outubro 30, 2012

Furacão Sandy

Com o coração apertadinho vendo as imagens e notícias do furacão Sandy passar lá por NY.
Eu tenho uma ligação muito forte com aquela cidade, e muitos amigos por lá. Brasileiros, americanos, e de outra meia dúzia de nacionalidades, como não podia deixar de ser. NY pulsa vida, movimento, agitação, novas idéias, o tempo todo. Eu amo aquele lugar, morei 2 anos por lá em Larchmont e NYC era praticamente o pátio de casa. Eu andava no Central Park e dava indicações bem 'guia turísitco' para as pessoas que perguntavam. Eu fazia roteiros e levava cada pessoa nova que chegava na cidade para conhecer as principais atrações. Foi meu lar por algum tempo, não apenas uma metrópole aleatória que os filmes adoram retratar com catástrofes. 
Desta vez foi feio.
A imagem do Empire State solitário, a única luz na parte baixa da cidade, é de cortar o coração. A foto da fila de ambulâncias evacuando pessoas do NYU Hospital me encheu os olhos de lágrimas. Porque a gente acostuma a ver uma metrópole assim como algo imponente, inabalável... mesmo sabendo, mesmo estando na Bíblia, que quando Cristo voltar não só NYC mas todas as metrópoles vão ser abaladas, destruídas, o terremoto vai ser gigante... mesmo assim, ver a destruição, a força da natureza chegando assim é assustador e triste.
De meus muitos amigos, não tenho tido notícias hoje. Ontem à noite vi novidades diversas, todo mundo se preparando muito bem. Imagino que estejam todos bastante ocupados arrumando o que tiver sido quebrado com a fúria do vento, limpando água das partes inundadas, talvez sem eletricidade. 
Querendo ou não, a preparação dos EUA para eventualidades deste tipo é muito melhor que a nossa, desde o momento em que não se constroem galpões simplesmente com telhados de chapa ondulada (que voam com o primeiro ventinho), até o ponto em que a maioria das construções tem sem basement (porão), as pessoas são instruídas a proteger suas janelas com placas de madeira, ou fita em forma de X (se os vidros estourarem, ficam no lugar e ninguém se machuca), a ter um plano de emergência e mantimentos dentro de casa (alimentos não perecíveis e que não precisem ser preparados, frutas, e principalmente bastante água pois nunca se sabe se o suprimento de água sofrerá danos e precisará ser interrompido e por quanto tempo), enfim. 
Aguardando e orando.

outubro 29, 2012

Tá bom!

Tá, vou facilitar a vida de vocês.

No clipe 1 (o que postei mais em cima) apareço no meio da galera em 0:33 e 0:52.
No 1:05 aparece a minha carinha.
Em 1:22 apareço na tomada geral de novo.
Em 1:36 na cena do grupo, do lado esquerdo (de blusa bordô).
Em 2:07 de novo na tomada geral.
E em 3:31 ou 3:32 gargalhando.

E só.

No segundo clipe, fiquei do lado de fora conversando e quando entrei no galpão, já estava todo mundo sentadinho e só tinha lugar no fundão. Ou seja, praticamente fiz só figuração. Só para preencher espaço. Rs.

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Ainda estou com sequelas da viagem. A rouquidão da semana passada deu passo a uma tosse irritante que não quer ir. Chatice.

Tivemos junta panelas no sábado, com uma turma da igreja. Fiz sobremesa: palha italiana (porque é fácil, econômico e gostoso e eu estava sem ingredientes em casa, sem tempo e sem dinheiro). Caprichei, cortei em quadradinhos, passei em coco ralado misturado com chocolate, coloquei em papeizinhos. Ficou praticamente intocado!
Mas também, temos um amigo que é chef e está de férias, então levou nada menos que uma torre de carolinas recheadas com brigadeiro e doce de leite. Quem iria querer humilde palha italiana se tinha carolinas, e apresentadas tão maravilhosamente? É, nem eu.
Outro cidadão fez mousse de cupuaçu e chocolate, com morangos.
Covardia.
Tenho palha italiana para a semana inteira agora. Rsrs.
E isso porque esta semana ia desintoxicar (oooutra vez! Mas é que nunca dá certo) meu corpinho do açúcar.
Então, não vou comprar doces, e vou me restringir APENAS aos quadradinhos da palha que estão na geladeira. E mesmo assim aos pouquinhos.
Preciso voltar a perder peso! Estou engordando de novo! Isto não pode acontecer! Aaargh!

outubro 23, 2012

Apresentando...

... Ministério Chama Coral!



Tratem de me encontrar! Apareço em alguns momentos. Rsrsrs.

Ontem foi o programa de divulgação do Chama na tv Novo Tempo, foi bonito e emocionante ver nossos representantes lá, falando para o mundo todo. E nossos clipes! Ficaram tão legais!
Mas o melhor, o melhor de tudo, é ver a união desse pessoal. Junto com o Coral existe o Intituto o Amor Chama. Saem projetos sociais várias vezes por ano, desde distribuição de lanches para pessoas carentes, recolher alimentos e levar para lugares com menos recursos, ou organizar um chá de bebê, ir fazer uma apresentação em um lugar mais distante, os diretores propõem e o Chama abraça. 
Estou muito feliz de fazer parte deste grupo!

outubro 22, 2012

Resuminho da Viagem

Ai gente, a viagem foi maravilhosa e mais um pouco!

