O título é bem sugestivo, não é mesmo? Só algo para chamar um pouco a atenção.
Não sei quanto a vocês, mas eu sou uma pessoa de listas. Lista de mercado, de tarefas a fazer, de coisas que não posso esquecer de pôr na mala para viajar... de lugares que quero visitar e livros que quero ler, de receitas que quero testar, enfim. Tudo vira lista, seja de papel ou no celular.
Quando chega aquela época do final do ano então, a lista é obrigatória. Objetivos para o ano novo. Ótimo.
E então começamos janeiro super motivados, cheios de energia, com ideias novas, etc e tal.
Passa fevereiro, chega março... abril... e a lista?
Com sorte, ficou esquecida em alguma gaveta. Quem sabe, dentro de uma agenda ou daily planner que -também- esquecemos de abrir e atualizar.
Com sorte, lá para dezembro a encontraremos e iremos percorrendo os pontos que tão animadamente anotamos nos primeiros dias do ano. Viajar mais?... hummm... é, meio que sim. Fazer um curso na minha área, vixe. Esse ficou para trás... Perder 5 kg? Hahaha próxima.
E assim, entra ano e sai ano, a listinha vai ficando cada vez mais triste com a sua falta de utilidade.
E assim vai.
Bom, talvez com você, pessoa organizada, motivada e cheia de energia não aconteça isso.
Comigo acontece.
Todo. Santo. Ano.
E sei que pelo menos com algumas de vocês também, vai.
(Não me deixa sozinha nessa, pufavô).
Este ano, resolvi fazer diferente.
- Primeiro: Personalizei meu ano. Ao invés de começar no primeiro de janeiro e arrastar para o pobre mês preguiçoso toda a responsabilidade de carregar a motivação do começo, resolvi começar em 16 de junho, meu aniversário.
- Segundo: Um ano é tempo demais. Não sei vocês, mas eu que sou uma pessoa siricoticada por natureza, mudo de-mais em um ano. Então, ao invés de traçar metas anuais, tracei minhas metas de maneira trimestral. Se as empresas, que são grandes corporações, fazem avaliações trimestrais, por que não eu?
- Terceiro: Realismo. Escrevi os objetivos de maneira realista para que não me desanimem, mas que ao mesmo tempo representem um desafio, porque né, não pode ser muito facinho.
- Quarto: Limitei os objetivos a cinco. De preferência que haja variedade: objetivos de crescimento intelectual (cursos, leituras, habilidades a adquirir), objetivos práticos, viagens, objetivos financeiros, novos hábitos de saúde ou condicionamento físico, crescimento espiritual, etc.
- Quinto: Avaliação. Coloco o alarme do celular para todo dia 16, para dar uma olhada na listinha e avaliar como estou indo. A lista fica num bolsinho que tem no estojo do meu celular, então na verdade a leio com mais frequência, mas o alarme garante que o tempo máximo seja um mês. Quando o trimestre acaba, avalio o que fiz e o que não fiz, vejo onde posso melhorar para fazer melhor no próximo trimestre, faço uma nova lista e descarto a anterior.
E assim, com minhas mini-listas, tem dado mais certo. Tenho menos objetivos de cada vez, posso focar melhor em metas menores, mais realistas e mais próximas. Nem sempre cumpro tudo que está na lista, até porque algumas coisas vão mudando mesmo ao longo de um trimestre e alguns objetivos perdem importância diante de outros. Mas estou achando a experiência muito positiva.
E vocês, têm costume de fazer listas? Que método funciona melhor para sua realidade?
Me contem nos comentários!
Grande abraço!
* Créditos da imagem: Ian Schneider (stocksnap.io)
* Créditos da imagem: Ian Schneider (stocksnap.io)