agosto 28, 2015

Curtinhas

Porque sexta feira é dia de news.

* O cardápio está dando certo. Ok, semi certo. Eu sou bastante cricri e quando faço uma programação, gosto de seguir ao pé da letra, marido não é tanto, e por aí vamos indo.
* Não é nada fácil entrar nos eixos. Estou aproveitando para melhorar a minha própria alimentação, o que é difícil. Já sou vegetariana e bem consciente da importância de uma boa alimentação. Tenho o discurso na ponta da língua, tento aplicar, mas... chega com chocolate para ver o que acontece. Ou biscoitos. Ou doce de qualquer tipo. Eu me saboto fácil fácil. Eu amo um confort food, e na minha cabeça torta, chocolate=amor. Ay ay ay!
* Também tenho uma imensa facilidade de jogar tudo para o alto. Tomo resoluções, digo "agora vai, vou ser saudável e fitness, vou acordar meia hora mais cedo para correr, voltar e tomar um suco verde, etc e tal. E começo bem! Vou bem na reeducação dos bons costumes, até que chega certo dia que acordo no modo revolution e largo tudo para voltar a comer doce e frituras, biscoitos de montão, dormir tarde, e outros maus costumes. Estou lutando contra isso. Ser mais perseverante e ter resoluções mais firmes.
* Também estou aproveitando para fazer alguns exercícios. Coisa assim, de 10-15 minutos por dia, depois que a Hadie dorme. Só uns abdominais para dar uma fortalecida na região, e algum outro grupo muscular que vai variando dependendo do dia. O que mais pesa para mim é a barriga fofinha mesmo, já que de resto estou magra. Mais magra do que já estive em qualquer momento da fase adulta, aliás.
* Ainda não consegui nem começar a régua de parede, mas vai sair. Logo logo.
* Maridón indo viajar hoje a trabalho, Had pela primeira vez sendo cuidada por outra pessoa não sendo os pais ou a avó (fora a malfadada história dos 15 dias de escolinha em maio). Confesso que estou bastante ansiosa. Confesso que queria ter podido comprar e instalar uma camera de vigilância. Confesso que queria ter ligado para o trabalho e alegado doença para poder ficar com a minha pequena. Confesso que não vejo a hora da sexta feira passar e correr para casa, mas está sendo um desses dias que os ponteiros do relógio têm lesmas cegas amarradas, tamanha a lentidão.
* Perpectiva de um delicioso fim de semana agarradinha com a minha pitoquinha, só nós duas.

E essas são as news da semana. ;)

Estão fazendo falta uns posts mais profundos neste blog, mas não estou conseguindo tempo para sentar e organizar as ideias. Ay ay!

agosto 21, 2015

Melhorias

Não sumi de novo não, mas ando meio ocupada.
Percebi que a alimentação da minha família anda meio bagunçada (chego em casa já na hora do jantar, cansada e querendo brincar com a Had e só ali vou pensar no que fazer, etc, etc), e então estou tentando me organizar, criando cardápio semanal, ter ideias novas de comidinhas saudáveis e planejando com antecedência.
E ainda me caiu nas mãos um trabalho grande de tradução para dar conta. Então... o tempo para o blog vai ficando pequenininho.
Ideias quanto a cardápio, aceito.

Ando querendo também fazer uma destas para a Had:
Este é da dwelling happiness, que disponibiliza o tutorial aqui

Achei umas lindas no Pinterest, e tem umas tábuas dando sopa lá em casa. Se animar, talvez este fim de semana lixe e faça os números, e deixe para comprar e passar verniz semana que vem.

Então, atividades para o fim de semana:
  • Acabar o cardápio da semana e fazer as compras que faltem
  • Fazer e congelar pelo menos 2 pratos para ter durante a semana
  • Fazer (ou pelo menos começar) a régua de parede
  • Brincar muito com a minha pequena, porque durante a semana o tempo com ela é muito pouquinho e morro de saudades
Edit: Tivemos umas 3 semanas de calor primaveril em Curitiba, muita gente reclamando, já eu achando lindo e maravilhoso, tanto que esfriou de novo e mesmo assim me custou voltar a pegar o casaco e andei pegando umas friagens... resultado: acordei hoje com a garganta ruim e agora de tarde já estou sentindo uns sintomas mais pronunciados. Ay ay ay! Dá-lhe bicarbonato e limão para combater a peste.

agosto 14, 2015

Reflexões de hora do almoço

Só um postzinho rápido para registrar uma reflexão que me veio à cabeça enquanto observava as pessoas, como é meu costume.