Foi mesmo uma maratona, estou quase sem voz (ainda bem que para escrever não preciso de voz, só de dedos, rs), mas foi tão bom! Foram tantas alegrias, tantos momentos de risadas, as apresentações então, não tem preço fazer parte deste ministério que se chama Chama Coral (se chama Chama, sacaram? Rs), estar lá na frente entre o pessoal, cada um entregando sua voz e suas possibilidades nas mãos de Deus e cantando sinceramente, e vendo nos rostos das pessoas que estão assistindo o quanto dessa emoção estamos refletindo e passando a elas também. 
Gostoso é ver as pessoas acompanhando, porque esse é o objetivo do nosso coral, que é diferente de muitos outros corais: projetamos as letras das músicas, e animamos as pessoas que estão assistindo para que cantem junto com a gente, batam palmas junto com a gente, e façam as dinâmicas que propomos. E as pessoas gostam! Se sentem incluídas, fazendo parte.
Gostoso foi viajar juntinho com o namorado, apesar de que o pobre coitado estava com dor de dente e passou o final de semana na base de remédio. Foi bom poder estar à disposição dele também, para o que precisasse. 
Gostoso foi fazer a homenagem a minha amiga que estava de aniversário. Não deu para comprar o cupcake nem a velinha, mas Deus segurou minha amiga em casa e ela se atrasou para o ensaio prévio à partida, então aproveitei para circular o cartão pelo coral todo que estava ensaiando (imagina uma louca correndo pra lá e pra cá entre as cadeiras? Então, isso mesmo). No sábado à noite, todos reunidos para jantar no colégio onde ficamos hospedados, fila para a comida, todo mundo orou para agradecer e de repente um dos grandões aparece e a carrega para o centro do círculo (ela é pequenininha) e cantamos todos um parabéns pra você bem barulhento. Foi muito legal! E ela amou o cartão também. Fiquei feliz.

Gostoso foi visitar as instalações da Rede Novo Tempo de TV e rádio em Jacareí. Aí são filmados, gravados e produzidos todos os programas da rede que assistimos, e tivemos a oportunidade de ver de perto cenografias, estúdios, e até um programa que estava prestes a ser gravado (o apresentador ficou meio sem graça com o monte de "turistas" barulhentos aparecendo para fotografar e fazer as macaquices típicas de turistas, mas foi divertido).
Gostoso foi tirar muitas fotos, sentir a voz ir se acabando e pedir a Deus por um pouco mais, só até terminar a apresentação. E perceber que Deus concede! Gostoso foi ser bem recebido em todos os lugares que fomos, onde nos alimentaram muito bem (tudo vegetariano gente, e de-li-ci-o-so de nenhum onívoro botar defeito. Tem coisa melhor?) e até nos elogiaram por ter deixado as salas do colégio mais limpas e organizadas ainda do que estavam. Eu francamente me surpreendi, porque não é fácil fazer com que 120 pessoas se organizem, ne? Mas correu tudo perfeitamente bem e a viagem foi uma bênção!
Não tão gostoso assim: bom, além da dor de dente do mocinho, as noites foram, como de se esperar, difíceis. Duas noites em ônibus, semi leito e tudo mais, mas ônibus enfim. Eu não tenho problema de dormir, mas acordo várias vezes, mais a parada para banheiro no meio da viagem, que agita tudo e depois da qual ficamos de conversa um tempão, sem sono, e mais ainda com o Enos acordando para tomar remédio, tadinho. E o barulho de ônibus o tempo todo, a qualidade do sono é bastante ruim.
A noite "do meio" foi no chão do colégio, numa sala com um potente ar condicionado. Potente demais, já que todas as mocinhas acordamos com muito frio (mas não tinhamos o controle de temperatura, que estava no quarto dos homens e ninguém acordou para pegar). Mas pelo menos algumas tinham levado edredons inteiros, cobertores gigantes, etc. A bonita aqui levou uma cobertinha tipo de avião. Porque né, ia estar quente (e estava, do lado de fora. Rsrs) e a ideia era economizar espaço. Ou seja, né, vocês tirem suas próprias conclusões. Apesar de dormir de calça e jaqueta de moletom, passei o maior frio. E além disso, foi a troca para o horário de verão, ou seja, perdemos 1 hora de sono precioso. Damn!
Ou seja, tô acabada de sono. Chegamos hoje às 5 da manhã, e foi o tempo de chegar em casa e cochilar 20 minutinhos (acordando 2 vezes nesse tempo, achando que tinha perdido o horário), tomar um bom banho e correr para o trabalho, onde meu cansaço é tão visível que já vieram me perguntar várias vezes.

Mas enfim, deixo o convite: hoje às 18:30 h vai ter uma pequena delegação do nosso coral, que ficou em Jacareí, e estará nos estúdios da Novo Tempo que visitamos ontem, mostrando ao vivo para o Brasil e o mundo o que o nosso coral tem feito. E aí vão os clipes que filmamos esses dias atrás, onde apareço também em alguns flashes, rsrsrs.
Então, a quem interessar possa, hoje dia 22/10, 18:30h horário de Brasília, pelo site da Novo Tempo ou para quem tiver, canal Novo Tempo (tem em várias cidades do Brasil, em tv aberta e tv a cabo), programa Caixa de Música com o Chama Coral.

Ainda não baixei as fotos, quando baixar mostro. :D

outubro 19, 2012

Preparativos

Chegou o grande dia! Hoje à noite vou viajar com meu amado Chama Coral, para um final de semana maratônico (hein?). 2 dias e 3 noites, das quais 2 passadas dentro de um ônibus. 3 apresentações e mais 1 visita às instalações da rádio/TV Novo Tempo. 
A expectativa é gigante, a viagem é muito esperada, e mais ainda agora que estou namorando e o namorado também é do Coral, então vamos juntos. E mais uma porção de amigos, porque quase todos nossos amigos são do Coral também. 

