos" e ter uma entrevista de verdade. Mais uma vez. 

Agora esperar uns dias para ver o que decidem.

Enquanto isso, aquele outro emprego que estava "engatilhado", continua lá. Na espera. 

E assim tem sido. Um dia após o outro.

Está fazendo frio por aqui. E eu gosto! Tem dias, como ontem, que estava bem NY, aquele frio chique, bonito. Hoje já estava um pouco menos, e de vez em quando uma garoinha chatinha. 

Tomara que o emprego saia logo. Preciso trabalhar! Preciso ver gente, sair, ter um horário! 

Obrigada pelos comentários e pela preocupação. Estou bem, mas nem sempre tenho novidades ou algo curioso para contar. Ou mesmo vontade de escrever. Mas sempre estou por aqui, leio os comentários, passeio nos blogs alheios... por aí vai. :)