1- Nos Estados Unidos, as pessoas vão a restaurantes, comem, e depois pedem ao garçom para embrulhar o que sobrou para levar. Não é "para o cachorro", não é vergonhoso, não é problema algum. Pessoas "de dinheiro" saem muitas vezes de restaurantes chiques com os pacotes da "marmita" para comer mais tarde ou no dia seguinte, afinal é comida de ótima qualidade, em ótimo estado e deliciosa. Por que não aproveitar?

2- No Brasil, pessoas vão a bufês, se servem (muito) mais do que conseguem comer, e vão embora deixando metade do prato para trás. Veja bem, comida boa, em ótimas condições, que a pessoa se serviu a mais (não um pouquinho a mais, friso, mas um verdadeiro monte Everest de comida no prato) e não quis mais ou não deu conta de comer e simplesmente vai para o lixo, porque a pessoa não soube medir o seu próprio apetite ou simplesmente pensou arrogantemente que "sou eu quem pago mesmo".

Fico tão triste com essas coisas...

agosto 11, 2015

Mãe de Menina.

Diversas vezes ouvi dizer que meninas são mais apegadas ao pai. Que competem com as mães. Que meninos são mais companheiros das mães. Etc.
Acho que não poderia estar mais errado.

Ser mãe de menina é maravilhoso!
(E não falo por uma questão de laços no cabelo e maquiagens e vaidades).

Minha filha é minha doce companheirinha.
Onde eu estiver, ela quer estar.
O que eu fizer, ela quer fazer também. Ajudar, colaborar, participar.
Ela está sempre por perto, com seu sorriso encantador, dizendo sem palavras: "mamãe, que bom é estar perto de você!"
Se vou para o pátio estender ou recolher roupa, ela vai atrás. Até pouco tempo atrás, a muretinha que separa a cozinha do pátio, que tem uns 15-20 cm de altura, era um obstáculo intransponível. Bebê ficava então do lado de dentro, me chamando. Hoje não: ela já consegue sem dificuldade passar uma perninha por cima da mureta, depois a outra e tcha-rããã! Está no pequeno pátio, pronta para brincar e ajudar a mamãe. A seguir, vem até mim e estica os bracinhos. Dou uma meia ou outra peça pequena de roupa para ela e peço que a leve para dentro. Ela sorri, pega a peça de roupa junto ao corpo e parte com a sua "missão",com um ar de importância. Logo volta e repete a cena, feliz de estar participando das tarefas da mamãe.

Se sento ou agacho no chão para fazer alguma coisa, ela vem e senta ou agacha ao meu lado, imitando ou olhando o que quer que eu estiver fazendo.


Esmaltes. Oh, frasquinhos coloridos que se adaptam tão bem a seus dedinhos miúdos.

A cama da mamãe e do papai é a melhor!

Minha companheirinha (é claro, com o controle na mão)

Se estou cozinhando, ela prefere ficar na cozinha abrindo armários, brincando com potes e tampas de panelas. Algumas vezes tenta aventuras um pouco mais ousadas, como brincar com o armário dos mantimentos. Fico de olho para que não pegue algum pacote que esteja aberto e amarrado com um grampo de roupa, mas acontece (com certa frequência) que me distraio por um segundo e quando vejo, uma enxurrada de feijão ou lentilha invade a cozinha, aos pés de uma garotinha com uma expressão de quem aprontou e um grampo de roupa solto na mão.
Na hora o sentimento é algo entre desespero e vontade de chorar, afinal, fui eu quem deixou brincar com os mantimentos. De novo. Mas no fim das contas, apesar desses acidentes, ela está exercitando a criatividade e isso é infinitamente mais importante do que um pouco de feijão espalhado. Além do mais, enquanto escrevo, estou rindo ao me lembrar dessas situações, então não é tão grave.
(Lembrete: comprar potes plásticos com tampa de rosquear para os mantimentos. ASAP.)

Procurando algo para mexer.

Mas meu momento preferido, ganhando disparado, é quando lemos histórias antes de dormir. Geralmente a essa hora já estou "só o pó", ou como dizem por aí, "a capa da gaita", então aproveito para deitar a cabeça no travesseiro enquanto leio pela milésima vez o "Ursinho Teddy hora de dormir" ou o "Parquinho dos bichos". Aliás, não leio mais: recito de memória.
Ela então vem e deita a cabecinha ao meu lado, dividindo o travesseiro com a mamãe, e fica me mostrando todas as figurinhas do livro, apontando, fazendo os barulhinhos correspondentes. Não há coisa mais deliciosa do que esse companheirismo, esse pacotinho cheiroso do meu ladinho compartilhando o travesseiro, o livro, o momento, a chance.
Sugo com todas as minhas forças esses momentos, aproveitando ao máximo. Minha pitoca cresce, e cresce rápido demais!
 