Mas é claro que, como não podia deixar de ser, deixei tudo para o final. Separei "noite de quarta" e "noite de quinta" para fazer as coisas, até porque algumas coisas nem adianta fazer muito antes da data. Só que na noite de quarta estava pregada do avesso e fiquei com a parte fácil, porém inadiável: sobrancelhas! Cuidei das benditas, aproveitei para tirar o esmalte e lixar as unhas (sabia que as unhas teriam que ser feitas por etapas. Me conheço! Rsrs) e pronto. Era para ter separado as roupas para a viagem, e se desse tempo até fazer a mala já. Aham, senta e espera.

Sobrou tudo para noite de quinta.

Eis que quinta me lembro que sábado, durante a viagem, é o aniversário de uma amiga também do Coral. Poxa, vai passar o aniversário viajando com a gente, longe da família e do namorado. Decidi preparar uma surpresa para ela, que como não lê este blog não tem problema de eu revelar (eu e meus planos mirabolantes): um cartão gigante, que todos os amigos possam assinar (ainda não sei como vou fazer para circular um cartão gigante entre a galera sem a amiga perceber, mas são detalhes), e um parabéns cantado no ônibus, com direito a soprar a velinha num cupcake
Mais uma tarefa para quinta a noite. O cartão, digo, porque o cupcake vou comprar pronto. Ainda não providenciei.
Aí o namo me pergunta se quero ajudá-lo a escolher um tênis. Poxa amor, faltava dizer! Você é minha prioridade. Claro que quero!
Saio do trabalho, compro a cartolina para o cartão gigante no caminho, encontro o moço, vamos comprar o tênis... 9 e meia da noite chego em casa. Sopinha de pacote rápida com uma colherada de mix grãos dentro para dar uma fortificada, e vamulá pro cartão! Ainda bem que nessa parte me garanto, ficou bem bonitinho! Esperar secar a cola glitter enquanto corro para tomar um banho. Não dá tempo de lavar o cabelo, até porque amanhã tenho grandes planos para o cabelo. Pausa para risada terrorífica de desenho animado: Mhuahahaha. Despausa e volta para a realidade. Ah sim, banho. Aproveita para amolecer as cutículas. Sai do banho e empurra/tira as cutículas enquanto a pele está molinha. Passa uma base nas unhas para adiantar o serviço. A noite de quinta ficou curta, vamos ter que acordar mais cedo (ui!) para fazer as coisas que faltaram. No meio tempo, tirar as coisas da mala pequena que se pretende levar (e que estava cheia de pequenas tralhas).
Noite de poucas horas de sono em que a ansiedade não me deixa dormir, e ainda acordo como se tivesse uma mola. Tóimmm. Banho, cabelo, e voilà, tesoura em mãos, picotar o cabelo todinho. Disse que tinha grandes planos para ele, não disse? Já estava muito inteiro, precisava dar uma picotada. Mas não mexi no comprimento, estou deixando crescer! Só picotei as camadas de cima, da maneira mais "criança que pegou a tesoura sem os pais verem" possível. Começa a secar e... eis que tenho cachos! Meu sonho se cumpriu! Obaaa!
Mas não é hora de se admirar no espelho, corre lá para terminar o cartão (que não deu para terminar ontem por causa da cola glitter), otimiza um café da manhã, se veste para o trabalho enquanto joga as primeiras coisas dentro da mala e vai pintando as unhas. 
Ainda decide que, como o nível de dificuldade ainda está pouco, quer fazer unhas degradê. Que, é claro, na pressa ficaram uma caca. Sem problemas, de longe estão bonitas, e o formato ajuda. Já contei que nasci com o gene da unha boa? É a compensação para meu gene ruim de cabelo branco precoce. Essa negociação está em paz pelo menos.
E então, sai (a pé de novo! Mas é que é tão menos estressante do que o ônibus!) para o trabalho. A maquiagem fica para quando chegar lá (saiu com uma base e blush no rosto e só). Para o horário do almoço, restou ir no mercado comprar umas guloseimas para a viagem (gostaria de ter feito cookies para me gabar de meus dotes culinários dividir com meus amigos, mas não deu tempo meeesmo), e não esquecer do cupcake e um pacotinho de velas de aniversário. E fósforos! Quando sair do trabalho, correr para casa, banho, lanchinho, arrumar a mala sem esquecer de nada, inclusive a câmera, o cartãozão, travesseiro e tudo o resto, e partir de novo para a igreja, que vai ser o ponto de encontro. Ah! Ainda ensaiaremos as músicas antes de pegar a estrada. Ufa! 

Vai ser tão bom!!!
Cabelo novo, cacheado e amado! E meus dedos gigantes que amo.

Unhas degradê-mio-fail-mas-bonitas-de-longe. Rs.
Favor não reparar na megaespinha que está crescendo entre o queixo e a boca. Minha pele anda tão oleosa! Não sei por quê.

outubro 18, 2012

Das delícias de se perder por aí

A melhor maneira de conhecer um lugar é andando. E, inevitavelmente, se perdendo. 

