Bom, falar do meu processo é muito simples e breve... porque ele nem começou!
Quer dizer, não começou o processo formal, em si, com assinatura, agência, papelada e etc. Mas, para mim, no meu interior, o processo já tem mais de um mês, desde que comecei a pensar na ideia.
Foi assim:
Lá por março, dia 19 se não me engano, era uma quinta feira, teve aqui em Floripa uma dessas feiras de intercâmbios. Eu ia com meu irmão, porque na verdade estava pensando em ir daqui a um par de anos para o Canadá e queria ter uma ideia do que tinha por lá em questão de estudos. Mas no fim surgiu um compromisso bem no dia da feira e não pude ir. Daí meu irmão foi, e trouxe tudo que achou de catálogos, folders e tudo mais, não só do Canadá como de tudo que conseguiu 'catar' por lá.
Eu comecei a xeretar, e nisso me chamou a atenção o programa de au pair: relativamente barato, direcionado para uma certa faixa (meninas, de 18 a 26 anos, solteiras, inglês intermediário,...)
Essa noite fui dormir com uma questão na cabeça: e se troco meus planos longínquos de ir para o Canadá por uma oportunidade mais acessível de passar um ano nos EUA?
Por uns 3 dias pensei, repensei, pesei prós e contras. Na segunda feira, já estava decidida a tentar.
E foi assim, que comecei uma peregrinação por blogs, sites, orkut, tudo que pudesse me trazer alguma informação, principalmente o que as meninas que já estavam lá diziam, se na versão delas ainda era um sonho ou se já tinha virado um pesadelo. Conheci histórias as mais diferentes, a maioria que deram certo, algumas que deram errado, etc. Acho que em tudo há, sucessos e fracassos. E fiquei com mais vontade ainda de tentar.
O primeiro passo: achar uma auto escola.
Sim, eu não tenho CNH. Ainda. Até agora estava meio preguiçosa de tirar, e principalmente de gastar o dinheiro que vai nisso. Masss... pelo sonho, vamos vencer esse primeiro desafio.
Fiz a inscrição, paguei a metade. No dia em que fiz isso, chegou o pessoal do Detran na auto escola, fechou tudo, lacrou até o telefone e decretou 30 dias de multa, por conta de alguma falcatrua que o antigo dono tinha feito. Ruim para mim, que esperei este mes inteirinho, sem poder fazer nada pois eles não poderiam liberar meu dinheiro também. Sofri por estar de mãos amarradas, mas... terminou! Amanhã serão meus exames médico e psicotécnico e -se Deus quiser!- semana que vem começo as aulas teóricas.
O segundo passo: as 200 horas com crianças.
Pregunta quantas tenho? Hein? hein? Quem dá mais?
Nenhuma!
Hahahahaha
Pelo menos, nenhuma hora oficial. Porque cuido da minha irmãzinha (que está com 4 anos) desde que ela nasceu. Só que, para o programa, não conta. Blergh!
Então entrei no Clube de Desbravadores da minha igreja, buscando algumas horas de experiência, pelo menos. Só que, gostei tanto, que da última coisa que me lembro quando estou lá é das horas que estão contando. É muito bom!
Bom, vou terminar este post que já é uma novela mexicana, mas precisava contar um pouco em que ponto estou para que entendessem.
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