É claro: ainda tem amamentação prolongada, criação com apego, soninho no colo e cama compartilhada. Mas isso tudo é assunto para outro post. ;)

agosto 09, 2015

Dia dos Pais.

A meu pai,
Meu agradecimento por ser o pai que eu teria escolhido se tivesse podido escolher.
 
A meu marido,
Meu agradecimento por ser o pai que pude escolher para minha filha.
 
Aos pais de todo mundo,
Meu desejo de que possam ser aquele pai que seus filhos necessitam.
 
Um abraço a todos os Pais, em seu dia. Que Deus os abençoe.

Meu pai com a netinha (foto antiguinha, Had super pequena)


Nossa excursão ao Rio

Paizão e filhinha

 

agosto 07, 2015

Mari e a música.

Eu tenho uma frustração na vida: não sei nada de música.

Amo música clássica. Fiz 10 anos de ballet na infância e adolescência, que ajudaram a refinar -entre outras coisas- meu gosto por música e me apresentaram à música clássica.
Minha paixão é especialmente ouvir tocar violino e violoncello. Não sei explicar, mas me emociona.

Ouvir um violino parece que é a alma, o interior de alguém cantando. Em relação ao violoncello, a sensação mais próxima é dizer que parece mel nos meus ouvidos (o que, se levado para o lado literal seria na verdade algo bastante desagradável, imagine mel sendo vertido nos seus ouvidos. Mas vocês entenderam).
Quartetos de cordas, então. Só falta chorar de tão lindo.
 
 

Por exemplo, esta belezinha. [Clique e ouça].
 
Ou esta outra [Ouça aqui]
 
Yo Yo Ma. De fechar os olhos e imaginar o céu.

Gosto muito de piano também, mas fiquei meio "brigada" com este instrumento por uns tempos, após acabar um namoro com um pianista. Mas logicamente passou, como tudo passa nesta vida. :P

Gosto muito de música calma, instrumental, música que acompanhe meus momentos sem se sobrepor. Gosto bastante também de cantos a capella, acho incrível a capacidade da voz humana.

Mas enfim, voltando ao assunto inicial: eu não sei tocar nada de música.
Quando era criança, meus pais compraram um teclado para mim e meus irmãos. Eu passava um bom tempo aprendendo a tocar as músicas pré-programadas do teclado, de ouvido. Ouvia, tentava copiar. Errava, voltava a ouvir, tentava de novo. Era divertido. Finalmente, depois de alguns dias, conseguia tocar aquela música. Sem saber ler uma partitura, sem saber sequer diferenciar um do de um mi, um maior de um menor, um sustenido de um... ah deixa pra lá (até hoje não conheço os nomes, vou parar antes de falar alguma besteira).

Meu sonho é, claro, aprender violino. Mas é um dos instrumentos mais difíceis, e além disso, requer um ouvido natural para música que eu não tenho. Com o tempo, me convenci de que melhor é poder ouvir e apreciar.

Há uns dois anos (não me lembro se já contei aqui), resolvi que estava na hora de me aproximar um pouco mais do mundo da música. O Enos toca violão e gosta de cantar, então pensei em algo com que pudesse acompanhá-lo.
Pesquisei algum instrumento que estivesse ao meu alcance, fosse relativamente "aprendível" para uma leiga como eu, e que fosse portátil, porque acho importante poder levar para qualquer lugar para, por exemplo, animar um piquenique no parque.
 
Foi assim que comprei uma gaita de boca.
 
 
 
Pergunta se, em dois anos, aprendi a tocar?
 
Nope.
 
Estou ainda na lição 3 (de um instrutor no youtube).
 
Vira e mexe me lembro de pegar e treinar um pouco, o que dura alguns (2) minutos antes que a Had suba no meu colo para querer tocar também, porque é divertido e mamãe está fazendo, então eu também quero.
Ou seja, não tem ido muito adiante.
 
Ou seja, continuo não sabendo lhufas de música.
Tá, pelo menos uma lhufinha aprendi, vai. Sei fazer o barulho do trem (o Enos diz que é um pouco patético) e a escala. E estou aprendendo a improvisar.
 
Ai ai... preciso de tempo e dedicação para a arte.
 
Está na minha lista de atividades prioritárias a serem desenvolvidas para o enriquecimento pessoal. Quem sabe, até chegar aos 60 anos, consiga aprender.

agosto 05, 2015

O que aconteceu nesse tempo que não escrevi.