Faz dois meses que me mudei, e (com as devidas exceções), não posso dizer que realmente conheça o bairro. Sei chegar em casa de ônibus, mas não sei dar indicações para quem está vindo de carro (além do clássico "segue o ônibus"). 
Como trabalho bastante perto de casa, ontem decidi voltar do trabalho a pé. Não é difícil, e tem algumas vias principais que ajudam a não se perder. O problema é que, tirando essas vias principais, as ruas são bastante sinuosas. 
Fui indo, passei por um supermercado que já tinha visto mas nunca entrado, comprei um biscoitinho salgado para ir lanchando pelo caminho. Raciocinei um pouco no meu senso de direção, que de modo geral é bastante confiável. Fui indo bem, indo bem, comendo meu biscoitinho integral, saudável e delicioso... e de repente comecei a duvidar do meu aguçado (ou nem tanto) senso de direção. Cheguei num muro, e mais além podia ver umas ruas que não me inspiraram confiança. A rua fazia um V, decidi tomar o caminho da direita, pois me pareceu que o da esquerda se internava dentro de um bairro que não era o meu. E fui. 
Uns 15 minutos depois percebo que tinha voltado para a artéria principal, que supostamente estava às minhas costas, só que mais à frente do ponto de partida. Como assim?!?! Pois é. Sentindo que estava dando o braço a torcer, saquei o iPod e dei uma olhada no mapa para me orientar. Não estava longe! Só tinha perdido a direção em algum ponto daquele ziguezaguear. Me orientei de novo, e em mais 15 minutos estava em casa. Já era noite. À noite, realmente, minha visão cai muito e meu senso de orientação cai junto. Rsrs.

Hoje de manhã, já que não sou brasileira de fato mas também não desisto assim tão fácil, e vendo o sol delicioso que vinha chegando, decidi vir até o trabalho andando. Agora vai! Sair do bairro é mais fácil, é só chegar na artéria principal e seguir o fluxo. 
Andei uns 5 minutos. E então, surpresa das surpresas, encontrei o muro, aquele do relato ali em cima, onde a rua se dividia em V e eu tomei o caminho da direita. Cheguei ao muro através do caminho da esquerda! Estava a menos de 5 minutos de minha casa!
Que coisas, não? Quantas vezes o caminho do olhar, do coração, do instinto, nos leva ao lugar errado, ou de volta ao ponto de partida! Sendo que às vezes estávamos tão perto do destino!

(Este post era para ser uma anécdota jocosa e se transformou numa reflexão profunda. Pelo menos para mim. Não me tire essa ilusão, sou carente lembra?)

outubro 16, 2012

De feriados, decoração e cactos

Porque né, vocês sabem que começo falando de um assunto e termino vai lá se saber onde.

Ah, delicinha de feriado!
Não houve 1 minuto de sol ou de calor na fria, nublada e (de vez em quando, chuvosinha) Curitiba. Não que isso importasse! Namorado Fofo e eu nos divertimos com programas alternativos tipo ver muitos filmes, tocar violão e cantar, e fingir para a sogra que sei cozinhar
(Mentira, eu me defendo. Mas o namorado, quem diria, surpreendeu! Ganhei um mestre-cuca pessoal. Rsrsrs).

O povo chato que estava azucrinando passando uns dias em casa, decidiu ir embora no sábado. Ahh agora sim, casa só pra mim! 

Minha roommate está se mudando em breve. Bom porque: apesar de ela não estar nunca em casa, algumas de suas atitudes/ações me chateiam. Inclusive a saga dos visitantes espaçosos. E já tenho quem venha morar comigo, e é uma amiga bem mais compatível com meu estilo de vida. 
Ruim porque: a maioria dos móveis (por não dizer tudo, da pia da cozinha à minha cama) são de sua propriedade, ou seja que vou ter que dar um jeito de providenciar pelo menos o básico. Bom que ela se dispôs a deixar algumas coisas emprestadas por uns tempos, e são precisamente algumas das coisas mais necessárias. Afinal, eu me mudei não tem nem dois meses, para uma "casa mobiliada" e não é muito justo simplesmente sair assim, deixando a pessoa a se virar. 
O outro ponto positivo, é que vou poder ajeitar a casa e deixar mais a minha cara, claro, respeitando o orçamento doméstico que é bastante apertado, mas uma coisinha ali e outra aqui vão fazendo a diferença.

Por exemplo, agora no horário de almoço estive numa floricultura que tem aqui pertinho do meu trabalho. Saí de lá com um simpático cacto (simmm cacto! Tenho que me assegurar que seja algo que sobreviva nas minhas mãos! O que esperavam, um peixinho dourado?)
Meu cacto é lindo. Vai se chamar Rose.
(Sim, eu ponho nome nas plantas se eu quiser. Foi só olhar, e o nome surgiu. Tinha que ser Rose).
Queria um vaso mais bonitinho do que este de plastiquinho preto, mas apesar de não estar caros, os vasinhos estavam o preço do cacto. Deixa por enquanto.
Até porque, não tenho ferramentas de jardinagem. Alguém já imaginou esta desastrada tentando transplantar um cacto, sem ferramentas? Não, não imaginem.

A respeito de cactos, me lembrei de uma anécdota (esta vai para você mamãe, que se lembra do ocorrido): 
Quando era adolescente e fui fazer um piquenique num parque com amigos, encontramos um cacto selvagem, grande, bonito (tipo, um arbusto de cacto), coisa mais linda. Daí eu quis porque quis um cacto em casa e tive a brilhante ideia de arrancar um pedaço e levar para plantar (cactos crescem assim). Nem me lembro como, consegui arrancar uma folha espinhuda, mas e como levar? Empacotei num guardanapo e pus dentro da mochila, uma mochilinha dessas tipo saco, de tecido com alça de corda, que eu usava para ir no colégio. 
Por que minha poderosa perspicácia não me permitiu colocar a folha de cacto dentro do tupperware vazio que eu estava trazendo de volta do piquenique? Nunca irei sabê-lo. O caso foi que, mesmo me preocupando em manter a folha EM CIMA do tupperware e não embaixo para não amassar (olha a perspicácia aí gente), as micro espinhazinhas que eu não tinha notado começaram a se espalhar e grudar na minha mochila de tecido, depois de lá através da minha camiseta até pinicar a pele das minhas costas. Lógico.
Levou umas duas semanas, mesmo com lavagem, pinça de sobrancelhas, lupa e muita paciência, para retirar todas aquelas espinhazinhas quase invisíveis da mochila. Que lógico, era a única que eu tinha (mentira, mas era a mochila do momento. Adolescentes.) e portanto a utilizava mesmo assim para ir à escola. E voltava pinicando. No esforço por me livrar da praga, ganhei também as malditas espinhas se enfiando nos meus dedos e debaixo das unhas, mas finalmente acabaram.
E o pedaço de cacto surrupiado do parque? Bom, se desenvolveu lindamente e virou um belo cacto, que teve que ser abandonado um par de anos mais tarde quando mudamos para o Brasil. De qualquer maneira, quando mudamos minha mãe (que logo se apaixonou pelo cacto tanto quanto eu) teve o cuidado de retirar uma das folhas mais novas e trazer junto. Hoje, uns dez anos depois, cresceu e virou vários cactos que ela ainda mantém na casa dela, viçosos e bonitos.

outubro 11, 2012

Momentos irritantes

Tipo, quando sua roommate (desculpa ae, tem palavras da língua inglesa que traduzem muito melhor o conceito do que a expressão em português, ou em espanhol. Eu uso mesmo! Rsrsrs) recebe em casa os pais, quer dizer, a mãe + o namorado caipira da mãe + a cachorrinha irritante. Por uma semana inteira! E sem data certa para ir embora!

Eunãoentendooo o que esse pessoal faz aqui, a não ser bagunçar a casa toda, cozinhar comidas pesadas que levam porco (ecaaaa e foi por isso que ressaltei que são caipiras, porque eita povinho que gosta de cozinhar carne de porco! Afff detesto! Me revira o estômago), deixar a cozinha feito uma zona e as pilhas de louça para lavar no dia seguinte (odeioooo quem faz isso! Para mim é: cozinha, come, lava, deixa tudo arrumado. E cabô), além de sumir com meus pertences tipo minha toalha de banho e usar minha comida (baixaram meu pacote de milho de pipoca, sendo que a outra tem pacotes de pipoca de microondas em casa. Isso sem contar a caixa de ovos que eu tinha acabado de comprar e esvaziaram, a minha margarina que baixaram geral também, sendo que a outra tem umas 3 margarinas abertas na geladeira, eu não tenho culpa se ela é desleixada e deixa os alimentos envelhecerem. E só Deus sabe que mais, que não percebi ainda). 

Assim, a roommate vai se mudar logo, então eles estão aproveitando para empacotar as coisas dela. E como passam o dia todo dentro da casa sem fazer nada, aproveitam para empacotar. Só que assim, a maioria das coisas dentro de casa são dela. A MAIORIA, mas não todas! Tem coisas minhas também. Vocês acham que eles perguntam de quem é o quê? Nããão! Assumem que é tudo dela e vão guardando! Ontem mesmo, esvaziaram uma estante e daí eu vi e pergunto para a menina (que a essa hora já tinha chego em casa, porque mais um detalhe, a roommate nem pára em casa! O que eles tem tanto para visitar a guria, se ela nem pára em casa! Aqui não é hotel pô!): cadê os livros que estavam nessa estante? Tinha livros meus aí! (Com toda a calma e educação do mundo, mas sem sorrir porque o negócio aqui é sério e não vou mostrar sinal de ceder). Aí foram procurar a caixa que já tinham empacotado e lá estavam meus livros junto com as coisas dela, tudo pronto para ir embora!

Ontem foi o cúmulo. Cheguei e estavam só os dois 'velhos' (e a cachorrinha irritante, que gosta de vir correndo lamber os dedos dos pés quando a pessoa sai do banho), daí chego e a mãe dela me diz: tiramos a veneziana do seu quarto porque vamos levar. Tipo, como assim, vocês entram no MEU QUARTO, meu cantinho, que estava com a porta fechada, para arrancar a veneziana? Custava esperar as 6 da tarde a que eu chegasse? Que tipo de invasão é essa? Nossa, fiquei muito puta. Chorei de raiva com meu namorado no telefone, tadinho, um santo ele! Fiquei trancada no quarto e saí mais tarde até a padaria comprar um lanche, porque estava inviável sequer fazer uma sopa de pacote na cozinha com aquele fedor de carne de porco. Quando voltei, ainda putíssima, a mãe dela veio explicar (não se desculpou) o porquê (sem lógica) de terem tirado a veneziana durante o dia. Eu só ouvi com meu olhar mais gélido e disse simplesmente com a minha voz mais cortante: deviam ter esperado eu voltar do trabalho. Virei as costas, deixei a mulher com cara de tacho, falei boa noite e entrei no quarto de novo.

Eu só peço a Deus, Paizinho atende meu pedido e manda esse pessoal voltar para casa hoje, assim eu posso ter meu feriado sossegado, em casa, já que vai chover e não vou ficar passeando na rua! Eu tenho direito a minha tranquilidade!

outubro 09, 2012

Quem quer feriado aí geeente!