Bom, basicamente, o ateliê não estava dando certo, então fechamos, eu arranjei um emprego como secretária troglodita (ops, poliglota), marido está às voltas com o planejamento de um novo negócio e enquanto isso fica com a Had em casa.
 
Estou de volta ao mercado de trabalho, com o coração dividido entre trabalhar fora (algo que sempre gostei) e a culpa de não estar presente no dia a dia da minha filhota.
 
Culpa, aquela fiel companheira de toda mãe.
 
Tem dias bons, tem dias ruins. Tem dias que me sinto bem, tem dias que choro pensando que meu lugar é em casa com a minha pequena, apesar de o meu emprego e a empresa serem muito bons.
 
É claro que ajuda o fato de que quem está com ela é o meu marido e que ele é ótimo com ela, mas tem horas que nem esse pensamento ajuda. Mãe, culpa, culpa, mãe. Prazer.
 
Tem dias que é fácil, tem dias que é difícil. Tem dias que estou tão cansada que levo a Had para dormir e acabo dormindo junto (tipo essa noite) e acordo com o alarme do dia seguinte, ainda de lente de contato. Ossos do ofício.

agosto 04, 2015

Globe trotter baby.

Bebê Hadie (quase não mais um bebê na verdade, mas para a mãe coruja aqui ela continuará sendo bebê forever and ever) anda fazendo umas coisas muito engraçadas.
Há alguns dias tivemos mais um feito inédito: viajamos solo, eu e ela no fim de semana, até Floripa para o aniversário do priminho.
Me preparei para uma jornada talvez complicada, mas no fim foi bem tranquilo. Na ida bebê escolheu não dormir, esnobando sumariamente o escurinho e o movimento aconchegante do ônibus. Chegamos na casa da minha mãe já perto da meia noite e bebê... bom, bebê quis brincar com a tia que ainda estava acordada esperando por nós, quis comer, quis dar beijos e abraços, quis tudo. Ela estava pronta para 48 horas de diversão nonstop. Foi depois de uma boa dose de carinho e mamazinho que foi se acalmando até dormir (não sem antes ficar provocando a vovó, com quem dividimos a cama grande, e rindo largamente toda vez que ela a olhava).

A identificação com a vovó foi instantânea.


Toda mocinha.

Quatro gerações de mulheres de nossa família.


A tia mostrou, e é claro, ela adorou a bagunça de passer debaixo da mesa.

Porque afinal, bagunça é com ela mesma!

Mamãe, filhos e netos.
Foi muito gostoso poder estar presente na festinha. Eu sou daquelas que amo um aniversário e faço o possível por ir. Principalmente agora, com a Had, já que faço questão de incentivar a proximidade dela com nossas famílias. O plus foi rever a minha avó, que mora em São Paulo e também foi para o aniversário. Ela não conhecia a Had e foi muito bom ter essa oportunidade de que se conhecessem.

Houve até um tempinho para rever as minhas amigas, que passaram na casa da minha mãe para um de nossos deliciosos papos.

E assim foi, nossas 48 horas de diversão nonstop na casa da vó.

Na volta, meu pai nos levou até a rodoviária. Não chegamos a sair do bairro e pequena já estava capotada, na mãozinha gorducha, bem apertadinha, a bonequinha que a tia tinha dado para ela brincar. Dormiu a viagem inteira, só acordando para um mamazinho na metade do caminho.
O Enos nos buscou na rodoviária e logo estávamos em casa, cansadas, satisfeitas, e agradecidas!

agosto 03, 2015

Bloggo, logo existo.

Sim, porque comigo acontece assim. Um belo dia acordo e me lembro de um blog que eu costumava ler (oi, Deby!) e me pergunto: como andará a vida desta pessoa? Então entro para dar uma fuçada. E me lembro de outro blog e mais outro... e aí meu pensamento vai para "poxa, era tão legal blogar, por que eu parei mesmo?" e daí a resolver voltar a escrever é um pulo, logicamente.

Das complicações de ser mulher. Fazer o quê, não é mesmo?

Aí então, entro no meu blog. De primeira, faço uma careta ao ver as cores do layout antigo, e as fotos. Como quem decide que está na hora de pintar a casa, decido que está na hora de renovar a cara do blog.
E tem que ser feito já, para ontem.
Mas como toda reforma, vai levar algum tempinho. Só que tem que começar hoje, agora, já!

Sim, sou a rainha do imediatismo. Infelizmente.

Então, só para dizer que estou de volta e pronta para encher os pacovás de todos vocês, minha ampla (cof cof) plateia de leitores assíduos. E que depois de tão longo silêncio, tenho muito o que falar. Ops, escrever.

Baby, I'm back!

Beijos!