Eu quero!
Não que não goste do meu trabalho, é muito bom! Estou bem feliz na empresa.
Mas é que estou planejando umas coisas. 
O tempo está tão gostoso, sol, calor, aquele arzinho de primavera! Aqui em Curitiba não tem mar, não tem rio (não que eu saiba, pelo menos! Rsrsrs), mas tem lindos parques. Não conheço todos, mas meu preferido so far é o Botânico, com suas árvores criando as sombras perfeitas para descansar e fazer um piquenique, seus lagos, jardins e fontes.
Mas então, meu gatinho também é relativamente novo na cidade, importado do Tocantins rsrs. Ele também não conhece muito, então planejar descobrir juntos os lugarzinhos, escolher nossos preferidos, está sendo muito bom. Quem sabe, se o tempo se sustentar, até sai um piquenique musical para o fim de semana (eu não toco nem campainha, mas o moço toca violão. E eu ouço embasbacada, claro. E até arrisco cantar junto).
Ahh, a primavera!

Glicínias, no Botânico. Foto da última vez que estive, em Setembro.

outubro 08, 2012

Tão bom...

É claro que me esqueci de tirar foto do look antes de sair. E da maquiagem (que ficou muito legal, gostei do resultado apesar de não me reconhecer no espelho). Até porque, não seria eu se não saísse de casa atrasada, cavando o pó. 

O gatinho estava me esperando na pracinha ao lado do terminal de ônibus, para me acompanhar à igreja. Um perfeito cavalheiro! Cheguei e estava de costas, lendo a inscrição da placa de uma estátua que tem na praça. Qualquer semelhança com a famosa cena do relógio em Titanic, é mera coincidência. Não pude deixar de perceber.

O look cumpriu sua missão... eu e minha modéstia abismal atraímos admiração na festa. Fazer o quê? Vida de estrela não é para qualquer um. Rsrsrs. Segundo as amigas, estava radiante. Mas o brilho não era somente por causa do look.

Aí no sábado... bom, no sábado eu e o gatinho conversamos. Agora estamos namorando!
Bem feliz!

Ontem teve mais atividades do coral e dei um belo fora. Foi assim: mais uma vez e para não perder o costume cheguei atrasada, suada e esbaforida, me indicaram onde ir, no caminho encontrei o gatinho e um amigo em comum já prontos na formação do coral, e no impulso (não sei, para não causar, por estar atrasada, por vir toda suada, por estar acostumada durante estas semanas a fazer de conta que éramos só amigos, ou tudo junto) só falei 'oi' para os dois e continuei. O gatinho, que tinha se inclinado para me dar um beijinho na bochecha mesmo, ficou no vácuo. O nosso amigo em comum, que estava do lado e que perde o amigo mas não perde a piada, ficou zoando da cara dele a tarde inteira. Eu fui para o meu lugar e então percebi o que tinha feito. Tadinho do meu lindinho! O deixei com a cara no chão. Esperei o intervalo e fui me desculpar. E ele, que é um fofo, tentou se fazer de ofendido mas não conseguiu. Nhoinnn.

Aí mais tarde fui na casa da sogra. Tremi na base, mas tudo correu muito bem e a sogra é uma pessoa muito simpática. E também é vegetariana! Vai facilitar as coisas quando for almoçar na casa dela. :P

E assim acaba um final de semana maravilhoso e começa uma semaninha curta com feriadão no final! Ahh que beleza!

outubro 05, 2012

Festa!

Hoje à noite ao invés do ensaio normal do coral (que já de por si é especial, e por isso se chama Celebração) vamos ter uma noite de estrelas, já que será o pré-lançamento dos clipes que gravamos há duas semanas (sim, nossos produtores são feras pracaramba para editar os dois clipes em duas semanas, tô passada!).

Então, como disse, vamos ter uma noite de estrelas! Gala e tudo mais!

Estou tão ansiosa!

Passei o dia planejando o que vou fazer com o cabelo e a maquiagem, quero caprichar pelo mero prazer de fazer algo diferente, de me arrumar. Até saí na hora do almoço e comprei duas sombras, uma preta e uma verde oliva, já que fazia tempo que não comprava maquiagem. Já que o look vai ser na base da improvisação, primeiro porque não tenho dinheiro para comprar roupas novas, segundo porque prefiro muito mais a criatividade de inventar o look com coisas que já tenho, reinventar, reutilizar, pensei em pelo menos dar uma variada no make com alguma coisinha nova. 
E vai mesmo ser bem simples, já que não tenho NENHUM vestido longo (casa de ferreiro, espeto de pau). O mais provável é que use um vestido preto, tomara-que-caia, de algodão, com saia rodadona, que paguei 8 dólares na Forever21 e que usei várias vezes nas mais variadas ocasiões, e uma bolsinha de mão que paguei 3 dólares na H&M e que nunca usei. O mais provável. 

O desastre fica por conta das unhas, que tentei fazer ontem. Queria testar uma ideia nova, mas me esqueci de que, com luz artificial de ambiente, não pode dar muito certo. 
Algo assim ó:

Uma base branco-rosé própria para fazer francesinha (que nunca fiz porque acho cafona, mas que uso direto como base e que ficou mega manchado e não percebi) + uma máscara com fita adesiva para fazer uma diagonal lilás. Hoje de manhã (porque precisa esperar 2 h para secar perfeitamente) passei o fosqueador. 
Detalhe: eu terminando de pintar ontem, meu pai (que estava chegando para me visitar) me liga para que eu o guiasse por telefone até a minha casa. Caguei as unhas com meu próprio cabelo, tentando segurar o telefone no ouvido. Não, a dumb aqui não pensou em utilizar o viva voz. Duh.
Detalhe #2: Como em quase todas as vezes, tive preguiça de tirar os cantinhos. Ficaram os "cantinhos de preguiçoso", esperando que com o lavar das mãos esses pedacinhos se arranquem da pele. Sim, sou dessas.

Mais tarde tiro foto do look para mostrar no próximo post. Se me lembrar. Já aviso porque né, me conheço.

outubro 04, 2012

Amizade com meninos

Basta passar na rua do lado de qualquer pátio de colégio para perceber. Meninas de um lado, em brincadeiras "de menina", meninos do outro, em brincadeiras "de menino". Salvo certas exceções sobretudo em escolinhas de vanguarda (ou sei lá, posso estar muito desatualizada), somos criados para que certas atividades sejam "de menina" e outras "de menino".

Não, não quero entrar na questão feminista e bla bla bla. Esse assunto não me interessa porque no fim, querendo ou não, quem vai lavar o prato sou eu para não deixá-lo mofar na pia. E não, não moro com um homem, mas com outra "menina". Num relacionamento estritamente roommate, que fique claro.

O que quero dizer é que, no meu caso e, provavelmente, o de muitas meninas por aí que se criaram nos eternos pátios de recreio ouvindo "menina não joga bolinha de gude", "luta e futebol são muito violentos para as garotas, deixem os meninos brincarem sozinhos" (e também muitos garotos que olhavam de longe por medo de se aproximar para brincar com as meninas porque "homem que é homem não brinca de casinha, de reino encantado com princesas, de pequena sereia"), nos acostumamos ao infinitamente repetido: meninas brincam com meninas, e meninos brincam com meninos. 
Apesar de que, em casa e graças ao fato de morar no campo por vários anos, em pude contar com a sorte de ter árvores para subir (e subia mesmo, a maior macaca), espaço para correr e andar de bicicleta sem restrições e carência total do julgamento de outras crianças mais femininas e delicadas, ou de meninos que apontassem berrando: "Eeei! Menina não sobe em árvore". Sabe como é a sinceridade infantil.

(Sim, os tempos mudaram, as crianças são encorajadas a brincar juntas, o qual é um ótimo avanço. Vamos lá.)

Acontece que só depois de adulta que fui entender (mais uma vez, eu e uma geração de meninas que cresceram da mesma maneira), como é bom ter amigos homens. Aprendi isso primeiro com os Desbravadores, durante um acampamento em que vários deles enfrentaram a chuva para me ajudar a desmontar as barracas da ala feminina, já que todas as garotas que eu comandava (eu, já adulta, comandava uma unidade de 6 adolescentes de 10 a 15 anos) se recusavam a sair de debaixo da proteção do teto de lona improvisado e ficavam só olhando.

De lá pra cá, tive amigos homens em várias situações, e continuo tendo. Aprendi e aprendo tanto com eles! 

Aprendi a lealdade dos garotos com suas amigas, que eles trazem junto com o instinto de proteção. 
Aprendi de onde vem (e não é machismo nenhum, ta?) a necessidade de proteger, de defender as mulheres ao seu redor. Sem que isso signifique quebrar a cara de alguém no sopapo, o que realmente é para brutamontes (apesar de que às vezes, e dependendo do quão ofendida você estiver, vai até gostar se o seu amigo ameaçar procurar o cara lhe quebrar a cara).

Aprendi que amigos homens são generosos, são francos. Eles vão te dizer verdades que amiga nenhuma vai conseguir. Aquelas verdades que você precisa ouvir. Vão ter a sensibilidade de ver nos teus olhos quando algo não está bem, e de oferecer um abraço sem palavras. E que abraço! Amigos homens sabem de verdade abraçar. 

Vão estender a mão para te ajudar a subir na pedra, alegres e divertidos porque você topou o desafio. Vão dar risada da sua cara quando você cair de bunda no chão, mas vão ser os primeiros a te ajudar a levantar. Vão te dar conselhos e oferecer soluções, porque é parte da natureza deles procurar soluções para as coisas e serem úteis. 

Vão te respeitar quando pedirem desculpas ao falar, sem querer, um palavrão. E sorrir quando você admitir: não tem problema, eu mesma falo o tempo todo.

Vão te ensinar o significado da camaradagem, sem usar palavras.

Vão fazer você rir de coração. 

outubro 02, 2012

Resumo do primeiro dia

Foi bastante bem a questão de controlar o impulso na alimentação. BASTANTE bem, não 100%.
Meu prato de almoço foi uma coisa linda de se ver: matinho de todos os tipos, mais cenoura, pepino, tomate, e sei lá quantas coisas mais... e já pus abacaxi e laranja junto. Foi lindo. Só não aguentei e acrescentei um pouquiiiinho de arroz. Eu amo arroz.
Problema foi a maldita agente enviada do mal vendedora de chocolates caseiros recheados que passou aqui no trampo de tarde. Não resisti a um chocolatchenho! Grrr!
De noite moderei bem com uma sopinha, mas acrescentei uma colherada de aveia. Mas é bom porque satisfaz e só faz bem. Está resolvido meu jantar para essa semana!
O problema foi ter chego em casa com frio e molhada (tomei chuva) e encontrar direto um pacote pela metade de mini cookies com gotas de chocolate. Daqueles pequenos, que joga na boca de uma tacada só, nem morde. Aí é que mora o perigo. Foi mais um desliz no meu dia de desintoxicação, mas enfim... entre mortos e feridos, aqui estamos.
É bom descrever isso tudo, porque assim percebo com clareza como foi o dia. Porque a gente vai se esquecendo, vai somando um erro a outro. Assim, repassando os fatos, parece que tomo consciência deles.

Mas a recompensa se faz ver! Hoje já acordei menos inchada e mais disposta. Você é o que você come, dizem as autoras deste livro, que li há alguns meses. E estão certas.

Eu estou feliz gente. Bem feliz! É incrível como a gente pode ficar atrelada a alguém e sofrer por causa disso sem nem mesmo perceber... eu conversava com meus amigos e no fim, meio sem querer, uns mais diretos do que outros (rsrs) davam o mesmo conselho: larga mão! Vai ser feliz! Tem muitas pessoas interessantes por aí, que te respeitam e te gostam, você não precisa sofrer! E quer saber? Também estavam certas! Mesmo que eu não quisesse ver.

outubro 01, 2012

Back on track

Bom, agora que as coisas estão se ajeitando, está na hora de retomar as rédeas. Da alimentação.

Estes tempos atrás estava num estado de ansiedade por causa de duas questões na minha vida: a primeira, era o emprego. Primeiro o emprego ruim, que me deixava ansiosa e irritada. Depois a saída do emprego e o ficar alguns dias em casa à espera de um outro emprego que estava "prometido". Por dias não consegui me controlar e precisava estar mastigando, o tempo inteiro. Devorei pacotes de bolacha enquanto estava no emprego, e enquanto estive em casa, bom vocês sabem, ter a cozinha tão perto é garantia de estar beliscando toda hora. Pelo menos no meu caso.

Então, a questão do emprego está bem agora. Faz 10 dias que estou trabalhando, contente, tranquila. Uma questão "matada". 

A segunda questão envolvia processos emocionais. Do tipo, estar à espera de que o rapaz em questão decidisse (e perdoem a expressão) se caga ou desocupa a moita. Claro que tinha que ser! Somos mulheres independentes e bem resolvidas, mas chega um espécime dessa raça abençoada e bagunça tudo. Rsrsrsrs. Isso também estava me provocando angústia e ansiedade.

Bom mas enfim. Eu estava indo na igreja nos cultos da madrugada, que foi uma campanha muito bonita de 50 dias que terminou ontem. E então, tensa do jeito que estava e sem aguentar esse estado mais, pedi  a Deus que me ajudasse com uma das questões pelo menos, fosse o trabalho, fosse o coração. Que com uma delas resolvida, as coisas ficariam mais simples. Isso foi numa segunda feira.

Aí então, se resolveu a questão do emprego. Na quarta à tarde.

Na sexta, estava eu indo para o segundo dia no meu emprego novo e fiquei pensando na segunda questão que assolava meus pensamentos (nossa, estou tão inspirada hoje!). E fiquei assim, analisando e pensando, até que de repente a verdade me atingiu: eu já não me importava mais com ele como antes. Como e quando isso aconteceu? Mistééério. Faço nem ideia. Mas aconteceu. Não me abalava mais. Eu era outra vez uma mulher independente, com emprego, com paz no coração, e não precisava da muleta emocional de um homem. 
(Eu ia deixar essa história para outra ocasião. Perceberam que comecei falando de dieta? Mas agora já desenrolei mesmo. É sempre assim, começo num assunto e vou indo).
Aí então, naquela noite, fiquei sabendo que o cara, sim, aquele cara que eu tinha decidido naquela manhã que já não importava ao meu coração, estava começando um namoro.

Deus faz as coisas perfeitas. Absolutamente perfeitas. A resposta que eu pedi chegou, não como eu esperava, talvez não como eu queria, mas chegou do jeito que tinha que ser! Não uma, mas as duas questões, que estavam se arrastando há algum tempo, se resolveram em questão de dois dias. 
A prova final de que não me importava mais com ele mesmo, foi que não fiquei triste quando soube que ele estava namorando. Um pouco chocada, isso sim, de que tivesse resolvido a vida tão rápido (rsrsrs), mas enfim, só um choquezinho que passou logo, e que me libertou do que ainda precisava me libertar, e me abriu os olhos para que eu pudesse apreciar outra pessoa que estava tentando se aproximar de mim (ah, mas esse é assunto para outro post).

E então, agora é vida nova, com paz, com tranquilidade, hoje é um mês novo, perfeito para renovação! Não tem mais motivo para ansiedade e para me alimentar desregradamente. Nesse mês e meio, mais ou menos, em que estive nesse "limbo", voltei a engordar um peso que tinha perdido, bonitinha, uns meses antes, e que me deixava tão orgulhosinha. Agora quero voltar aos bons hábitos.

Vou aproveitar para entrar o mês com uma desintoxicação de três dias, de hoje até quarta. Somente alimentos crus: frutas, verduras e sementes. E muita água. Quinta e sexta acrescentarei cereais e alimentos cozidos, feijão, etc, mas nada de frituras nem nada industrializado. No final de semana, mesmo cuidando a qualidade e quantidade vou me permitir alguma saída com amigos, sei lá, uma pizza, sorvete, sem culpa mas também sem exageros.
A ansiedade acaba com as pessoas, e é um círculo vicioso autodestrutivo. Mas um amigo uma vez, quando me queixei de que não conseguia controlar a vontade de comer doces, me disse algo que me deixou envergonhada de mim mesma: não pode ser assim. Você é a dona do seu cérebro, você que tem o poder de controlar suas vontades, não deixar elas te controlar.
Esse amigo parou de fumar por conta própria, assim, decidiu que não fumava mais e acabou. Faz vários anos já. Então, tenho grande respeito por isso que ele falou.

Então meninas, tenhamos uma semana e um começo de mês abençoados, aproveitemos para revisar as nossas resoluções e prioridades, e que Deus nos guarde e proteja!